Agência
intensifica monitoramento de poluição
do ar em Goiânia
03/08/2006 - A Agência
Ambiental (AGMA) intensificou na quinta-feira
(3) o trabalho de análise e monitoramento
da qualidade do ar em Goiânia e Anápolis.
No início da tarde, técnicos
do laboratório Dr. Leolídio
Di Ramos Caiado, da AGMA, que realiza essas
análises nas duas cidades, estiveram
na estação de monitoramento
da Praça do Trabalhador, em Goiânia,
onde fizeram a substituição
do filtro usado para aferir o índice
de poluentes encontrados no ar. O filtro será
trocado e analisado diariamente.
Na próxima semana,
a AGMA deve divulgar o resultado das primeiras
análises realizadas após a intensificação
dos trabalhos. A população deverá
ter acesso as informações sobre
a qualidade do ar na capital através
do site do órgão.
A medição
e o monitoramento da qualidade do ar são
intensificados entre os meses de julho e setembro,
os mais críticos do período
de seca na região Centro-Oeste. A análise
feita no laboratório Dr. Leolídio
Di Ramos Caiado permite a aferição
do índice de poluentes encontrados
no ar respirado pelos goianienses, inclusive
metais pesados, como o chumbo, por exemplo,
que é lançado ao ar pela queima
de combustíveis usados pelos carros.
Os metais pesados são altamente prejudiciais
à saúde e, em alguns casos,
podem provocar doenças graves, como
o câncer. A medição das
partículas do ar é feita com
base na técnica do Amostrador de Grandes
Volumes que tem como referência as Partículas
em Suspensão com dimensão em
micro-grama por metro cúbico.
Atualmente a agência
faz a medição da qualidade do
ar nos seguintes pontos: Terminal Izidória,
Praça do Trabalhador e Centro Administrativo,
em Goiânia; e Daia, em Anápolis.
Geralmente são feitas 4 amostragens
por estação e é necessário
um intervalo de 48 horas desde a seleção
do filtro e carta gráfica, até
o lançamento dos dados em tabela específica
para obtenção do resultado.
A medição
do índice de poluentes na atmosfera
tem como objetivo controlar a qualidade do
ar que respiramos, prevenir e evitar efeitos
que possam prejudicar a saúde da população
e do meio ambiente, além de gerar subsídios
para o governo e outras instituições
que trabalham com o controle de poluentes
ambientais.
O presidente da Agência
Ambiental, Zacarias Calil, está anunciando
a compra de mais 9 estações
de monitoramento da qualidade do ar que devem
ser instaladas nos municípios de Aparecida
de Goiânia, Goiás, Itumbiara,
Rio Verde, Luziânia, Catalão,
Formosa e mais duas em Goiânia.
Zacarias Calil acredita
que o controle da poluição do
ar é uma forma eficiente de combate
e prevenção a doenças
respiratórias que acometem sobretudo
crianças e idosos nesta época
de baixa umidade.
Gerência de Comunicação
Agência lança
sexta edição do Projeto Corta
Fogo
02/08/2006 - A sexta edição
do Projeto Corta Fogo foi oficialmente lançada
no dia 1º de agosto pelo presidente da
Agência Ambiental, Zacarias Calil, durante
uma blitz educativa na GO-070, na saída
para Inhumas. Equipes da Agência Ambiental,
em parceria com soldados do Corpo de Bombeiros,
distribuíram um kit aos motoristas
que trafegavam pela rodovia contendo folhetos
com orientações sobre a prevenção
de incêndios.
“Neste período de
seca, um toco de cigarro jogado na rodovia
pode provocar um grande incêndio”, exemplificou
o presidente da Agência, que com esse
trabalho educativo pretende alertar a população
sobre os riscos de incêndios e como
preveni-los.
Segundo o presidente da
Agência, a intenção do
projeto é associar a prevenção
das queimadas à prevenção
de doenças, uma vez que a poluição
provocada por essas queimadas afeta a qualidade
do ar e contribui para o aumento da incidência
de doenças respiratórias, principalmente,
em crianças e idosos.
O Corta Fogo é realizado
pela Agência Ambiental, com o apoio
do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Delegacia
do Meio Ambiente, Federação
da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg)
e Organizações Não Governamentais,
há seis anos consecutivos. As equipes
atuam na prevenção de incêndios
em parques e unidades de conservação
do Estado. O trabalho começa em abril
e é intensificado no período
de seca, inclusive com campanhas como a que
foi lançada.
As equipes visitam os parques
e unidades de conservação, identificando
a necessidade de roçagem e abertura
de aceiros. Também orientam os fazendeiros
das áreas vizinhas sobre os cuidados
e normas para a realização de
queimadas, que só podem ser feitas
com autorização do Ibama. Entre
as normas a serem cumpridas estão a
contratação de um engenheiro
agrônomo para elaborar um mapa da propriedade
e indicar o percentual da área que
pode ser queimado. O proprietário que
não seguir essas normas pode ser multado
em até R$ 1 mil.
Desde a criação
do Corta Fogo, já houve uma redução
de 40% na incidência de incêndios
nos parques goianos. No ano passado, houve
registro de focos de incêndio no Parque
da Serra de Caldas, Parque dos Pirineus e
Terra Ronca.
Gerência da Comunicação