06/09/2007 - O presidente
da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental, Fernando Rei, e o prefeito de Jundiaí,
Ari Fossen, assinaram nesta quinta-feira,
06/09, em Jundiaí, o termo de sessão
de uso de terreno para a instalação
da futura estação automática
de monitoramento da qualidade do ar do município.
A unidade, que ficará ligada à
Rede de Monitoramento Automático da
CETESB, será instalada na Avenida Amadeu
Ribeiro, 618, no bairro do Anhangabaú,
e realizará o monitoramento “on line”
das concentrações de ozônio,
óxidos de nitrogênio e partículas
inaláveis.
A solenidade de assinatura,
que aconteceu na sede da Prefeitura Municipal,
contou com a participação do
secretário municipal de Meio Ambiente,
Francisco Carbonari, da Casa Civil, Gustavo
Maryssael, e de diretores da CETESB - de Engenharia,
Tecnologia e Qualidade Ambiental, Marcelo
Minelli, e de Controle de Poluição
Ambiental, Otávio Okano. O gerente
da Agência Ambiental Unificada de Jundiaí,
Domênico Tremaroli, também presente
à cerimônia, ressaltou o acerto
da escolha do local que irá receber
a estação automática
fixa e realizará o monitoramento “on
line” das concentrações dos
poluentes atmosféricos.
De acordo com Fernando Rei,
a cidade de Jundiaí foi a primeira
a ser escolhida por dois fatores: pela própria
atividade produtiva, a frota de veículos
circulantes e, principalmente, do fato do
município estar próximo a duas
bacias aéreas saturadas - a da Região
Metropolitana de São Paulo e de Campinas
e Paulínia; “Conforme a movimentação
dos ventos, a poluição do ar
é importada para a cidade de Jundiaí”.
Por isso, segundo afirmou o presidente da
CETESB, “as ações da Companhia
agora serão mais pontuais. As bacias
aéreas estão saturadas, indicando
que precisamos ter uma legislação
especial e um licenciamento ambiental mais
rigoroso, para adotarmos novas regras, e mais
concretas, para as novas indústrias
que queiram se instalar na cidade”
A CETESB efetuou uma campanha
de amostragem da qualidade do ar em Jundiaí,
no período de julho de 2006 a julho
de 2007, com uma estação móvel
de monitoramento automático. Nesse
estudo, o padrão horário de
ozônio (160 ug/m3) foi ultrapassado
11 vezes, dos quais 3 excederam o nível
de Atenção (200 ug/m3), o que
levou a agência ambiental a se decidir
pela instalação de uma unidade
fixa de monitoramento na cidade. Para os demais
poluentes monitorados (partículas inaláveis,
óxidos de nitrogênio e monóxido
de carbono), os padrões de qualidade
do ar não foram excedidos.
A Companhia está
ampliando em 30% a sua rede de monitoramento
automático da qualidade do ar no Estado.
Atualmente, conta com 30 unidades e, até
o final de 2008, contará com mais 10
novas estações. Além
de Jundiaí, também receberão
estações fixas os municípios
de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Marília,
Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão
Preto, São José do Rio Preto
e Jaú.
Texto: Rosely Martin
Foto: Zé Jorge