Panorama
 
 
 

SECRETARIA VAI RENOVAR CONVÊNIO PARA FORTALECER AGENDA 21 PARANÁ

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Setembro de 2007

28/09/2007 - O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, anunciou nesta quinta-feira (27), durante a 3a Conferência Estadual das Cidades, em Foz do Iguaçu, que na próxima terça-feira (2) o Governo do Estado irá renovar o convênio de cooperação técnica com o Ministério do Meio Ambiente visando o fortalecimento o Fórum Permanente da Agenda 21 e o processo de construção de agendas locais no Estado. A assinatura do convênio, que também irá auxiliar na formação da Rede Paranaense de Agendas 21 Locais, será feita pelo governador Roberto Requião e a ministra do Meio Ambiente Marina Silva, na Escola de Governo da próxima semana.

“Durante a solenidade também iremos assinar o Pacto 21 com universidades para que assumam seu papel na construção de ações sócio-ambientais compatíveis com os propósitos da Agenda 21 Paraná. Já contamos com três universidades parceiras e outras cinco instituições de ensino assinarão o documento”, informou o secretário, que usou o horário destinado ao Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná na programação da conferência.

Durante sua apresentação, Rasca também destacou a importância da elaboração dos planos diretores municipais seguindo os princípios da Agenda 21 Paraná. Segundo ele, o plano diretor deve pensar em uma cidade de todos e para todos, socialmente justa e atenta às necessidades ambientais.

“O plano diretor é um grande instrumento de preservação do patrimônio natural e deve ser embasados nos princípios da precaução, responsabilidade compartilhada (quando governo e sociedade atuam juntos pelo bem comum) e participação com comprometimento, que norteiam os trabalhos da Agenda 21 em nosso Estado”, afirmou.

FÓRUM PERMANENTE - O Fórum Permanente da Agenda 21 conta com 25 integrantes representando o Governo do Estado e outros 47 representando a sociedade civil organizada. Estes integrantes participam de discussões que colaboram na formulação e concretização de metas para o desenvolvimento sustentável. Os 72 membros realizam encontros mensais onde as iniciativas são discutidas.

A coordenadora do Fórum Permanente, Schirle Margaret dos Reis Branco, comentou o envolvimento das universidades com as iniciativas ambientais desenvolvidas no estado: “A Tuiuti foi a primeira universidade do Brasil a fazer parte da agenda 21 e, tanto PUC como UFPR, já apresentam iniciativas referentes a tema ambientais”, disse.

Além da mobilização universitária, os trabalhos realizados nos municípios do interior do estado são considerados de extrema importância pela coordenação do Fórum. “Foz do Iguaçu, Campo Mourão e Telêmaco Borba são exemplos de cidades que apresentam trabalhos de cunho ambiental junto às comunidades locais”, informou Schirle.

AGENDA 21 - A Agenda 21 é o principal documento da Rio-92, evento sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O nome foi dado em função das preocupações com o futuro do Planeta a partir do Século 21. O documento foi assinado por 179 países, incluindo o Brasil. A proposta – que é um programa estratégico universal – é traçar alternativas para alcançar o desenvolvimento sustentável, de crescimento sem destruição do meio ambiente e valorização da justiça social.

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Projeto Cultivando Água Boa ganha prêmio nacional em SP

28/09/2007 - O Programa Benchmarking Ambiental Brasileiro elegeu o Cultivando Água Boa, projeto que a Itaipu Binacional executa com o governo do Estado e diversos parceiros na Bacia do Rio Paraná, como melhor ação voltada ao meio ambiente em 2007. A entrega do prêmio, que está em sua 5ª edição, foi feita no auditório do Masp, em São Paulo, pelo representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Haroldo Mattos de Lemos, ao diretor de Coordenação, Nelton Friedrich, e ao superintendente de Meio Ambiente da empresa, Jair Kotz.

A Itaipu obteve a maior nota (8.722) e concorreu com 15 finalistas de peso, entre eles a Brasken, Copebras, Duke Energy, Faber Castel, Itautec, Klabin e Philips. A escolha foi feita por uma comissão técnica de alto nível, que avaliou os projetos sem conhecer o nome das empresas que os promovem. Entre os julgadores havia jornalistas, cientistas, representantes da Confederação Nacional da Indústria e outras entidades do setor industrial, e o especialista em meio ambiente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Um dos pontos fortes do Cultivando Água Boa é ampla e diversificada participação comunitária: ao todo, são mais de 1.700 instituições parceiras, entre universidades, órgãos governamentais, ONGs e associações. Para Friedrich, da Itaipu, ser finalista do programa, por si só, já foi uma premiação, pois a escolha tem o objetivo de apontar iniciativas exemplares, que possam ser replicadas por outras empresas e organizações. “O diferencial da Itaipu está na abrangência e interconexão das ações do programa, e no fato de que não há uma distinção entre o discurso e a prática. Destaca-se também o grande envolvimento da comunidade, o esforço dos parceiros e a determinação dos colaboradores”, afirmou o diretor.

PROGRAMA - O Cultivando Água Boa, reconhecido como a iniciativa ambiental mais completa do setor elétrico brasileiro e premiado internacionalmente com o Carta da Terra, é composto de 70 projetos e 96 ações que abrangem desde a recuperação de todas as 29 microbacias do entorno do reservatório da usina (a chamada Bacia do Paraná 3), passando pela proteção das matas e da biodiversidade, e pela promoção da educação ambiental nas comunidades do entorno.

O programa é desenvolvido pela Diretoria de Coordenação da Itaipu, que conta hoje com 137 colaboradores de formação multidisciplinar. “O prêmio é o resultado do talento e do esforço cotidiano dos colaboradores da Itaipu e de sua capacidade de interação com a comunidade da bacia do Paraná 3”, afirma o superintendente de Meio Ambiente da Itaipu, Jair Kotz.

Um dos projetos se converteu em referência para a construção de hidrelétricas no Brasil. É o Canal da Piracema, que têm 10 quilômetros de extensão e liga a parte do Rio Paraná localizada abaixo da barragem com o reservatório da usina. A obra permite que peixes migratórios vençam o desnível de 120 metros entre as duas partes do rio, contribuindo para a diversidade e melhoria genética da ictiofauna.

Outro destaque está no campo da recuperação florestal. Ao longo de sua história, a Itaipu plantou 44 milhões de árvores nas margens brasileira e paraguaia. Os viveiros da binacional respondem pela produção anual de cerca de um milhão de mudas que são plantadas nos corredores de biodiversidade (matas que interligam áreas de proteção ambiental) e nas matas ciliares das microbacias da região. Ao todo, a binacional preserva 108 mil hectares de florestas em sua área de influência, divididos em Reservas, Refúgios Biológicos e Faixa de Proteção do Reservatório.

Ainda sob a tutela do Cultivando Água Boa, são promovidas ações de adequação de passivos ambientais, atenção a segmentos economicamente críticos, agricultura orgânica, plantas medicinais e parques aqüícolas. Além do mais, está em desenvolvimento o projeto de geração de energia a partir da biomassa, pelo qual a empresa vai ajudar produtores rurais a adquirirem independência energética. A eletricidade será produzida a partir de dejetos da atividade agropecuária, evitando a contaminação dos rios.

RANKING - O Ranking Benchmarking 2007 foi criado há cinco anos para identificar, selecionar e compartilhar o melhor do conhecimento em programas ambientais. A empresa responsável pelo desenvolvimento e organização do ranking é a Mais Projetos, especializada em gestão e capacitação socioambiental.

Os projetos selecionados são incluídos no livro Bench Mais, publicação que é distribuída no setor empresarial em geral, no Pnuma, organizações ligadas ao meio ambiente, bibliotecas e 35 universidades que a adotam como referência para estudos e projetos. A última edição reuniu 85 casos de 71 empresas que investiram R$ 7 bilhões no meio ambiente entre 2003 e 2006. A Itaipu constará da próxima edição.

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Programa Balcão Ambiental também será levado a Curitiba, Cascavel e Foz do Iguaçu

28/09/2007 - Desde o segundo semestre de 2005, empreendimentos de Ponta Grossa contam com um importante aliado para sua regularização perante o Instituto Ambiental do Paraná (IAP): o Programa de Gestão Ambiental em Indústrias Paranaenses, que instalou no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do município o ‘Balcão Ambiental’.

Desenvolvido por meio de uma parceria entre IAP, Ministério Público Estadual, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Senai, o programa tem como objetivo facilitar o processo de licenciamento ambiental de empresas que operam irregularmente, diminuindo significativamente o tempo de obtenção dessa licença. Desde que foi criado, mais de 100 empresas já foram atendidas em Ponta Grossa.

Segundo o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, até o final deste ano o programa será levado para outras três cidades paranaenses: Curitiba, Cascavel e Foz do Iguaçu. “Já existe a demanda. Grupos de empresários estão solicitando a presença do Balcão Ambiental devido ao sucesso da iniciativa em Ponta Grossa”, informou Burko.

Ao procurar o Balcão Ambiental, o empreendedor realiza um diagnóstico das não-conformidades de sua empresa e procura o IAP para firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) visando a regularização ambiental de seu negócio. “Com a assinatura do TAC, o empreendedor evita autuações, pois, caso seu estabelecimento seja vistoriado, já tem protocolado junto ao órgão ambiental um projeto de adequação, com medidas a serem cumpridas e prazos para serem atendidos”, explicou o diretor de Controle de Recursos Ambientais do IAP, Harry Telles.

Paulo Baggio, advogado especialista em gestão de Meio Ambiente que atua em Ponta Grossa, optou pelo Balcão Ambiental para mediar a adequação das empresas a quem presta consultoria à legislação. Baggio é também proprietário de uma empresa de reciclagem, que utiliza os serviços do Balcão.

Segundo ele, “a partir do momento em que o convênio [oferecido no Balcão Ambiental] é apresentado às empresas, elas sentem conforto, segurança e satisfação em relação ao serviço prestado”. Para Baggio, o Balcão cumpre a Constituição Federal ao promover a preservação ambiental.

ATENDIMENTOS - Um relatório emitido pelo Senai aponta a realização de 110 diagnósticos ambientais em empresas instaladas em Ponta Grossa de junho de 2005 a junho de 2007. Desses atendimentos iniciais, 66 empresas firmaram convênio, 40 foram atendidas pelos escritórios do IAP (que emite licenças ambientais) e 34 assinaram o TAC. A duração do Termo varia de acordo com as condições de cada conveniado ao Programa e varia de 15 dias até 12 meses.

Assistência técnica nos procedimentos de Licenciamento Ambiental e Autorização Ambiental, realização de diagnóstico preliminar em pedidos de licenciamento, realização de Auditoria Ambiental Compulsória, orientação e implantação de Sistemas de Gestão Ambiental, elaboração de Gerenciamento de Resíduos na Indústria são alguns dos serviços oferecidos pelo Balcão Ambiental.

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Governador vai abrir a 3.ª Conferência Estadual das Cidades em Foz do Iguaçu

26/09/2007 - O governador Roberto Requião e o secretário do Desenvolvimento Urbano (Sedu), Forte Netto, abrem nesta quarta-feira (26), às 9 horas, em Foz do Iguaçu, os trabalhos da 3.ª Conferência Estadual das Cidades. Durante o evento, representantes dos poderes executivo e legislativo e da sociedade civil organizada vão definir as 10 propostas paranaenses para a política de desenvolvimento urbano do país e eleger os 80 delegados que representarão o Estado no encontro nacional, a ser realizado entre 25 e 29 de novembro, em Brasília.

Participam do encontro 1.092 representantes do poder público (estadual e municipal) e da sociedade civil, eleitos nas conferências municipais e regionais e indicados pelas suas entidades. “Esta é uma grande oportunidade que a população tem para participar das discussões a respeito do futuro das cidades e, assim, fazer encaminhamentos no sentido de buscar o desenvolvimento democrático e justo dos municípios”, afirma o coordenador geral da 3.ª Conferência das Cidades, Forte Netto. A conferência vai ser realizada nas dependências do Hotel Mercure Grand Internacional.

Programação – Após a abertura oficial, o arquiteto e professor da Universidade de São Paulo (USP) Flávio Villaça, doutor em Geografia Urbana, profere a palestra magna relacionada ao tema e ao lema da conferência, respectivamente “Avançando na gestão democrática das cidades” e “Desenvolvimento Urbano com participação popular e justiça social”. Em seguida, a gerente de projetos da Secretaria Nacional de Programas Urbanos, do Ministério das Cidades, Grazia de Grazia, fala sobre a importância da participação popular na implementação de políticas públicas.

À tarde, os trabalhos se concentram na discussão das propostas para os seguintes subtemas: intervenções urbanas e a integração de políticas; intervenções urbanas e controle social; intervenções urbanas e recursos; capacidade administrativa e de planejamento e de estrutura institucional; e receitas municipais e ampliação de receitas próprias.

Na quinta-feira (27), as atividades se iniciam às 8h30 com pronunciamento do vice-governador Orlando Pessuti; do presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Grecca; e de representantes do Fórum Permanente da Agenda 21. A leitura das propostas aprovadas pela plenária será feita às 14 horas, seguida da eleição dos delegados paranaenses à 3.ª Conferência Nacional das Cidades.

Desafio – O grande desafio da conferência, de acordo com o secretário do Desenvolvimento Urbano e coordenador do evento, Forte Netto, é compor um sistema nacional de desenvolvimento urbano com o objetivo de promover a articulação, a integração e a cooperação dos entes federados com controle social. Além disso, propõe também a reflexão sobre as políticas e investimentos nas áreas da habitação, saneamento ambiental, mobilidade urbana e planejamento e gestão do solo urbano, nos âmbitos municipal, estadual e federal.

A 3.ª Conferência Estadual das Cidades foi convocada pelo governador Roberto Requião por meio de um decreto (n.º 570/2007). Segundo o decreto, a coordenação e organização do evento é de responsabilidade da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Paranacidade, com a participação da Cohapar, Sanepar, Detran, da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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