26/07/2007
- Adriano Ceolin - Proposta de resolução
sobre a Classificação e Diretrizes
Ambientais para o Enquadramento de Águas
Subterrâneas foi definida, nesta quinta-feira
(26), em reunião de Grupo de Trabalho
(GT) do Conselho Nacional de Meio Ambiente
(Conama). Agora, o texto será discutido,
conjuntamente, pelas Câmaras Técnicas
de Controle de Qualidade, do Conama, e de
Águas Subterrâneas, do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
O GT, que pode contar com
a participação de conselheiros
e não-conselheiros, discutiu a proposta
de resolução durante um ano.
Nesta semana, cerca de 30 pessoas participaram
das três reuniões que fecharam
o texto. "Foi muito positiva", avaliou
a assessora técnica do GT, Cleidemar
Valério. "Conseguimos um bom nível
de consenso em vários pontos",
completou.
Como a questão da
água subterrânea é um
assunto específico do CNRH, o Conama
se manifestou apenas a respeito da classificação
e diretrizes. Ambas são de suma importância
para a preservação e manejo
de águas depositadas embaixo da terra,
que podem ser utilizadas para diversos fins,
inclusive como água potável.
O maior exemplo de água
subterrânea são os aqüíferos,
formações hidrogeológicas
que armazenam e transmitem grandes quantidades
de água.
Um dos mais importantes
aqüíferos do mundo é o
Guarani, que passa pelos territórios
do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Ele possui uma área estimada em 1,2
milhão de quilômetros quadrados
e abriga um volume estimado de 45 mil quilômetros
cúbicos de água.
Além da reunião
do GT sobre Águas Subterrâneas,
ainda está sendo realizado esta semana
um encontro do GT que discute o gerenciamento
de águas contaminadas. Também
teve início, nesta quinta-feira, o
GT que discute uma proposta de resolução
sobre os estágios sucessionais de Campos
de Altitudes associados ao bioma Mata Atlântica.