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CONTRA O DESMATAMENTO DA
AMAZÔNIA, MARINA SILVA SUGERE “AGENDA
POSITIVA DO DESENVOLVIMENTO”
Panorama
Ambiental
Rio de Janeiro (RJ) – Brasil
Junho de 2005
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Durante a abertura
do 1º Congresso Ibero-Americano sobre Desenvolvimento
Sustentável, a ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, destacou a necessidade de "não
só lidar com agenda de comando e controle,
mas com a agenda positiva do desenvolvimento"
para combater o desmatamento da Amazônia.
O evento ocorreu hoje, no Rio.
Ela citou o manejo florestal, conjunto de técnicas
para a colheita de parte das árvores grandes
que fazem com que as menores sejam protegidas –
ação que pode reduzir o desmatamento
da Amazônia provocado pelo cultivo de soja.
"Pode-se substituir a destruição
da floresta para a agricultura por manejo florestal,
e mantendo a floresta em pé. O Brasil tem
160 mil quilômetros quadrados de área
convertida, abandonada e semi-abandonada. A Embrapa
tem tecnologia para utilizar, de forma intensiva,
essas áreas e aumentar a produção
de grãos, e sem derrubar mais um pé
de árvore", disse.
Marina afirmou ainda ser mal-interpretada por alguns
jornalistas. Segundo a ministra, eles consideraram
que ela tivesse transferido a responsabilidade do
desmatamento da Amazônia para a sociedade
– no mês passado o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais informou o crescimento de 6% do desmatamento
da Amazônia em um ano, território que
quase corresponde ao tamanho do estado do Alagoas.
"Eu quis dizer é que, quando os consumidores
começarem a exigir daqueles que ainda não
estão plasmados nessa preocupação
de sustentabilidade, o Brasil passará a dar
uma grande contribuição para preservar
o meio ambiente", explicou.
Fonte: Agência Brasil – Radiobras
(www.radiobras.gov.br)
Aline Beckstein