(28/11/05) - O futuro do
Ibama está na pesquisa, garantiu hoje
pela manhã o presidente do Ibama, Marcus
Barros, ao abrir a VII Reunião Nacional
dos Centros Especializados. Ele observou que
o trabalho de comando e controle prevalece
no instituto, nos dias atuais, mas como “ninguém
consegue manter a floresta em pé e
preservar a flora e a fauna só com
o poder de polícia”, o caminho é
produzir conhecimento.
Barros incumbiu os chefes
de centros especializados de realizarem uma
auto-crítica do trabalho e planejarem
uma política mais definida para pesquisas
no Ibama. Ao mesmo tempo, comprometeu-se a
direcionar aos centros especializados “parte
expressiva” das 305 vagas que serão
abertas no próximo ano e preenchidas
com analistas aprovados no último concurso.
Pelo acordo com o Ministério do Planejamento,
o concurso deste ano permitiria a posse imediata
de 610 pessoas e a nomeação
posterior de mais 305 analistas.
O presidente do Conselho
Nacional de Centros Especializados (Conace)
e chefe do Laboratório de Produtos
Florestais, Marcus Vinícius da Silva
Alves, aplaude o reforço de pessoal,
mas defende também orçamento
e infra-estrutura melhores para os centros
desenvolverem as pesquisas. “Desejamos o fortalecimentos
dos centros”, disse.
O Ibama tem centros especializados
em primatas, pesca, cavernas, produtos florestais,
aves silvestres, mamíferos aquáticos,
anfíbios, predadores naturais, tartaruga,
plantas medicinais, sensoriamento remoto,
combate a incêndios, informática
e informação, entre outros.
Nos três dias de reunião,
em Brasília, os integrantes do Conace
discutirão a proposta de reestruturação
do Ibama publicada pela Diretoria de Assuntos
Estratégicos no livro “Construindo
Caminhos: uma contribuição para
a transformação do Ibama” –
também acessível na página
do instituto.
O debate iniciará
com palestra do diretor da Diget, Luiz Fernando
Merico. Amanhã, o grupo receberá
do auditor Henrique Ramos e do procuradora
federal Silvia Mesquita orientações
para a gestão de unidades descentralizadas
e a celebração de convênios
e parcerias externas. Ao final do encontro,
o grupo deve divulgar um documento oficial.