Panorama
 
 
 

LIXO DOMÉSTICO PODE VIRAR ADUBO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

(26/04/2007) - O Dia de Campo na TV apresenta esta semana o tema Reciclagem de resíduos orgânicos domésticos. A produção de adubo orgânico por meio de resíduos urbanos como lixo doméstico, estercos animais ou similares, e o aproveitamento de outros resíduos como recipientes plásticos constituem-se num dos aspectos da agricultura que muito contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Os resíduos orgânicos domésticos podem ter muito valor após a compostagem e a vermicompostagem. Depois de passarem por esses processos, os restos de comida, cascas de frutas, papéis, grama, restos de folhagens, restos de capina e pó de café podem servir como excelentes fontes de nutrientes para as plantas, sem esforço e custo, em um pequeno espaço, melhorando inclusive as condições do ambiente.

A primeira etapa consiste na termoestabilização dos resíduos domésticos numa forma mais estável, seguida à vermicompostagem que, além de acelerar o processo final de estabilização, promove melhor aparência ao adubo. Esse adubo orgânico melhora as características físico-químicas e biológicas do solo, propiciando condições que favorecem à vida, podendo ser utilizado para adubar frutíferas e hortaliças, contribuindo para aumentar a produção de alimentos em áreas urbanas.


O programa irá ao ar amanhã, 27 de abril, das 9h às 10h da manhã (horário de Brasília) pelo Canal Rural (NET / SKY) e parabólica, com reapresentação às 8h do domingo, dia 29 de abril, pelo Canal NBR/TV Nacional. A produção do Dia de Campo na TV desta semana é da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília - DF) em parceria com a Embrapa Agrobiologia (Rio de Janeiro - RJ), Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Dia de Campo na TV é interativo. As dúvidas do público sobre a tecnologia apresentada são esclarecidas, ao vivo, por especialistas, a partir de perguntas recebidas durante o programa, pelo telefone 0800 648 1140 (ligação gratuita), pelo fax (61) 3273-8949, ou ainda pelo endereço eletrônico diacampo@sct.embrapa.br.

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Embrapa e Funai assinam acordo para garantir agrobiodiversidade indígena

(25/04/2007) A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a Fundação Nacional do Índio – Funai assinam um termo de cooperação visando a conservação e o uso sustentável da agrobiodiversidade nas as comunidades indígenas brasileiras. O acordo entre as duas entidades será oficializado hoje, dia 25 de abril, às 19h30, em Brasília (DF), durante a solenidade comemorativa do 34º Aniversário da Embrapa.

Pelo acordo, a Embrapa e a Funai vão somar esforços técnicos e materiais na elaboração e execução de projetos com foco na área de pesquisa agropecuária. As duas entidades indicarão uma comissão mista, formada por 4 pessoas para assessorar, acompanhar, avaliar e aprovar as ações previstas. A Embrapa poderá, ainda, firmar diferentes instrumentos de implementação com comunidades indígenas reconhecidas pela Funai.

Comunidades Indígenas

A Embrapa foi pioneira na interação com os povos indígenas. Desde 1995, desenvolve ações isoladas em diversos Unidades de Pesquisa, com comunidades indígenas. Atualmente, são 25 projetos e atividades com vinte etnias, de quatro regiões do país: Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sul. O trabalho é voltado ao fortalecimento da produção agropecuária e à segurança alimentar dos povos indígenas, com a preocupação de preservar os recursos genéticos, que são um patrimônio nacional, e as tradições de cada etnia.

Nas comunidades indígenas, os pesquisadores aprenderam a conhecer a cultura, a biodiversidade e os sistemas agrícolas utilizados. O trabalho com os índios Krahò, por exemplo, teve como resultado um aumento significativo da produção de alimentos, além de uma diversificação crescente das roças com plantios de milho, mandioca, urucum, algodão e maracujá, dentre outros. O projeto é desenvolvido junto com a Funai e com entidades representativas das próprias comunidades indígenas.
Vitor Moreno

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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