Panorama
 
 
 

EMBRAPA DISCUTE PARCERIAS DE PESQUISA PARA BIOENERGIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2007

(13/06/2007) Discutir possibilidades de cooperação na área de bionergia. Esse foi o objetivo da reunião entre representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a delegação americana do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O encontro foi realizado nessa quarta-feira (13/06), na sede da empresa, em Brasília.

Pela Embrapa participaram o diretor-presidente, Silvio Crestana, o diretor-executivo José Geraldo Eugênio de França, o chefe da Assessoria de Relações Internacionais, Washington Luiz de Carvalho e Silva, o chefe da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães, o chefe da Secretaria de Gestão e Estratégia, Evandro Montovani, e o coordenador do Labex – laboratório virtual - nos Estados Unidos, Pedro Arraes. Pela delegação americana, estiveram presentes o subsecretário de Pesquisa, Educação e Economia do USDA, Gale Buchanan e a diretora da USDA Pai Yei Whung, acompanhados por mais oito pessoas daquela instituição.

Durante a reunião foi apresentado o panorama do setor de biocombustível nos dois países e as áreas de interesses das duas instituições. Segundo Pedro Arraes, as duas nações têm muito em comum no que diz respeito à pesquisa, o que contribui para o avanço das soluções dos gargalos tecnológicos que existem hoje na área de bionergia. “Brasil e Estados Unidos têm uma complementariedade imensa, logo temos que aproveitar essa oportunidade, eu estou otimista”, afirmou.

A reunião serviu para identificar pontos de afinidade de pesquisa de interesses entre os países, na área de bioenergia. As partes se comprometeram em formar grupos para fazer um levantamento de competência e, a partir daí, preparar um projeto de pesquisa comum. Para Frederico Durães a tentativa de cooperação é adequada e oportuna. “É a oportunidade de alavancar um conhecimento novo para energia renovável que o Brasil e o mundo precisam”, ressaltou.

Além disso, segundo Washington Silva, serão definidos o calendário de atividades e a documentação necessária para firmar a cooperação entre os dois órgãos. “Precisamos ainda acertar o novo papel do Labex nesse contexto e a possibilidade de treinamento, entre outros pontos”.

A delegação americana está no Brasil há duas semanas visitando outros estados para tratar do mesmo tema. Nessa terça-feira (12/06), Gale Buchanan participou do Congresso Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis, no Piauí.

Visita à vitrine de tecnologia e à mini-usina - A delegação aproveitou a ocasião para conhecer a vitrine de tecnologias da Embrapa e a mini-usina de produção de biodiesel desenvolvida pela empresa em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).

Na vitrine os visitantes puderam verificar os resultados de pesquisas desenvolvidas pela Embrapa, em especial da Região Sudeste, tema deste ano. Apreciaram também a arte nos desenhos dos pontos turísticos dessa região como o Corcovado, o Masp e os Arcos da Lapa, feitos com cultivos das tecnologias. Além disso, conheceram cerca de 20 animais, alguns oriundos de apreensão.

Na mini-usina, a delegação observou como é produzido o biodiesel a partir de sementes como de dendê, mamona, soja e girassol, para extrair o óleo vegetal usado no craqueamento (quebra de moléculas). O equipamento é destinado a pequenas propriedades.
Juliana Freire

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I Congresso Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis supera expectativas

(13/06/2007) O 1° Congresso Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis está superando as expectativas dos organizadores do evento, que tem aproximadamente 1.600 congressistas de todo o Brasil e também exterior. O congresso está sendo realizado em Teresina, PI, no Rio Poty Hotel, e será encerrado na sexta-feira.

Conferências, palestras, debates, mesas-redondas, mostras, rodadas de negócios, além das discussões político-científicas marcam hoje (13) o terceiro dia deste Congresso que reúne empresários, cientistas e pesquisadores na área de biodiesel, tema atual e de interesse da sociedade.

O secretário de produção e agroenergia do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento abriu a conferência nesta manhã com o tema “O programa nacional de agroenergia”. Em seguida o chefe-adjunto de Comunicação e Negócios José Eurípedes da Silva falou sobre as plataformas de pesquisa, desenvolvimento e inovação em agroenergia e desafios tecnológicos para o Brasil. O pesquisador George Francis, da Universidade da Alemanha, apresentou a palestra de tema "Produção de combustível e alimentos em áreas degradadas utilizando Pinhão manso".

Além dos conferencistas oriundos de outras regiões, os conferencistas locais também terão oportunidade de expor seus conhecimentos. Entre os palestrantes estão o pesquisador da Embrapa Meio-Norte (Teresina-PI) Eugênio Celso Emérito Araújo e a doutora em química da Universidade Federal do Piauí, Carla Verônica Rodarte de Moura. Eles apresentarão painel que retratará as Espécies nativas do Meio-Norte com potencial para a produção de óleo para biodiesel.

O Sistema integrado para a produção de energia e alimentos é tema da palestra do “Pai do Biodiesel!”, o pesquisador Expedito Parente. Expedito criou o biodiesel partir da técnica do algodão. No final da década de 70, José Expedito Parente conseguiu desenvolver combustível tendo como fonte os
óleos vegetais. O pesquisador Napoleão Beltrão, da Embrapa
Algodão (Campina Grande - PB) faz paestra sobre o potencial de mamona para o biodiesel.

O 1° Congresso Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis é uma realização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Serviço Brasileiro de Apoio as Pequenas e Grandes Empresas - Sebrae, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - Codevasf e Banco do Nordeste, em parceria com o Governo do Piauí, além de apoio dos governos do Maranhão e Tocantins.
Eugênia Ribeiro

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Representação do BID na Argentina conhece mini-usina de biodiesel

(13/06/2007) Uma comitiva da representação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na Argentina esteve em Brasília nesta terça-feira, 12, em visita à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para conhecer a mini-usina de produção de biodiesel, desenvolvida pela Empresa em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). A missão foi recebida pelo gerente-geral da Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília-DF), José Roberto Rodrigues Peres.

“Viemos conhecer o que o Brasil está fazendo em termos de biocombustíveis para nos anteciparmos a possíveis demandas para financiamento nesta área”, explicou o especialista do BID, Francisco Basílio de Souza. A representante da Secretaria de Agricultura da Argentina, Silvana Giancola, integra a comitiva como coordenadora do Programa de Serviços Agrícolas Provinciais (Prosap) que conta com financiamento do BID.

O Prosap atua em grande parte dos estados e municípios argentinos com projetos de desenvolvimento rural e de transferência de tecnologia. Segundo Giancola, “a Argentina está apenas começando nessa área de biocombustíveis, por isso o interesse em identificar possibilidades de intercâmbio com a Embrapa, que conta com ampla experiência”.

Também o sub-representante do BID na Argentina, César Willliams, destaca que, “se o custo de produção for conveniente para as condições da agricultura na Argentina”, a mini-usina poderá se transformar numa alternativa para aquele País.

A missão fica no Brasil até a próxima sexta-feira, dia 15, e amanhã segue para o estado de São Paulo. Lá, a comitiva visita a Embrapa Monitoramento por Satélite (Campinas-SP) e a Embrapa Instrumentação Agropecuária (São Carlos-SP), acompanhada dos pesquisadores Décio Gazzoni e Ladislau Martin Neto.

A mini-usina, voltada para a agricultura familiar, pode produzir até 800 litros/dia de biodiesel a partir de oleaginosas, transformando a matéria-prima dentro da propriedade para movimentar tratores, equipamentos de irrigação e motores de barco, geradores de energia, por exemplo. No Brasil, o equipamento - ainda em fase de testes - poderá viabilizar a inclusão social de pequenos agricultores e de comunidades isoladas.
Jornalista Valéria Costa

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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