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BAIXADA MARANHENSE TERÁ
METODOLOGIA DO PROAMBIENTE
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2005
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22/07/2005 - Representantes
do Programa de Desenvolvimento Socioambiental da
Produção Familiar Rural (Proambiente),
do Ministério do Meio Ambiente, participam
esta semana, no Maranhão, de reunião
técnica com a equipe do pólo da Baixada
Maranhense. O objetivo é elaborar proposta
para adaptar a metodologia dos planos de utilização
das unidades de produção em áreas
de uso coletivo do pólo do programa, que
está em fase de implantação.
O Proambiente visa à construção
de alternativas de produção que conservem
o meio ambiente e melhorem as condições
de renda e a qualidade de vida das famílias
rurais.
Durante as atividades, a equipe técnica visitará
as áreas de uso coletivo em agricultura familiar
nos municípios de Viana e Penalva. A base
de produção da região é
caracterizada por pequenos agricultores e agroextrativismo,
principalmente pela cultura do babaçu, atividade
desempenhada por mulheres, conhecidas como quebradeiras
de coco babaçu. Participam da reunião,
técnicos do Instituto de Pesquisa Ambiental
da Amazônia (Ipam), Grupo de Pesquisa em Sistemas
Agroflorestais do Acre (Pesacre), do Planeja/Coospate
e do Grupo de Trabalho Amazônico do Maranhão.
O Proambiente conta com 10 pólos de agricultores
em implantação na Amazônia Legal
e está em processo de definição
de um pólo indígena e outro de pescadores
na Ilha de Marajó, no Pará. Os participantes
do programa desenvolvem atividades nas área
de agricultura familiar, extrativismo, agropecuária,
plantio de milho, feijão, arroz, pecuária
de corte, de leite, extrativismo vegetal e animal,
pesqueiro, entre outros. Também está
em fase de implantação o sistema agroflorestal
para compatibilizar a prática da agricultura
com espécies da floresta.
O Proambiente é uma iniciativa inovadora,
idealizada pela sociedade civil e transformada em
política pública a partir 2003. Executado
pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável
do MMA, o programa incentiva o uso sustentável
dos recursos naturais, priorizando o emprego de
sistemas produtivos que reduzam os impactos ambientais,
como a eliminação de queimadas e o
uso intensivo de agrotóxicos nos cultivos
e a adoção de sistemas agroflorestais
em áreas já desmatadas.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom (Gerusa Barbosa)