Marina
Silva recebe delegação chinesa
11/01/2007 - A ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva, recebeu nesta quinta-feira
(11) o vice-ministro de Recursos Naturais e Cartografia
da China, Lu Xinshe, acompanhado de técnicos
e representantes da Embaixada da China no Brasil.
Técnicos brasileiros apresentaram à
delegação chinesa a ação
do MMA e de parceiros no combate ao desmatamento,
com utilização de satélite.
Participaram do encontro representantes do MMA,
do Ibama, Sistema de Proteção da Amazônia
(Sipam), do Incra e da Embrapa.
A ministra falou sobre o esforço
que o governo fez nos últimos quatro anos
para conter o desmatamento na Amazônia e nos
demais biomas brasileiros, em ações
que envolveram treze ministérios e governos
estaduais. Ela disse que o grande desafio tem sido
preservar os recursos naturais e, ao mesmo tempo,
promover o desenvolvimento econômico e social
e lembrou que, naquele período, o governo
reduziu o desmatamento na Amazônia em 52%.
O vice-ministro chinês disse
que Brasil e China enfrentam problemas semelhantes
provocados pelo desenvolvimento socioeconômico.
Para ele, "o trabalho desenvolvido pela ministra
Marina Silva tem sido muito significativo tanto
para o Brasil como para a humanidade'. A delegação
chinesa pretende firmar parcerias no Brasil na área
de cooperação em cartografia e recursos
naturais voltados para o meio ambiente.
Indonésios visitam MMA
para conhecer programas ambientais
10/01/2007 - Rafael Imolene -
Uma delegação de autoridades da Indonésia
se reuniu nesta quarta-feira (10) com a ministra
do Meio Ambiente, Marina Silva, em Brasília.
Os indonésios estão interessados em
conhecer as medidas de preservação
ambiental adotadas pelo Brasil nos últimos
anos. Como em quase todo este país asiático
o clima é tropical, idêntico ao da
maior parte do território brasileiro, as
experiências aqui desenvolvidas podem se aplicar
no arquipélago localizado entre o sudeste
asiático e a Austrália.
Entre as autoridades, estavam
o ministro de Florestas da Indonésia, Malan
Sambat Kaban, e o embaixador do país no Brasil,
Bali Moniaga. A ministra, que recebeu os visitantes
em seu gabinete, explicou os progressos obtidos
pelo Brasil nos últimos quatro anos na área
de reflorestamento. Também salientou a avançada
legislação brasileira na produção
de papel e celulose, com respeito integral à
preservação do meio ambiente.
O ministro indonésio se
disse interessado em iniciar estudos para estabelecer
uma cooperação técnica com
o Ministério do Meio Ambiente. Marina Silva
presenteou a delegação com um Atlas
da Conservação da Natureza Brasileira
e dois exemplares do Guia de Parques Nacionais,
esses últimos em inglês, e recebeu
da delegação artesanatos indonésios.
Ministro da Indonésia quer
conhecer modelo brasileiro de gestão florestal
10 de Janeiro de 2007 - Wellton
Máximo - Repórter da Agência
Brasil - Brasília - A experiência do
Brasil no manejo sustentável da floresta
amazônica está atraindo a atenção
de outros países. O ministro das Florestas
da Indonésia, Malam Sabat Kaban, reuniu-se
hoje (10) com a ministra brasileira do Meio Ambiente,
Marina Silva, para conhecer a Lei de Gestão
de Florestas, em vigor desde março do ano
passado.
No encontro, no ministério
do Meio Ambiente, Kaban disse estar interessado
em "entender esse sistema de cooperação
e trocar experiências com o governo brasileiro".
Ele convidou a ministra para ir conhecer os projetos
da Indonésia de preservação
da vegetação nativa. E informou que
Marina Silva encorajou a cooperação
entre os países com grandes extensões
de florestas tropicais, para buscar o desenvolvimento
sustentável.
De acordo com Kaban, a Indonésia
também tem buscado preservar o meio ambiente:
“Atualmente, protegemos 20 milhões de hectares
de florestas tropicais por meio de unidades de conservação.
Essa é a mesma área que o Brasil protege”.
Ele destacou outras medidas tomadas
pelo governo indonésio para impedir a devastação
das florestas, como mudanças na legislação
que tornaram crime a exploração ilegal
de madeira e a assinatura de memorandos de entendimento
com países e zonas econômicas considerados
grandes consumidores de madeira – China, Estados
Unidos, Reino Unido, Japão e União
Européia, entre outros.
O ministro disse ainda que a lei
brasileira é um exemplo de parceria: “O governo
está trabalhando com o povo para obter avanços
na exploração das florestas sem prejudicar
o meio ambiente”. Na Indonésia, acrescentou,
"estamos estimulando a cooperação
entre o governo nacional e as comunidades locais,
para a preservação dos nossos parques”.
Aprovada em fevereiro de 2006
pelo Congresso Nacional, a Lei de Gestão
de Florestas foi sancionada no dia 2 de março
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela define formas de manejo sustentável das
florestas públicas, como a criação
de unidade de conservação que permitem
a produção florestal sem afetar o
meio ambiente e a destinação de áreas
para comunidades extrativistas e quilombos.
A lei também permite a
concessão de áreas florestais pagas,
baseadas em processo de licitação
pública. Nessas áreas é autorizado
apenas o manejo para exploração de
produtos e serviços da floresta, em prazos
de até 40 anos, com avaliações
dos projetos a cada três anos.