cerca de 50 espécies
nativas como o pau-brasil, calvário,
palmito jussara e outras, que compõem
o arboreto.Para o pesquisador científico
do Instituto Florestal, Guenji Yamazoe,
o festival tem um propósito maior
do que apenas mostrar a beleza das cerejeiras.
“A nossa proposta é também
educacional mostrando a nossa relação
com o meio ambiente”, explicou.
Segundo Yamazoe, a florada das cerejeiras,
que representa a chegada da primavera, é
muito apreciada no Japão, fazendo
as famílias programarem passeios
por ruas, praças e parques, fazendo
piqueniques à sombra dessas árvores.
Esse costume é
conhecido como “hanami”, que significa contemplar
as flores.
A cerejeira cultivada
no Horto Florestal é da espécie
“Himalaia” que, no Brasil, devido ao clima,
floresce no inverno, alcançando o
auge por dois ou três dias, no período
em que acontece o festival. Depois, as flores
começam a cair. O cultivo das cerejeiras
é ornamental, pois seus frutos não
são comestíveis e a madeira
não se presta para a fabricação
de móveis ou para construção.
São árvores que crescem rápido,
como o pau-brasil e muitas outras espécies.
Yamazoe afirma que: "Esta
é mais uma oportunidade para desmistificar
a idéia de que para replantar árvores
e recompor um bosque são necessários
200 anos. Na realidade, em cinco anos, espécies
como essas podem atingir até 15 metros
de altura".