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PRESIDENTE DO IBAMA ACOMPANHA
COMBATE A INCÊNDIO NO ACRE
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2005
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(23/09/05) - O presidente
do Ibama, Marcus Barros, viajou ontem para o estado,
onde acompanha e discute as medidas tomadas para
resolver o problema.
O gerente executivo
do Ibama no estado, Anselmo Forneck, o coordenador
do Programa de Prevenção e Controle
de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia
Legal (Proarco) Ary Nogueira e o assessor especial
da Diretoria de Proteção Ambiental
(Dipro) Kleber Alves, também participam da
reunião que discutirá as medidas de
controle do fogo em diversas regiões do Acre.
A Coordenação
do Sistema Nacional de Prevenção e
Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo)
deverá enviar ao Acre equipe de elite do
Ibama que atua há 15 anos no combate a incêndios
florestais. O envio e as estratégias de combate
serão decididos após o laudo que a
Defesa Civil está preparando.
A situação na região é
alarmante e o governador do estado, Jorge Vianna,
já decretou estado de emergência. Há
quase uma semana a Reserva Extrativista (Resex)
Chico Mendes está sendo devastada pelo incêndio
que começa a se alastrar no projeto de assentamento
da Resex São Luís do Remanso, no Alto
Acre. A fumaça e os gases presentes no ar
acreano têm causado riscos à saúde
da população local, além de
prejuízos econômicos, patrimoniais
e ambientais.
Para o coordenador nacional do PrevFogo, Heloiso
Figueiredo, o incêndio pode ter sido provocado
nos assentamentos rurais onde se utiliza o fogo
como alternativa para o manejo agrícola do
solo e para a limpeza do terreno. “Há displicência.
A população rural, acostumada a queimar
pequenas áreas para utilização
do solo não tem técnica e acaba causando
grandes incêndios florestais”, enfatiza Figueiredo
ao dizer que a falta de conhecimento sobre os artifícios
utilizados na queima controlada, aliada à
velocidade dos ventos, ao clima seco e às
altas temperaturas, resulta em incêndios de
grandes proporções.
O coordenador acredita ainda que o fogo só
será totalmente combatido caso chova no estado
nos próximos dias. Ele destaca a dificuldade
de se combater um incêndio como o existente
no Acre. “O terreno da região é de
difícil acesso e o fogo se alastra rapidamente.
Se não chover, teremos áreas grandes
com pequenos focos controlados, o que não
elimina o fogo completamente”, conta.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom (Fernanda Muylaert)