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WWF-BRASIL CELEBRA LEI
DE GESTÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2005
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WWF-Brasil celebra
lei de gestão de florestas públicas,
pede mais recursos para Cenaflor e a pronta divulgação
das terras disponíveis para exploração
sustentável
07/07/2005 - A aprovação
ontem (6/7) pelo plenário da Câmara
Federal do projeto de lei 4776 do executivo, que
estabelece a gestão de florestas públicas
para a produção sustentável,
cria o Serviço Florestal Brasileiro - SBF
e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal
- FNDF é comemorada pelo WWF-Brasil como
um passo importante para o combate ao desmatamento
ilegal e o incentivo à modernização
do setor florestal brasileiro. "É preciso,
agora, que o Ministério do Meio Ambiente
divulgue quais as áreas públicas disponíveis,
pois só 20% delas poderão ser licitadas
nos primeiros 10 anos para a exploração
privada e sustentável, e os empresários
precisam se preparar para isso", diz Denise
Hamú, secretária geral (CEO) do WWF-Brasil
. Ela lembra ainda que aumentará a demanda
de fiscalização pelo IBAMA e que é
preciso que o governo invista mais recursos em suas
ações de fomento ao setor florestal,
aumentando os recursos destinados ao Centro Nacional
de Apoio ao Manejo Florestal - Cenaflor, um centro
especializado do Ibama.
"É fundamental que o Cenaflor possa
cumprir com sua missão de treinar os engenheiros
florestais para elaborarem os planos de manejo das
florestas a serem exploradas e capacitar os funcionários
do Ibama para que façam análises criteriosas
dos planos de manejo", diz Mauro Armelin, coordenador
de políticas florestais do WWF-Brasil. O
projeto de lei prevê recursos somente para
o FNDF, que receberá 70% dos recursos arrecadados,
e os 30% restantes irão para o Ibama para
as ações de fiscalização.
O dado positivo é que a sociedade civil estará
representada no FNDF para decidir, juntamente com
os representantes do governo, sobre o uso dos recursos
desse órgão de fomento.
Pelo projeto de lei aprovado, caberá ao SBF
o estabelecimento de um plano anual de outorga decidido
no seu Conselho Consultivo, o Conaflor e só
poderão ser usadas terras com floresta natural.
As concessões serão feitas por um
prazo a ser definido conforme o ciclo de colheita
e serão renováveis até o máximo
de 60 anos, sendo submetidas a auditoria independente.
Será também exigido o EIA Rima para
essas áreas.
O projeto de lei deve ainda ser aprovado no Senado
e a nova lei regulamentada. Se tudo correr dentro
do previsto, os primeiros contratos de concessão
poderão ser assinados no segundo semestre
de 2006.
Fonte: WWF - Brasil (www.wwf.org.br)
Assessoria de imprensa