tapumes,
fôrmas de concreto e andaimes por alternativas
reutilizáveis como ferro ou chapas
de madeira resinada.
No Estado de São Paulo, os municípios
de Botucatu, Piracicaba, São Manuel
e Conchas já elaboraram leis em defesa
da floresta. Outros quatro municípios
paulistas – São Carlos, Sorocaba, São
José dos Campos e Campinas – assinaram
o termo de compromisso e estão em fase
de implementação do programa.
Notas (1) O mercado
de mogno – a mais valiosa madeira da Floresta
Amazônica – foi paralisado desde dezembro
de 2001, quando o Ibama proibiu a exploração,
transporte e comércio da espécie
após diversas denúncias do
Greenpeace. Ações de fiscalização
realizadas nas áreas de extração
e nas empresas exportadoras constataram
a exploração ilegal em terras
indígenas e áreas públicas,
fraude e desrespeito à legislação
florestal. Em 2003, o governo federal criou
uma legislação específica
para a exploração de mogno
na Amazônia, mas até hoje não
existem empresas capazes de realizar o manejo
sustentável da espécie.
(2) Atualmente, os melhores
padrões e critérios de manejo
florestal são os estabelecidos pelo
FSC (Forest Stewardship Council, ou Conselho
de Manejo Florestal). O FSC é o único
sistema de certificação independente
que adota padrões ambientais internacionalmente
aceitos, incorpora de maneira equilibrada
os interesses de grupos sociais, ambientais
e econômicos e tem um selo amplamente
reconhecido no mundo todo. O sistema FSC
assegura a integridade da cadeia de custódia
da madeira desde o corte da árvore
até o produto final chegar às
mãos dos consumidores. O FSC oferece
a melhor garantia disponível de que
a atividade madeireira ocorre de maneira
legal e não acarreta a destruição
das florestas primárias como a Amazônia.
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