Panorama
 
 
 

ARARAQUARA ADERE A PROGRAMA PARA CONSERVAR A AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Abril de 2007

13.04.2007 – Araraquara - Araraquara tornou-se o 37° município brasileiro a aderir ao programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace. O prefeito Edson Antônio Edinho da Silva (PT) e a representante do Greenpeace, Adriana Imparato, assinaram hoje o termo “Compromisso pelo Futuro da Floresta” no salão nobre da prefeitura.

O prefeito também assinou um decreto instituindo um grupo técnico de trabalho, composto por membros de diversas secretarias e diretorias. O grupo responsável pela implementação do programa e realização de módulos de qualificação para servidores municipais e fornecedores públicos, caso seja necessário.

Durante a solenidade, o prefeito Edinho Silva afirmou que o Cidade Amiga da Amazônia “será instituído na cultura de toda a máquina administrativa de Araraquara.”

O objetivo do programa é que as prefeituras do país criem procedimentos – por meio de decretos, portarias, instruções normativas e leis – para evitar, nas compras e licitações, o consumo de madeira amazônica proveniente de desmatamentos e extração ilegal.

“Araraquara é mais uma cidade que adota medidas concretas para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, comemora Adriana Imparato, representante do programa Cidade Amiga da Amazônia. “Ao adotar critérios para a compra de madeira nas aquisições e licitações promovidas pela prefeitura, Araraquara está ajudando a fechar o mercado para quem trabalha com madeira de origem criminosa”.

A indústria madeireira é uma das principais forças de destruição da Amazônia. Cerca de 64% da madeira produzida na região é consumida pelo mercado brasileiro e as prefeituras respondem por grandes volumes usados em obras públicas e mobiliário. Grande parte dessa madeira vem de desmamento. Mais de 13 mil quilômetros quadrados de floresta Amazônica foram destruídos entre julho de 2005 e agosto de 2006. A área equivale a 13 vezes todo o município de Araraquara.

Para serem aceitas pelo programa Cidade Amiga da Amazônia, as administrações devem formular decretos, portarias, instruções normativas e leis municipais que exijam quatro critérios básicos em qualquer compra ou contratação de serviço que utilize madeira produzida na Amazônia: proibir o consumo de mogno, uma espécie ameaçada; exigir, como parte dos processos de licitação, provas da origem legal e em Planos de Manejo Florestal da madeira; estimular a aquisição de madeira certificada pelo FSC, um sistema que garante a origem sustentável do produto florestal; e orientar construtores e empreiteiros a substituir madeiras descartáveis utilizadas em tapumes, fôrmas de concreto e andaimes por alternativas reutilizáveis como ferro ou chapas de madeira resinada.

Entre os outros municípios que aderiram ao programa estão capitais como São Paulo (SP), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE). No estado de São Paulo, a iniciativa atraiu os municípios de Guarulhos, Piracicaba, São José dos Campos, Campinas, o Grande ABC, Santos, Americana, Sorocaba e Osasco. São Paulo foi o primeiro estado a aderir ao programa.

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Greenpeace mobiliza celebridades, artistas multimídia e cidadãos comuns na luta contra o aquecimento global

11 de Abril de 2007 - Para tornar o debate sobre o aquecimento global e o futuro do planeta mais acessíveis à população, o Greenpeace lançou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, o projeto Mude o Clima!, com um evento no Teatro Odisséia, no tradicional bairro da Lapa. A idéia central da campanha é envolver celebridades, artistas e cidadãos em geral na luta contra o aquecimento global e seus efeitos negativos no planeta.

"O alarme sobre o aquecimento global já soou nos gabinetes governamentais e laboratórios científicos. O desafio agora é conscientizar as pessoas", afirma Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de clima e energia do Greenpeace Brasil. O projeto Mude o Clima! estréia com uma página na internet. Ela traz um roteiro com dicas para que as pessoas possam lutar contra as mudanças climáticas em casa, na escola e no trabalho, e conta com podcasts, um blog e ferramentas interativas, como uma experiência virtual em que você pode sentir os efeitos do aquecimento global.O objetivo é mostrar que todo mundo pode agir. "Não adianta só assistir as notícias trágicas na TV e continuar como se nada estivesse acontecendo. Ao economizar luz e água, usar transporte de forma mais eficiente e combater o desmatamento da Amazônia, todo mundo poder dar sua contribuição para deter o aquecimento global."

O destaque do site é a área de podcasts. Além de aplicações interativas, os interessados poderão agora agendar exibições públicas do documentário do Greenpeace sobre os impactos das mudanças climáticas no Brasil: Mudanças do clima, mudanças de vidas. Na área de downloads os destaques são as músicas. "Os artistas estão licenciando o uso destas canções como apoio ao projeto", diz Rebeca. No lançamento, músicas de Mad Professor (mestre do Dub inglês), Fuzzy Project, Afonjah e Os Irreversíveis.

Além do conteúdo on-line, o projeto Mude o Clima! vai gerar atividades nas ruas em datas especiais. Durante a semana do meio ambiente, em junho, o Greenpeace deve promover passeios ciclísticos com o tema aquecimento global em várias cidades brasileiras.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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