29/08/2006
- O secretário de Desenvolvimento Sustentável
do Ministério do Meio Ambiente, Gilney
Viana, destacou nesta terça-feira (29)
a importância estratégica de
uma base digital cartográfica para
o Brasil. A declaração foi feita,
em Brasília, durante audiência
pública de apresentação
do Projeto Base Cartográfica Digital
Contínua da Amazônia Legal em
escala 1:100.000 (de um para 100 mil). O secretário
explicou que essa escala de mapeamento reduzida
vai permitir melhor foco dos acidentes geográficos
amazônicos, além de ser uma base
muito boa para o planejamento regional e para
adequação das políticas
públicas. "Quanto menor o número
da escala, maior a capacidade de visão",
ressaltou.
De acordo com Gilney Viana,
o Brasil não possui uma base de dados
cartográfica certificada. Para ele,
o projeto dará mais condições
para a análise de um banco de dados,
além de cobrir os vazios cartográficos
na Amazônia. "A Amazônia
é um território onde tem mais
vazio cartográfico e o local mais submetido
a riscos de ocupação, de grilagem,
etc.", acentuou o secretário.
A base cartográfica será elaborada
pela Diretoria de Serviço Geográfico
do Exército (DSG) e pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), instituições constitucionalmente
responsáveis pela cartografia do País.
O projeto, que integrará o Sistema
Cartográfico Nacional, vai auxiliar
no planejamento do desenvolvimento sustentável
e na gestão ambiental da região.
O trabalho prevê o mapeamento digital
completo de toda a Amazônia, incluindo
vegetação, rede viária,
florestas, divisão política,
hidrografia, entre outras áreas espacial
e territorial da região. "Esse
é um produto valioso e de grande importância
estratégica para o governo", avaliou
Gilney Viana.
O custo total para implementação
do projeto é de R$ 11 milhões,
o que corresponde a 468 mil reais de contrapartida
do governo federal e US$ 4,5 milhões
doados pelo Fundo de Florestas Tropicais (RFT)
e pela Comunidade Européia, com gerenciamento
do Banco Mundial. O prazo de execução
do projeto é de dois anos. Os primeiros
produtos, que estão em fase de elaboração,
serão lançados ainda este ano,
informou o secretário.
A iniciativa do projeto
está sob a responsabilidade do Subprograma
de Política de Recursos Naturais (SPRN)
do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo
do SPRN é garantir a construção
de bases cartográficas digitais dos
estados da região amazônica,
promover o zoneamento ecológico- econômico
e viabilizar a implantação de
sistemas informatizados de licenciamento ambiental
de propriedades rurais. Participaram da reunião,
representantes da sociedade civil e de órgãos
públicos.
Gerusa Barbosa
Amazônia Legal
terá base cartográfica digitalizada
28/08/2006 - O Ministério
do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Sustentável e do Subprograma
de Política de Recursos Naturais (SPRN),
promove nesta terça-feira (29), audiência
pública para apresentação
do Projeto Base Cartográfica Digital
Contínua da Amazônia Legal em
escala 1:100.000. A iniciativa visa debater
com a sociedade o projeto que vai garantir
a conclusão digital da base cartográfica
dos nove estados da Amazônia Legal.
A utilização da ferramenta vai
beneficiar, com qualidade suficiente, todas
as áreas das três esferas do
governo, auxiliando, inclusive, no planejamento
territorial e no licenciamento ambiental.
A base cartográfica
será elaborada pela Diretoria de Serviço
Geográfico do Exército (DSG)
e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), instituições
constitucionalmente responsáveis pela
cartografia do País. O projeto, que
integrará o Sistema Cartográfico
Nacional, vai auxiliar no planejamento do
desenvolvimento sustentável e na gestão
ambiental da região. O trabalho prevê
o mapeamento digital completo de toda a Amazônia,
incluindo vegetação, rede viária,
florestas, divisão política,
hidrografia, entre outras áreas espacial
e territorial da região. "O sistema
de referência sobre a região
será compartilhado em um único
arquivo e contribuirá para o planejamento
estratégico da gestão governamental,
além de poder otimizar os recursos",
esclarece Francisco Cavalcanti, secretário
técnico do SPRN. De acordo com ele,
o sistema vai promover a sinergia entre todas
as áreas do governo.
O custo total para implementação
do projeto é de R$ 11 milhões,
o que corresponde a 468 mil reais de contrapartida
do governo federal e US$ 4,5 milhões
doados pelo Fundo de Florestas Tropicais (RFT)
e pela Comunidade Européia, com gerenciamento
do Banco Mundial. O prazo de execução
do projeto é de dois anos. O projeto
prevê a execução de oito
lotes de cartas por trimestre até 2008.
"O primeiro lote deverá ser entregue
este ano", informa Francisco Cavalcanti.
A audiência será
realizada às 9h, no auditório
do Ministério da Agricultura - Esplanada
dos Ministérios, Bloco D, em Brasília.
Gerusa Barbosa