Panorama
 
 
 

PROCESSO DE LICITAÇÃO DA FLONA JAMARI É
RESULTADO DE AMPLA PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2007

21/09/2007 - Marluza Mattos - Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a portaria que define a Floresta Nacional do Jamari (RO) como a primeira área a ser objeto de licitação para concessão florestal, assinada nesta sexta-feira (21), é um exemplo importante de que é possível transformar em políticas públicas as "boas idéias" dos diferentes setores da sociedade. A ministra destacou que todo o processo que envolveu a Lei de Gestão de Florestas Públicas, desde a sua concepção até a definição da primeira área a ser licitada, foi resultado de ampla participação e controle social.

"A concessão de florestas é um avanço que viabiliza as atividades sustentáveis, o ordenamento territorial e fundiário e as ações de comando e controle. É uma estratégia importante do Plano de Combate ao Desmatamento na Amazônia e cria uma nova fase na exploração florestal", declarou Marina Silva. Na avaliação da ministra, esse processo permite ao Brasil a transição de um país identificado com a devastação da floresta para um país identificado pela sua capacidade de tornar viável a sustentabilidade em diferentes aspectos: econômico, social, ambiental, cultural, político e ético.

Marina Silva salientou o fato de que a licitação da Flona do Jamari levará em conta critérios econômicos, sociais e ambientais e que o manejo da área licitada será submetido a uma auditoria independente a cada três anos. Segundo ela, o poder público está preparado para fiscalizar e controlar o processo. Para tanto, explicou, o Serviço Florestal Brasileiro e o Ibama utilizarão mecanismos como o Sistema de Detecção de Exploração Seletiva (Detex), que identifica o desmatamento em tempo real e está sendo finalizado.

A ministra também falou sobre o trabalho integrado dos ministérios do Meio Ambiente; da Agricultura, por intermédio da Embrapa; do Desenvolvimento Agrário, representado pelo Incra; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Fazenda; do Planejamento que resultaram nos avanços do setor florestal no País. Ela mencionou o fato de a área de floresta certificada ter aumentado de 300 mil hectares, em 2003, para 3 milhões de hectares neste ano. "Com o atual processo em curso, queremos logo alcançar os 4 milhões de hectares. Quando assumimos o governo encontramos um apagão do setor florestal: o setor consumia 500 mil hectares de florestas e plantava apenas 250 mil. Agora o cenário é outro. Em 2005 já tínhamos alcançado as metas de 2007. Atualmente plantamos 627 mil hectares de floresta. Valeu a pena apostar em políticas estruturantes".

O diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, disse que a área escolhida para ser alvo da primeira licitação de concessão florestal está localizada numa das regiões de maior pressão do desmatamento na Amazônia. Ele explicou como está sendo elaborado o edital de licitação e o calendário para que o processo seja executado. A previsão é de que o contrato de concessão do primeiro lote de florestas públicas seja assinado em março. O lote compreenderá três unidades, uma delas terá uma área de 45 mil hectares, outra terá 30 mil e a terceira 15 mil. Essa divisão foi feita para permitir a participação de produtores de diferentes escalas.

Azevedo salientou que a área a ser licitada, ao todo 90 mil hectares, foi definida de acordo com o que determina o Plano de Manejo da Flona Jamari e, portanto, serão garantidas outras atividades que já existem na região, como projetos de manejo de produtos não madeireiros, o acesso da comunidade local aos produtos de uso tradicional, a coleta de sementes para o viveiro municipal da Prefeitura de Itapuã do Oeste, a mineração.

A área total de florestas públicas no País é de 193 milhões de hectares. Desse total, são passíveis de concessão florestal 43,7 milhões de hectares, o que representa 22,6%. O Plano Anual de Outorga Florestal para o período 2007-2008 permite a concessão numa área de 11,6 milhões de hectares ou 6% do universo total, sendo que apenas 3,9 milhões, ou 2%, são considerados prioritários.

Marina Silva, durante a cerimônia de assinatura da primeira área a ser licitada para concessão florestal, celebrou também um contrato de Gestão e Desempenho com o Serviço Florestal Brasileiro. Ao lado do diretor do Serviço Florestal, a ministra plantou uma muda de pau-brasil em frente a sede do Centro Nacional de Apoio ao Manejo Floretal (Cenaflor) para comemorar o Dia da Árvore e o início da primavera. "É um ato simbólico. A demonstração que o País que começou explorando de forma predatória essa espécie, por não saber ou não ter outra visão, e quase provocou sua extinção, agora está inaugurando um processo diferente para que as florestas continuem florestas e continuem públicas", declarou.

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Primeira licitação para manejo sustentável será na Flona do Jamari (RO)

21/09/2007 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou em Brasília a primeira área florestal que será objeto de licitação para concessão florestal em áreas públicas no Brasil. Durante o evento, no Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal (Cenaflor), foi apresentado o calendário de todo o processo da licitação, bem como as medidas que complementarão as estratégias de promoção do manejo florestal sustentável. Ainda durante a cerimônia, Marina Silva assinou o Contrato de Gestão e Desempenho com o Serviço Florestal Brasileiro.

Essas ações, entre outras metas visam fomentar atividades produtivas sustentáveis na Amazônia, e são parte de uma agenda mais ampla do Ministério do Meio Ambiente incluída no Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDA).

Concessão Florestal - A primeira área a receber concessão florestal mediante licitação pública e pagamento pelo uso dos recursos florestais está localizada dentro da Floresta Nacional (Flona) do Jamari em Rondônia - unidade de conservação federal de uso sustentável com 220 mil hectares. Desse total, apenas 90 mil ha da Flona, cerca de 40%, serão manejados; os outros 60% já têm destinações: como uso comunitário, conservação integral, mineração, de acordo com as normas do Plano de Manejo da Flona do Jamari, aprovado pelo Ibama em 2005.

Esses 90 mil hectares serão repartidos em unidades de pequeno, médio e grande portes, que serão licitadas separadamente e sob regras diferenciadas. A idéia é dar oportunidade de acesso a produtores de diferentes escalas, cada um com direitos e obrigações próprias.

Nas propostas a serem apresentadas pelos concorrentes, poderão ser incluídos projetos para manejar sustentavelmente produtos madeireiros e não-madeireiros. Também será permitida a inclusão de atividades de serviços, como o turismo ecológico, por exemplo - sempre sob responsabilidade do concessionário que vencer a licitação.

Regras do edital - A Lei de Gestão de Florestas Públicas traz uma inovação: toda licitação deve levar em conta os critérios "preço X técnica" para a escolha da melhor proposta; sendo que a técnica deve, sempre, ter peso maior do que o preço.

Tais critérios técnicos são divididos em quatro temas: (i) maior benefício social; (ii) menor impacto ambiental; (iii) maior eficiência; e (iv) maior agregação de valor local. Eles servirão para eliminar, classificar ou bonificar as propostas.

Arrecadação - Uma parcela de até 30% do montante que for arrecadado com a licitação será, segundo previsto na lei, destinada ao Serviço Florestal e ao Ibama, para ser investida na fiscalização, monitoramento e controle das áreas licitadas. O restante, pelo menos 70%, será destinado ao Instituto Chico Mendes -- o gestor da unidade --, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, ao Estado de Rondônia e aos municípios onde se localizam as áreas manejadas. Esses recursos compartilhados deverão, obrigatoriamente, ser aplicados em ações de conservação e uso sustentável das florestas.

Fiscalização e Monitoramento - Durante a execução do manejo da área licitada, o concessionário será fiscalizado pelo Ibama e pelo Serviço Florestal Brasileiro. Além de ser obrigatória uma auditoria independente, a ser realizada pelo menos uma vez a cada três anos por entidade previamente credenciada pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.
Para o monitoramento, o Serviço Florestal se utilizará, entre outras ferramentas, do Sistema de Detecção de Exploração Seletiva (DETEX), que permite detectar a exploração florestal por sensoreamento remoto. Esse sistema, desenvolvido em conjunto com o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, entrará em funcionamento até o final do ano.

Manejo florestal sustentável X desmatamento - Uma das mais importantes inovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas é a valorização do manejo florestal sustentável - modelo de conservação e desenvolvimento, por meio do qual a própria floresta gera sua conservação. Trata-se de uma atividade oposta ao desmatamento.

No desmatamento, a floresta é totalmente retirada para que a terra tenha outra finalidade. Já no manejo florestal sustentável, só é retirada da floresta uma quantidade de produtos que não prejudiquem sua recuperação (em geral, cinco a seis árvores -- das mais de 500 presentes em um hectare de floresta - a cada 30 anos.).

Podem ser explorados, além da madeira, frutos, sementes, resinas, óleos, serviços, etc. Isso é sustentabilidade, mais conhecida como a "economia da floresta", que gera a renda que garante que a floresta continue existindo e prestando os serviços essenciais à vida no planeta, como regulação do clima, lazer, fornecimento de alimentos e produtos medicinais.

Gestão Florestal Integrada - O início do processo de concessões florestais só foi possível graças à aprovação, no ano passado, da Lei de Gestão de Florestas Públicas (Nº 11.824/2006), que também instituiu o Serviço Florestal Brasileiro.

O objetivo da nova lei é, entre outros, impedir o processo de desmatamento e grilagem de terras públicas. Essas medidas fazem parte de uma agenda do Governo Federal que inclui também o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDA), que congrega 13 ministérios. Lançado em 2004, o plano reduziu a taxa de desmatamento na Amazônia legal em 49%.

Contrato de Gestão e Desempenho - No mesmo evento, a ministra Marina Silva, assinará o Contrato de Gestão do Serviço Florestal Brasileiro. O objetivo do contrato é assegurar ao novo órgão autonomia administrativa e financeira que garantam maior eficiência à execução das políticas nacionais de gestão de florestas públicas.

O Contrato de Gestão possibilita também que o Serviço Florestal tenha competência para elaborar editais e organizar licitações de concessões em áreas de florestas públicas federais. O Contrato estipula: (I) as obrigações e as responsabilidades entre Serviço Florestal Brasileiro e Ministério do Meio Ambiente; (II) as condições para a execução das obrigações pactuadas entre as duas instituições; (III) os resultados anuais a serem alcançados pelo Serviço Florestal Brasileiro; (IV) os critérios de avaliação dos resultados; (V) as formas de alteração, rescisão, penalidades e demais termos contratuais.

Estratégia Regional - Para estimular e garantir a conservação e o uso sustentável da floresta na região, além das concessões, o Serviço Florestal apoiará a elaboração dos planos de manejo das Flonas Jacundá, em Rondônia, e Humaitá, no Amazonas, em parceria com o Instituto Chico Mendes. Garantirá também, em parceira com o Incra, a implementação do plano de manejo florestal sustentável do Projeto de Assentamento Florestal (PAF) Jequitibá, localizado na área de influência da Flona do Jamari (RO).
Por fim, em parceria com o Ibama, o Serviço Florestal está organizando um plano de monitoramento intensivo das Florestas Públicas da União na Amazônia.

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Seminários discutirão cadeias produtivas da sociobiodiversidade

24/09/2007 - Daniela Mendes - O Ministério do Meio Ambiente, em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social, promove, a partir desta terça-feira (25), uma série de seis seminários regionais e um nacional para discutir o desenvolvimento de mercados sustentáveis e a agregação de valor às cadeias de produtos originados da sociobiodiversidade. Participam do encontro pesquisadores e representantes de agricultores familiares, de povos e comunidades tradicionais, de órgãos governamentais e não-governamentais e do setor empresarial.

Os seminários têm como objetivos específicos a sistematização das informações sobre a situação dos principais produtos da sociobiodiversidade em todos os biomas brasileiros - considerando suas principais limitações e potencialidades. Também busca levantar propostas que contribuam para a agregação de valor a essas cadeias produtivas e indiquem caminhos para a consolidação de mercados sustentáveis para os produtos, valorizando sua origem, forma de produção, aspectos socioculturais relevantes, a geração de emprego e renda, a conservação e uso sustentável da biodiversidade e a repartição de seus benefícios.

O primeiro encontro será em Belém, no Pará, nesta terça-feira (25). Os outros seminários serão realizados em Rio Branco (AC), Juazeiro (BA), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e Curitiba (PR), até o final de 2007. O seminário nacional está previsto para o primeiro semestre de 2008, no qual serão consolidadas as informações dos eventos regionais. As propostas darão subsídios para construção de uma política pública articulada com os interesses da sociedade brasileira e com os diversos segmentos envolvidos no processo.

Diversas iniciativas do governo federal e de alguns estados e municípios, ONGs, movimentos e organizações sociais populares, empresas com responsabilidade socioambiental e da academia têm buscado estratégias para contribuir para a consolidação de experiências demonstrativas da competitividade dessas cadeias e do grande potencial que este mercado representa para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável.

O governo federal, por meio da articulação dos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, vem trabalhando para promoção de uma estratégia para o fortalecimento dessas cadeias e consolidação de mercados sustentáveis para estes produtos. A estratégia prevê a integração das ações e projetos de apoio a cadeias e arranjos produtivos da sociobiodiversidade e busca envolver outros setores da sociedade na discussão com os diversos segmentos envolvidos. O objetivo é criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de bio-empreendimentos sustentáveis, fortalecendo a visão estratégica de apoio e fomento às cadeias de valor e arranjos produtivos locais e regionais.

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Oficina debate expansão do setor sucroalcooleiro e gestão dos recursos hídricos

25/09/2007 - Daniela Mendes - O ministro interino do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, participou, na manhã desta terça-feira (25), da abertura de uma oficina promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA) para discutir a expansão do setor sucroalcooleiro e a gestão dos recursos hídricos. Segundo Capobianco, o tema é estratégico e traz uma oportunidade única para o Brasil, mas é preciso que o crescimento desse segmento, um dos que mais consome água no país, se dê de forma ambientalmente sustentável. "Nós temos que trabalhar de forma integrada para garantir que, de fato, essa oportunidade se concretize de integralmente?", defendeu.

Ele disse ainda que a temática do etanol é uma das prioridades do MMA e está presente no novo formato de gestão do ministério que passou recentemente por uma reestruturação onde foram fortalecidas as secretarias que lidam diretamente com esse tema.

Além de representantes da ANA, participam da oficina os secretários de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Egon Krakhecke, e de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Luciano Zica, e ainda secretários e gestores de recursos hídricos de estados onde há ou poderá haver a expansão do setor sucroalcooleiro como: Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia.

Durante a oficina, que encerra no final da tarde de hoje, os representantes dos estados apresentarão o panorama atual e futuro da expansão do setor sucroalcooleiro, além do respectivo posicionamento de cada estado - ou órgão gestor de recursos hídricos - diante deste crescente processo.

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Contratos do Prodes beneficiarão 1 milhão de pessoas

26/09/2007 - Daniela Mendes - Três empreendimentos habilitados pelo Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes), da Agência Nacional de Águas (ANA), vão beneficiar cerca de um milhão de brasileiros com o tratamento de esgotos para seus municípios. A cerimônia para assinatura dos contratos entre a ANA e as empresas prestadoras de serviços de saneamento foi realizada nesta quarta-feira (26), em Brasília.

Os R$ 40,1 milhões de recursos do Prodes 2007 serão destinados a três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs): a Taubaté, na cidade paulista homônima; a Francisco Velludo, em Uberaba; e a Betim-Central, em Betim, Minas Gerais. As populações atendidas serão beneficiadas com o abatimento diário de 46,4 toneladas de carga orgânica que seriam lançadas sem tratamento em importantes bacias, como a do rio Paraíba do Sul, a do rio São Francisco, e a do baixo e médio Rio Grande.

Segundo o ministro interino do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, mais do que investir no tratamento de esgoto, o Prodes privilegia a eficiência da gestão. "O Prodes paga pelo resultado, pela eficiência, e com isso ele gera um estímulo à cadeia completa do sistema. Esse é um mecanismo extremamente importante", acredita Capobianco.

Ele destacou ainda o empenho do Ministério do Meio Ambiente e da ministra Marina Silva para ampliar os recursos do programa. "Já aprovamos ,para 2008, R$40 milhões em verbas somente da União. E a expectativa é levantarmos mais recursos ainda com o objetivo de beneficiarmos mais projetos", disse.

Também participaram da cerimônia a secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Seli Pena, o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho e o presidente da Agência Nacional de Águas, José Machado, além dos prefeitos de Tremembé (SP), Uberaba (MG) e Betim (MG), cidades beneficiadas com os recursos do Prodes.

Sobre o Prodes

O Prodes consiste na concessão de estímulo financeiro pela União, na forma de pagamento pelo esgoto tratado, a prestadores de serviço de saneamento que investirem na implantação e operação de ETEs, desde que cumpridas as condições previstas em contrato.

Também conhecido como "programa de compra de esgoto tratado", é uma iniciativa inovadora: não financia obras ou equipamentos, paga pelos resultados alcançados, pelo esgoto efetivamente tratado.

O contrato de pagamento pelo esgoto tratado é firmado pelo governo federal, por intermédio da ANA, diretamente com o prestador do serviço de saneamento - entidade pública ou privada. A liberação dos recursos se dá apenas a partir da conclusão da obra e início da operação da ETE, em parcelas vinculadas ao cumprimento de metas de abatimento de cargas poluidoras, e demais compromissos contratuais. O fundo que administra os recursos é administrado pela Caixa Econômica.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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