25/10/2005 – O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse hoje
(25) que é preciso buscar fontes alternativas
de energia principalmente em locais distantes,
como a Amazônia. Em entrevista coletiva
concedida às emissores de rádio
da Radiobrás (Rádio Nacional
AM de Brasília, Nacional AM do Rio
de Janeiro e Nacional da Amazônia OC),
o ministro falou do Programa de Incentivo
às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(Proinfa).
"Nesse programa estamos
dando uma ênfase às fontes eólicas,
essa energia que é gerada a partir
da força dos ventos, às pequenas
centrais hidrelétricas e à energia
a partir da biomassa, que pode ser resíduos
de madeira, bagaço de cana, etc".
O ministro explicou que o objetivo do programa
é diversificar a matriz energética
brasileira, para que o país não
dependa exclusivamente das hidrelétricas
e também possa desenvolver as chamadas
fontes limpas de energia.
Em reposta à pergunta
da Rádio Verdes Mares, de Fortaleza,
sobre o aproveitamento dos ventos e do sol
do estado, o ministro respondeu que a energia
eólica não é utilizada
com maior intensidade porque tem um custo
elevado. Apesar disso, ele ressaltou que essa
é uma energia importante como fonte
complementar, assim como a luz solar.
De acordo com o Ministério
de Minas e Energia (MME), o Proinfa promoverá
a implantação de 3.300 MW de
capacidade em instalações de
energias alternativas cujo início de
funcionamento está previsto para até
30 de dezembro de 2006. O governo garante
que a Eletrobrás assegurará,
por um período de 20 anos, a compra
da energia produzida pelos empreendedores
que se habilitarem no Proinfa.