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SEMINÁRIO DEBATE
ALTERNATIVAS ECONÔMICAS PARA POVOS
INDÍGENAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2005
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27/09/2005 - Técnicos
do Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas
(PDPI) do Ministério do Meio Ambiente, indígenas
e representantes de outros programas governamentais
estarão, até quarta-feira (28), discutindo
cenários, tendências, dificuldades,
oportunidades e desafios de projetos indígenas
voltados para atividades econômicas sustentáveis,
sobretudo àqueles voltados à comercialização.
O seminário Temático Atividades Econômicas
Sustentáveis - Os desafios da comercialização
de produtos indígenas, organizado pelo PDPI,
componente do Subprograma Projetos Demonstrativos
(PDA), no Amazon Eventos, em Rio Branco (AC) está
discutindo propostas de melhoria das perspectivas
de sustentabilidade econômica, social e cultural
dos povos indígenas da Amazônia.
Além da equipe do PDPI, estão presentes
ao evento membros de organizações
indígenas e outros representantes da coordenadoria
das Organizações Indígenas
da Amazônia Brasileira (Coiab), organizações
indigenistas (CPI) e governamentais (Sepi, Seater,
Sebrae etc.) do Acre, do MMA e Funai, entre outros,
participarão do seminário.
Na tarde do dia 28, começa a reunião
da Comissão-Executiva do PDPI, quando serão
analisados novos projetos. A Comissão é
composta por quatro membros do governo (MMA, Ibama,
Funai e Banco do Brasil) e quatro lideranças
indígenas dos nove estados da Amazônia
Legal, indicados pela Coiab.
Serão analisados cinco projetos: um do Acre,
um Maranhão, um de Roraima e dois do Amazonas.
Todos eles já receberam pareceres favoráveis
dos pareceristas e agora caberá à
Comissão Executiva realizar o julgamento
final. A divulgação dos resultados
será feita na sexta-feira (30).
Sustentabilidade
e comércio - A preocupação
com a sustentabilidade econômica dos povos
indígenas é resultado das demandas
já apoiadas pelo Componente Subprojetos do
PDPI. As atividades econômicas sustentáveis
representam a maior demanda dos povos indígenas.
Dos 261 projetos recebidos pelo PDPI, 173 estão
nesta área temática. Destes, 106 são
exclusivamente voltados para atividades econômicas
e 67 mistos (47 economia e cultura, 12 economia
e proteção territorial e 8 economia,
proteção territorial e cultura).
Entre as atividades mais freqüentes dos projetos
com ênfase em economia são criação
de animais (inclusive silvestres) e agricultura
ou sistemas agroflorestais para recuperar ou consolidar
a economia de subsistência, sobretudo a segurança
alimentar; diagnósticos, capacitações
e experimentos tecnológicos para identificar
ou ampliar o potencial dos recursos locais para
extração, produção e
eventualmente comercialização; e comercialização
de artesanato e de produtos extrativistas ou agrícolas.
São vários os desafios enfrentados
pelos povos indígenas na gestão de
projetos econômicos, entre eles os voltados
para comercialização. É preciso
assimilar novos conhecimentos (por exemplo, sobre
tecnologias e mercados), assim como novas habilidades
(por exemplo, de execução de tarefas
técnicas, organização e negociação).
É também necessário incorporar
novos princípios, como por exemplo a noção
de poupança e planejamento financeiro, ou
seja, a necessidade de guardar parte da renda para
manutenção e investimentos futuros.
Fonte: Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom (Ida Pietricovsky de Oliveira)