20/10/2005 - Oito empresas
do setor de petróleo assinaram, nesta
semana, com o Observatório Nacional
(ON), um protocolo de intenções
para utilização do Bampetro,
um banco de dados ambientais que reúne
o maior acervo de informações
sobre as bacias sedimentares terrestres e
marinhas brasileiras.
O Bampetro é um projeto
financiado com recursos da Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep/MCT), e envolve
pesquisadores de diversas instituições
de ensino e pesquisa sob a coordenação
do Observatório Nacional, unidade vinculada
ao Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT).
Com recursos de R$ 2 milhões,
o banco de dados começou a ser formado
em 2001 para desenvolver pesquisa multidisciplinar
aplicada ao meio ambiente e, também,
como uma ferramenta para a elaboração
de diagnósticos, estudos e relatórios
de impacto ambiental e monitoramento das atividades
de produção e exploração
de petróleo.
As informações
do banco de dados cobrem as áreas da
oceanografia biológica, oceanografia
física, oceanografia química,
oceanografia geológica, geofísica,
meteorologia e socioeconomia.
Para garantir a sustentabilidade
do projeto foi lançado um modelo de
consórcio, ou seja, para utilizar o
banco de dados, as empresas assinam planos
cujos valores vão de R$ 28,8 mil a
R$ 72 mil, de acordo com o volume de informações
que necessitam.
As primeiras empresas que
assinaram o protocolo de intenções
do consórcio lançado esta semana
foram as seguintes: Chevron, Devon, CGG do
Brasil, HRT High Resolution, Maersk Oil, PGS,
Veritas e El Paso. Segundo Gilda Esteves,
gerente do projeto, está em fase de
negociação com a Petrobras -
E&P-CORP/SMS um contrato que prevê
a integração do banco de dados
Bampetro com o sistema de informações
ambientais desta estatal.