Panorama
 
 
 

PISANDO NO MEIO AMBIENTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

Rio de Janeiro/RJ (02/02/07) – Fiscais do Ibama flagraram, na segunda-feira passada, a grife de roupas de luxo Cantão cometendo crime ambiental. Ela comercializava sandálias com dezesseis borboletas mortas no salto de acrílico confeccionadas exclusivamente para um desfile no Shopping Leblon.

Foram feitas a apreensão do material e a autuação da empresa em R$ 8.000,00 por infração ao Artigo 29 da Lei dos Crimes Ambientais: expor à venda produtos utilizando espécimes da fauna silvestre brasileira sem licença com pena de detenção de seis meses a um ano.

Conforme relata Rodrigo de Carvalho, da equipe de fiscalização do Ibama, ao chegar ao local “constatamos o crime ambiental. Chamamos pela gerente da loja e solicitamos a documentação: nota fiscal comprovando a origem legal dos espécimes e registro junto ao Ibama na categoria de comerciante de produtos de fauna. Nenhum dos documentos foram apresentados”.

A suspeita de irregularidade na venda das sandálias surgiu quando uma servidora do Ibama em Brasília observou um anúncio em uma revista feminina e acionou a Coordenação-Geral de Fiscalização. Os fiscais do Ibama do Rio de Janeiro foram avisados e apreenderam o que seria a última sandália, pois o restante da coleção já havia sido vendido por R$ 1,2 mil o par.

A Cantão foi notificada pelo Ibama a fornecer a quantidade de sandálias fabricadas irregularmente. O Coordenador-Geral de Fiscalização, Arty Fleck declarou que “o Ibama vai verificar a origem dos animais e as vendas realizadas. Até os compradores poderão ser responsabilizados ”.
Kézia Macedo

Estação Ecológica Tupinambás participa da Exposição Itinerante da USP

EsecTupinambás/SP (02/02/07) - A Estação Ecológica Tupinambás, unidade de conservação marinha administrada pelo Ibama e situada no Litoral Norte do estado de São Paulo, está expondo no Museu Itinerante da Universidade de São Paulo, divulgando a unidade e sua fauna, com o tema “Água: uma viagem no mundo do conhecimento”.

A exposição da Estação Ecológica está estruturada tendo como base a utilização de papel reciclado e papel artesanal com fibras vegetais, que utiliza racionalmente os recursos naturais, principalmente a água. Uma maquete foi construída com base na Carta Náutica da Série Internacional Brasil – Costa Sul do Rio de Janeiro a Santos, utilizando massa de papel reciclado e colorido com pigmento. Algumas espécies da fauna existente na Estação como golfinho, atobás e fragatas, estão sendo retratadas com trabalhos em papel artesanal.

A ESEC Tupinambás também expõe o esqueleto de Golfinho comum – Delphinus sp, espécie avistada em suas águas. O Instituto Terra e Mar, parceiro da Estação Ecológica, colaborou com a construção da maquete, cessão e montagem do esqueleto do golfinho.

O papel artesanal com fibras vegetais, foi produzido pelo papeleiro e colaborador da UC, Luiz Ramos, utilizando-se da técnica conhecida como washi-ê ( washi=papel japonês, ê=desenho ou pintura).
Esec Tupinambás

Ibama e Sectam compartilham gestão florestal no Pará

Belém/PA (02/02/07) - O Superintendente do Ibama no Pará, Paulo Baltazar Diniz, reuniu-se hoje com o Secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Valmir Gabriel Ortega, e o corpo técnico da instituição para discutirem a implementação das diretrizes que constam nos termos do Acordo de Cooperação Técnica, que prevê o compartilhamento das legislações estadual e federal e a integração da fiscalização dos Planos de Manejo das áreas dos Distritos Florestais, entre outras medidas e encaminhamentos.

O Termo de Cooperação Técnica, assinado em janeiro deste ano, tem por objetivo o estabelecimento de regras e condições de cooperação técnica visando o licenciamento e a gestão compartilhada dos recursos florestais no Estado do Pará. O acordo tem como suporte o Artigo 19 da lei 4.771/65, com as alterações introduzidas pelo Art. 83 da Lei 11.284 - Lei de Gestão de Florestas e Resolução do Conama de nºs 237, 378 e 379 de dezembro de 1997 e outubro de 2006.
Edson Gillet

Ibama realiza vistorias aérea e terrestre do litoral e açudes da Paraíba

João Pessoa (01/02/07) - Desde o início desta semana, a Divisão de Fiscalização do Ibam vem desenvolvendo ações no litoral e interior do estado da Paraíba, com o objetivo de garantir o defeso das espécies em período de reprodução e para coibir irregularidades cometidas contra o meio ambiente, tais como desmatamentos e tráfico de animais silvestres.

A equipe do Ibama desta vez contou com 16 agentes de fiscalização e com o apoio de um helicóptero. O analista ambiental Jaime Pereira da Costa, que está coordenando as equipes que vem se deslocando por ar e terra, informou que nesta primeira semana de trabalho, a meta foi fiscalizar as águas interiores, principalmente os açudes localizados nos municípios de Curemas, Jericó, Cajazeiras, Patos, Nova Olinda, Picuí, Cuité, dentre outros, visando o cumprimento do período de proibição da pesca das espécies de água-doce em época de piracema, a exemplo do Curimatã e do Piau.

O sobrevôo pelo litoral, tornou mais eficiente o monitoramento das manchas de Mata Atlântica, dos manguezais e falésias, também possibilitou um melhor acompanhamento da movimentação de barcos no mar, verificando o cumprimento do período de defeso da lagosta.

O Superintendente do IBAMA, Ivan Coutinho Ramos, vem acompanhando de perto os trabalhos e contabiliza como resultado parcial desta operação, que foram apreendidos equipamentos irregulares de pesca, tais como redes e compressores, também pássaros silvestres comercializados ilegalmente e 1.800 unidades de caranguejo-uçá, que foram capturados em seu período de reprodução, estando a maioria abaixo do tamanho mínimo exigido pela legislação ambiental. Esses caranguejos apreendidos foram devolvidos ao mangue, sem ambiente natural.

Ivan Coutinho Ramos informou que este trabalho de fiscalização que o IBAMA está realizando por ar e por terra, além de fiscalizar qw águas interiores e o litoral, visa também atender às denúncias feitas à Ouvidoria do IBAMA, através da Linha Verde, pelo telefone 0800 61 8080. Toda a operação ainda vai continuar pelos próximos meses, pois a piracema e o período de andada do caranguejo-uçá só terminam em março, a proibição da pesca da lagosta se estende até abril, há também o trabalho permanente do IBAMA de combate ao tráfico de animais e aos crimes contra o meio ambiente.
Gutemberg Pádua

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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