28/11/2005 - A 1ª
Oficina de Intercâmbio de Disseminação
do Programa Piloto para a Proteção
das Florestas Tropicias do Brasil foi realizado
nos dias 24 e 25, em Brasília, com
o objetivo de debater alternativas para difundir
o trabalho de conservação e
uso sustentável das florestas brasileiras
em 2006. Criado em 1992, o programa é
uma atividade de gestão conjunta entre
governos, movimentos sociais e cooperação
internacional.
Durante a reunião, representantes dos
14 subprogramas que compõem o Programa
Piloto, do Banco Mundial, GTZ, Ibama e Ministério
do Meio Ambiente criaram um plano estratégico
conjunto para disseminação das
ações dos subprogramas. Para
o consultor Marcelo Bertrand, a oficina é
uma oportunidadede de trocar experiências
e pensar em alternativas para disseminar o
programa. "Temos recursos e capacidade
técnica. Agora, estamos buscando, conjuntamente,
estratégias para dar mais visibilidade
ao programa", afirmou Bertrand, que atuou
como mediador da reunião.
Segundo o coordenador do Corredor Central
da Mata Atlântica, Roberto Xavier, a
articulação dos subprogramas
permitirá a realização
de ações mais eficientes, pensando
o programa como um todo e não de forma
segmentada. O Corredor Central da Mata Atlântica
é parte do do projeto Corredores Ecológicos
do Ministério do Meio Ambiente.
Os participantes da oficina trabalharam em
grupos e estabeleceram metas de ações
conjuntas. Um dos grupos tratou dos projetos
sob a área de influência da BR-163
e que contribuem com o plano sustentável
da rodovia. "A disseminação
vem dar vazão a todo esse esforço
conjunto de integração dos projetos
na ponta. É um desafio, pois, na BR-163
os processos são muito rápidos
, destacou a coordenadora do Projeto Proteger,
Sílvia Nicola.