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INSTITUTO É ESCOLHIDO
PARA COORDENAR A REDE AMAZÔNICA DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2005
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16/09/2005 - O Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa),
unidade de pesquisa do Ministério da Ciência
e Tecnologia, foi escolhido, por unanimidade, para
coordenar a Rede Amazônica de Educação
Ambiental. Trata-se de uma rede virtual que une
diversas instituições e profissionais
que trabalham com educação ambiental
da região Norte do País.
A eleição aconteceu durante a Primeira
Reunião das Comissões Interinstitucionais
Estaduais de Educação Ambiental (Cieas),
que é formada por representantes da Universidade
Federal do Amazonas (Ufam), Embrapa, Fucapi, Ulbra
e Nilton Lins, entre outras, e coordenada pela Secretaria
de Desenvolvimento Sustentável e pela Secretaria
de Estado da Educação. O evento também
contou com a presença de representantes do
Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério
da Educação e Cultura (MEC). O encontro
aconteceu paralelamente ao 1º Encontro Panamazônico
de Educação Ambiental, realizado em
Belém (PA), no período de 24 a 27
de agosto.
Para a decisão,
foram considerados as experiências e os trabalhos
desenvolvidos pelo Laboratório de Pesquisas
em Psicologia e Educação Ambiental
(Lapsea) do Inpa. A rede está contemplada
no Programa Nacional de Educação Ambiental
(Pronea), coordenado pelo MMA e MEC, que prevê
angariar recursos em instituições
de fomento para aplicação em educação
ambiental nas escolas, comunidades e para a produção
de material didático sobre a temática.
Segundo a representante do Cieas e tecnologista
do Inpa, Genoveva Chagas de Azevedo, as funções
do coordenador da Rede Amazônica de Educação
Ambiental são as mais diversas, como, por
exemplo, planejar, avaliar e orientar as ações
políticas de educação ambiental
da região Amazônica.
Ela disse que até
o final do ano serão realizadas duas reuniões
para a formulação do plano de ação
para 2006. A primeira vai acontecer no dia 26 de
setembro, com o representante do Instituto Brasileiro
de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), Reinaldo Zuarte. Genoveva explicou que
o próximo passo é ampliar as discussões
com representantes de outras instituições.
“A rede é política, porque é
um movimento de pessoas, apesar de diversas instituições
participarem. É um espaço democrático
de comunicação. Não tem dono,
todos são livres para acessar os dados, onde
pode se promover um debate virtual para troca de
experiências”, destacou.
Segundo ela, todos
terão conhecimento sobre o que vem sendo
realizado na região: projetos, pesquisas,
publicações etc, e também receberão
informações sobre o que está
acontecendo em outras regiões. Conforme explicou,
antes da criação da rede, a educação
ambiental já vinha sendo discutida no Fórum
Permanente de Educação Ambiental (Fopea),
pela Comissão Organizadora Estadual (COE),
que trabalha com escolas estaduais de ensino médio
e fundamental e pela Conferência Nacional
pelo Meio Ambiente, organizada pelo Ibama, que prevê
movimentos de conscientização ambiental
para dezembro.
Fonte: Ministério da Ciência
e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa do INPE