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DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA
FOI DEBATIDO NA CMA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2005
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20/07/2005 - Entre
as reuniões e audiências públicas
realizadas no primeiro semestre deste ano pela Comissão
de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização
e Controle (CMA), destacou-se o debate promovido
em 16 de julho - com a participação
da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva - sobre
as conseqüências do desmatamento na Amazônia.
A audiência pública foi realizada para
avaliar e debater as conseqüências dos
novos índices de desmatamento na Amazônia
divulgados pelo governo federal. Marina Silva disse
na ocasião que o problema do desmatamento
não pode ser enfrentado somente por seu ministério,
mas pela sociedade como um todo.
Os índices do governo, divulgados no dia
18 de maio, informaram que, entre 1º de agosto
de 2003 e 1º de agosto de 2004, a floresta
perdeu 26.130 quilômetros quadrados. A audiência
pública foi promovida conjuntamente com a
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária
(CRA).
TCU Em março, a CMA aprovou uma proposta
determinando que o Tribunal de Contas da União
(TCU) enviasse documentos periodicamente à
comissão com informações sobre
suas atividades. Com isso, o tribunal deverá
enviar um resumo das deliberações
finais tomadas a cada mês. No encerramento
de cada trimestre, o tribunal deverá também
enviar à CMA listagens de todas as pessoas
inabilitadas para exercer cargo em comissão
ou função de confiança na administração
federal.
Os direitos do consumidor, incluídos entre
os temas que são tratados pela comissão,
foram debatidos em audiência pública
realizada em março. Durante o evento, o diretor
do Departamento de Proteção e Defesa
do Consumidor do Ministério da Justiça,
Ricardo Morishita, afirmou que o acesso à
informação é o principal aliado
na defesa dos direitos dos consumidores. Também
participaram da audiência o coordenador executivo
do Instituto de Defesa do Consumidor, Sezifredo
Paz, e a assessora jurídica do Procon do
Distrito Federal, Alessandra de Almeida Camargo.
Já na audiência pública conjunta
da CMA com a Comissão de Agricultura e Reforma
Agrária (CRA) realizada para discutir a criação
de sete unidades de conservação ambiental
nos estados do Paraná e Santa Catarina, o
senador Osmar Dias (PDT-PR) criticou a forma com
que o governo federal vem conduzindo todo o processo
e defendeu a realização de audiências
públicas antes da criação das
áreas.
Enquanto representantes do governo fizeram plena
defesa da tese de preservação das
chamadas florestas de araucárias - ecossistema
que abriga grande variedade de espécies,
com a predominância da árvore popularmente
conhecida como pinheiro brasileiro -, os produtores
criticaram duramente o Ministério do Meio
Ambiente, cujos dirigentes, segundo representantes
de federações patronais, erram por
não ouvir os interessados.
A CMA realizou ainda audiências públicas
para debater a importação de pneus
usados e as exigências de contrapartida ambiental
para a colocação de pneus no mercado
interno, importados ou de fabricação
nacional. Preside a CMA o senador Leomar Quintanilha
(PMDB-TO), tendo como vice-presidente o senador
Jonas Pinheiro (PFL-MT). São ligadas à
CMA a Subcomissão das Agências Reguladoras
e a Subcomissão "Operação
Pororoca", que apurou desvio de recursos públicos
no Amapá.
Fonte:Agência Senado (www.senado.gov.br)
Assessoria de imprensa