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CONPESCA APROVA COTAS E
PROÍBE PESCA NO RIO NIOAQUE
Panorama
Ambiental
Campo Grande (MS) – Brasil
Junho de 2005
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Aconteceu nesta manhã,
no auditório da Sema (Secretaria de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos) a reunião
dos membros do Conselho Estadual de Pesca (Conpesca)
onde foram discutidos e deliberados assuntos pertinentes
à atividade, entre os quais a fixação
de cotas para pescadores amadores e profissionais
e do período de defeso 2005/2006.
O período de defeso dos peixes permanece
o mesmo: estende-se de 3 de novembro a 28 de fevereiro,
sendo que no último mês será
liberada a pesca esportiva (pesque e solte). Os
conselheiros também aprovaram a proposta
de aumentar o tamanho mínimo para captura
de duas espécies: dourado, passando de 60
para 65 centímetros e pintado, de 80 para
85 centímetros, para equiparar com a legislação
de Mato Grosso. Outro tema aprovado na reunião
foi a proibição de pesca em toda extensão
do rio Nioaque, proposta feita por produtores rurais
da região, segundo o superintendente de Pesca
do Estado, Thomaz Lipparelli, tendo em vista a escassez
cada vez mais acentuada de recursos pesqueiros.
Outro assunto polêmico debatido nessa reunião
do Conpesca foi a redução da cota
de pescado para pescadores amadores, que neste ano
permanece de 10 quilos mais um exemplar por pessoa,
no entanto a partir do ano que vem será restringido
a apenas um exemplar. Também foi estabelecido
da cota de 100 quilos semanais para pescadores profissionais,
como já ocorre no Mato Grosso. “Esse é
um esforço para equipararmos a legislação
de pesca. O mesmo está acontecendo em Mato
Grosso e vamos tentar convencer as autoridades paraguaias
a nos seguir, para que o controle seja mais eficaz”,
frisou Lipparelli.
Durante a reunião foram submetidos ao Conpesca
os itens acordados na última reunião
do GTT (Grupo Técnico Tripartite) ocorrida
em Cuiabá no início do mês,
visando harmonizar as leis sobre pesca de Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e governo federal. Em junho haverá
uma reunião com autoridades do Paraguai,
na tentativa de estender as normas idênticas
ao país vizinho para facilitar a fiscalização
e garantir a preservação dos recursos
pesqueiros.
Os conselheiros apreciaram uma proposta apresentada
pela organização Ecologia em Ação
(Ecoa), que sugere um “Pacto para a gestão
sustentável e participativa dos recursos
pesqueiros no Estado de Mato Grosso do Sul”; conheceram
o teor do documento “Posição da Embrapa
Pantanal em relação à manutenção
da pesca profissional – artesanal no Pantanal e
na bacia do Alto Paraguai” e souberam como funcionará
o Centro de Monitoramento dos Recursos Pesqueiros,
lançado na semana passada pelo secretário
José Elias Moreira, em convênio com
a Fundação de Meio Ambiente de Mato
Grosso e universidades Federal e Estadual de Mato
Grosso do Sul.
Fonte: Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Mato
Grosso do Sul (www.sema.ms.gov.br)
Assessoria de imprensa