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TURISMO PODE CONTRIBUIR
COM REDUÇÃO DA POBREZA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2005
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O turismo é
uma atividade econômica que, com as oportunidades
de trabalho que oferece e o mercado de bens e serviços
que regula, pode contribuir para a redução
da pobreza no Brasil, segundo especialistas que
participaram da segunda videoconferência sobre
o projeto Aperfeiçoamento dos Programas Regionais
de Desenvolvimento do Turismo, visando ao Alívio
da Pobreza. A videoconferência, um projeto
do Ministério do Turismo em parceria com
o Banco Mundial, aconteceu nesta quarta-feira (10/8),
na sede do Banco Mundial, em Brasília.
Em junho passado,
o MTur realizou o primeiro debate em videoconferência
sobre a Conceituação do Turismo Sustentável
para o Alívio da Pobreza. A proposta de redução
da pobreza por meio do turismo tem sido tema das
discussões de entidades internacionais e
nacionais que estudam a atividade turística
e seu impacto econômico e social.
“O objetivo é
promover a integração com as universidades
e com a sociedade civil do País e receber
as contribuições dos profissionais
especializados para a formulação do
conceito Turismo Sustentável e Alívio
à Pobreza”, afirmou a secretária de
Programas de Desenvolvimento do Turismo, Maria Luisa
Leal. No debate desta quarta-feira, participaram
universidades e organizações não-governamentais
dos estados da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Palestras - “Turismo
Sustentável e o Alívio da Pobreza
no Brasil” foi o tema da palestra feita pelo representante
da Fundação Getúlio Vargas,
Marcelo Néri, com participação
de Antonio Rocha Magalhães, do Banco Mundial,
Maria de Lourdes Mollo, da Universidade de Brasília,
e do economista Roberto Macedo.
“O combate à
pobreza tem de ser incentivado, mas acredito que
as pessoas devem escolher o programa social para
emancipar-se da pobreza”, sugere Marcelo. O especialista
define o turismo como um mercado sobre um bem público,
formado por natureza e cultura. Por isso, o turismo
sustentável deve ser trabalhado com dois
tipos de capital: o natural e o cultural. Infra-estrutura
pública - como saneamento e transporte -
faz parte do capital físico. Já o
capital humano tem base na educação,
seja ela por meio das universidades ou da capacitação.
Marcelo Néri
também incentivou ações de
apoio aos pequenos negócios, por meio de
assessoria mercadológica, capacitação
profissional, cooperativismo, formalização,
infra-estrutura pública, educação
formal e crédito.
Outra mesa-redonda,
formada pelo representante do Banco Mundial, Eduardo
Figueroa, o espanhol Francisco Gabarra, e Marcelo
Burztyn, da Universidade de Brasília, discutiu
turismo sustentável, com apresentação
do ambientalista Eduardo Martins. Experiências
internacionais no assunto e a gestão do turismo
sustentável e o alívio à pobreza
no Brasil também foram debatidos na videoconferência.
Fonte: Ministério do Turismo
(www.turismo.gov.br)
Assessoria de imprensa (Teresa Mello)