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ENGAJAMENTO DA SOCIEDADE
É FUNDAMENTAL PARA IMPLANTAÇÃO
DO PLANO BR-163 SUSTENTÁVEL, DIZ
PESQUISADOR
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2005
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Sem o engajamento
e a parceria da sociedade civil organizada não
é possível implantar as ações
previstas de zoneamento ecológico e econômico
na área de influência a BR-163. Quem
afirma é o pesquisador da Embrapa Amazônia
Oriental, de Belém, e coordenador do projeto
de zoneamento ecológico e econômico
da BR-163, Adriano Venturelli.
O zoneamento é
um instrumento da política nacional do meio
ambiente que levanta informação do
meio físico e dados sócio-econômicos
de uma determinada região e, a partir da
análise integrada dos dados, identifica regiões
propícias a determinado tipo de atividade
produtiva. A atividade está sendo discutida
em oficinas que acontecem hoje (8) e amanhã
(9), em Altamira (PA) e nos dias 11 e 12 em Santarém
(PA). As reuniões fazem parte do Plano BR-163
Sustentável. A proposta é debater
com os gestores públicos da Amazônia
e a sociedade civil local a pavimentação
da BR, mas com o mínimo impacto possível.
A estrada atravessa a Amazônia brasileira
de norte a sul, ligando Cuiabá, capital do
Mato Grosso, à cidade portuária de
Santarém, no Pará.
"Trabalhamos
com informações técnicas de
recursos naturais e vamos ter o indicativo de uso
para determinada região em função
desses elementos. Só que, quando chegamos
na região, vimos que determinada região
que tem indicativo de fazer algum tipo de sistema
de produção não é viável
por que há ocupação pela população
local, ou a população local acha que
aquela região não é propícia.
Então eles é que realmente definem
quais são as atividades que devem ser desenvolvidas
nos locais que nós indicamos", afirma
Adriano Venturelli.
O coordenador de
meio ambiente da Agência de Desenvolvimento
da Amazônia (ADA), Denivaldo Pinheiro, destaca
que além da participação da
sociedade o empenho dos governos locais também
é fundamental para o processo. "A ajuda
do governo do estado e do governo municipal para
execução desse projeto é muito
importante, é preciso haver essa interação",
diz.
A primeira fase dos
trabalhos de zoneamento abrange 19 municípios
no Pará e depois se estende para o Mato Grosso.
As reuniões são coordenadas pela Agência
Nacional de Desenvolvimento da Amazônia, instituição
vinculada ao Ministério da Integração
Nacional em parceria com a Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Fonte: Radiobras – Agência
Brasil (www.radiobras.gov.br)
Yara Aquino