13/12/2005 – As resoluções
da 2ª Conferência Nacional do Meio
Ambiente serão tratadas de forma semelhante
ao processo do primeiro fórum, em 2003.
"O ministério vai priorizar as
idéias que emanam aqui da conferência,
buscando implementá-las", informou
o secretário de Biodiversidade e Florestas
do Ministério do Meio Ambiente (MMA),
João Paulo Capobianco.
"A nossa avaliação
é que as demandas em relação
ao Ministério do Ambiente já
foram parcialmente ou completamente implementadas
– cerca de 70% das solicitações
da primeira conferência", acrescentou.
Capobianco citou como exemplo
a expansão dos trabalhos feitos na
Amazônia para outros biomas brasileiro.
"Essa foi uma recomendação
em que o Ministério começou
a atuar antes mesmo da primeira conferência.
No início de 2003 a ministra Marina
Silva criou núcleos de trabalho para
cada bioma, ou seja, todos os biomas possuem
equipes definindo estratégias de conservação",
afirmou.
O ministério, explicou,
tem trabalhado com recursos nacionais e internacionais
para preservar algumas dessas áreas,
como a caatinga e o cerrado, "que nunca
tiveram tantas possibilidades, com a aprovação
de recursos do Fundo Mundial para a Natureza
e mais os recursos nacionais, o que pode chegar
a US$ 80 milhões".
Segundo Capobianco, o governo
já criou cerca de 9 milhões
de hectares de Unidades de Conservação
e "a expectativa é que até
o final de 2006 tenhamos mais cerca de 10
milhões de hectares".
Ele participou do grupo
temático que discutiu propostas sobre
biodiversidade e muitas delas não foram
votadas por falta de tempo. Mas Capobianco
disse acreditar que "terminada a plenária,
entraremos em uma nova etapa, caso os delegados
tenham disposição e aprovem
esse encaminhamento".