Recife
(21/07/06) A Superintendência do Ibama
em Pernambuco recebeu, nos dias 13 e 14 deste
mês, a Oficina de Capacitação
para a Criação e Funcionamento
de Conselhos de Unidades de Conservação.
O encontro teve como objetivo capacitar as
equipes técnicas do Núcleo de
Unidades de Conservação e do
Núcleo de Educação Ambiental
local, bem como outras unidades de trabalho
que desenvolvem atividades junto às
Unidades de Conservação, para
iniciar o processo de formação
e funcionamento dos conselhos. Participaram
da oficina técnicos do Ibama da Paraíba,
Alagoas, Sergipe e Pernambuco, além
de representantes da Agência Estadual
de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(CPRH).
Em Pernambuco existem cinco Unidades de Conservação,
que são: o Parque Nacional Marinho
de Fernando de Noronha e a Área de
Proteção Ambiental de Fernando
de Noronha, ambos no arquipélago de
Fernando de Noronha; a Reserva Biológica
de Saltinho, que fica às margens da
PE-60, no Litoral Sul do Estado, a 60 km do
Recife; a Reserva Biológica de Serra
Negra, no município de Floresta, a
434 km do Recife; e o Parque Nacional do Catimbau,
que está inserido na Bacia do Rio São
Francisco e abrange os municípios de
Buíque, Ibimirim e Tupanatinga.
Até o final
do ano mais uma unidade será criada.
Esta sexta unidade - a Floresta Nacional de
Negreiros que está em fase de criação,
localiza-se no sertão pernambucano,
no município de Serrita, a 544 quilômetros
do Recife.
Durante a oficina, Eliana Maria Corbucci,
técnica da Diretoria de Ecossistemas
(DIREC)/Bioma Mata Atlântica e Campos
Sulinos, falou sobre a participação
social na gestão de políticas
públicas, focando a gestão de
unidades de conservação e os
procedimentos para a criação
e funcionamento dos conselhos. Na oficina
também foram realizados trabalhos em
grupo e a apresentação do documentário
O divisor que nos Une. No final, os participantes
criaram um plano de trabalho para a formação
do conselho de cada Unidade de Conservação.
Debate - O Conselho de Unidade de Conservação
tem a função de construir um
espaço de discussão e negociação
dos problemas e demandas socioambientais que
envolvam as unidades de conservação
e os biomas, com todos que participam de sua
gestão. Dessa forma, o conselho assume
o caráter de espaço público,
complementando as ações ambientais
desenvolvidas pelo Ibama, demais órgãos
públicos e segmentos sociais.
Eduardo Albuquerque