|
ATENTADO À BOMBA
CONTRA O BARCO DO GREENPEACE COMPLETA 20
ANOS
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Julho de 2005
|
|
08-07-2005
- Ícone da luta contra os testes nucleares
nos oceanos, o novo Rainbow Warrior permanece combatendo
a aventura nuclear, que, no Brasil, ainda é
uma ameaça.
No dia 10 de julho
de 1985, agentes do serviço secreto francês
explodiram e afundaram o navio do Greenpeace “Rainbow
Warrior”, ícone da resistência aos
testes nucleares nos oceanos. O afundamento aconteceu
quando o barco estava atracado no porto de Auckland,
na Nova Zelândia, e se preparava para liderar
uma frota que se dirigiria ao Atol de Mururoa para
realizar manifestações pacíficas
contra os testes. O fotógrafo português
Fernando Pereira, de 35 anos, morreu na explosão.
Graves acidentes
radioativos ocorreram passados esses 20 anos do
afundamento do Rainbow Warrior, como o de Chernobyl
em 1985 e o vazamento do Césio 137 em Goiânia,
em 1987. Infelizmente, a aventura nuclear continua
ameaçando o Brasil. Ainda está em
discussão no governo a construção
da usina nuclear Angra 3, a implementação
de pequenos reatores nucleares na região
Nordeste do Brasil e a fabricação
do submarino nuclear. O Ministério de Minas
e Energia e o Ministério do Meio Ambiente
já manifestaram seus posicionamentos contrários
à usina de Angra 3.
“A energia nuclear
é cara, perigosa, suja e um retrocesso para
o desenvolvimento sustentável num país
com potencial eólico e solar como o nosso”,
afirmou Guilherme Leonardi, coordenador da campanha
Antinuclear do Greenpeace Brasil. “O caminho deve
ser o de fomentar as energias renováveis
e garantir o fim da aventura nuclear brasileira”,
acrescentou Leonardi.
O Rainbow Warrior
permanece para milhões de pessoas no Brasil
e no mundo como um símbolo de esperança,
paz e ação na luta por um planeta
socialmente justo e ambientalmente saudável.
Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa