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FORÇA VERDE APREENDE QUASE MIL VIDROS DE PALMITO ILEGAL

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Abril de 2007

27/04/2007 - O Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde apreendeu quase mil vidros de palmito industrializado de forma clandestina no litoral do Paraná. A apreensão aconteceu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, realizado na quarta-feira (25), em Paranaguá. O balanço da operação divulgado, nesta quinta-feira (26), mostra que também foram apreendidos, numa das casas do quilômetro 5 da rodovia PR-407, mais 1.269 vidros vazios, cerca de 1.200 tampas e ainda 133 unidades de palmito do tipo pupunha in natura.

Além das evidências de crime ambiental, os policiais da Força Verde apreenderam produtos que aparentam ter sido furtados ou roubados. Entre o material recolhido estão dois toca-fitas, um aparelho de CD, dois autofalantes para veículo, um rádio tipo PX e uma bomba d’água. Conforme o soldado Marcy Alves Pinto Júnior, relações públicas da 1.ª Companhia da Força Verde, ao perceber a chegada da polícia um homem conseguiu fugir. Ele foi identificado como Josiel dos Santos, que conta com mandado de prisão em aberto por furto.

Marcy explicou que a operação integra as ações desenvolvidas na área de responsabilidade da companhia, que vai do litoral até a região metropolitana de Curitiba. “Sempre atuamos de forma incisiva contra qualquer tipo de crime ambiental. Informações anônimas nos levaram até as casas onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão. A suspeita, que se confirmou, era de industrialização de palmito sem autorização do órgão ambiental”, explicou. A operação foi realizada conjuntamente entre a Força Verde e o Instituto Ambiental do Paraná.

Denúncias de depredação ao meio ambiente podem ser feitas em qualquer posto de fiscalização do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, em todo o Paraná, ou ainda pelo Disque Força Verde – 0800 643 0304.

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Regularização fundiária terá apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário

30/04/2007 - O Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), autarquia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, poderá desenvolver o Programa de Regularização Fundiária, Agricultura Familiar e Cidadania, em cooperação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A proposta foi apresentada esta semana ao representante do Ministério, Dino De Castilhos, pelo secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, e pelo presidente do ITCG, José Antônio Peres Gediel.

Segundo Castilhos, são grandes as chances do Ministério apoiar o programa, devido ao histórico de trabalhos já realizados em parceria com o ITCG de forma eficiente. “Levarei a proposta paranaense à Brasília e acredito que, se não pudermos apoiar integralmente, pelo menos parte do programa poderá contar com o MDA”, antecipou. Ele ainda acrescentou que o Paraná é um dos 16 estados conveniados ao Ministério e citou o levantamento ocupacional dos municípios de Itaperuçu e Pinhão como bons exemplos do trabalho realizado em parceria.

Para Rasca Rodrigues, a regularização fundiária está avançando no Estado e as questões relacionadas à terra e ao meio ambiente são fundamentais para a política estadual. “O governo tem pressa e interesse na orientação desses projetos de regularização fundiária. Precisamos trabalhar para entregar os títulos das propriedades para quem vive e trabalha na terra”, disse.

O presidente do ITCG explicou que o programa terá como objetivo a regularização de imóveis rurais destinados à agricultura familiar em municípios com baixo Índice do Desenvolvimento Humano (IDH). “A regularização muitas vezes depende de ações judiciais e muitos proprietários não têm condições financeiras de arcar os custos destas ações. Caberá ao ITCG buscar a regularização destas terras”, completou.

De acordo com a proposta, as primeiras regiões beneficiadas pelo programa serão Centro e Centro Sul, além da região Cantuquiriguaçu (com 20 municípios entre Guarapuava e Cascavel) e Vale do Ribeira. “Cada uma destas quatro regiões deverá ter em torno de 1.250 propriedades regularizadas até 2010”, garantiu Gediel. O presidente do ITCG comentou ainda que o programa é absolutamente coerente com a proposta do governo do Estado de desenvolvimento regional sustentável e ações previstas para inclusão de agricultores familiares no Centro Expandido, região identificada no Plano Regional de Desenvolvimento Estratégico (PRDE) elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

Outras ações – Em reunião realizada na última quarta-feira (25), em Curitiba, o presidente do ITCG apresentou relatório ao Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (INCRA) com o levantamento ocupacional realizado em convênio com o MDA para o município de Pinhão. “O primeiro passo da regularização é o detalhamento da ocupação das áreas em um mapa cadastral georreferenciado. Agora, a responsabilidade de regularizar as propriedades caberá ao INCRA”, diz Gediel.

Em contrapartida, o levantamento da ocupação de 1,4 mil lotes do município de Itaperuçu – Vale do Ribeira foi concluído e apresentado também nesta semana. O trabalho gerou um mapa georreferenciado de quase 75% do município. A próxima fase inclui a separação do que são áreas particulares das áreas públicas. Para facilitar este processo, os 1,4 mil lotes foram divididos em 17 comunidades. “Serão realizadas duas audiências públicas em cada comunidade para confirmação de documentos, medições e outras informações cadastrais. A previsão é que todas as audiências sejam realizadas até o final deste ano”, afirma Gediel.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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