Panorama
 
 
 

MMA DISCUTE QUESTÃO INDÍGENA, PARQUES NACIONAIS E AGRICULTURA FAMILIAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

MMA participa da abertura do 1° Terra Madre Brasil

04/10/2007 - Daniela Mendes - O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Egon Krakhecke, participou na manhã desta quinta-feira (4), no Pavilhão de Exposições Expocenter, em Brasília, da abertura do Terra Madre Brasil - encontro mundial das chamadas comunidades do alimento realizado a cada dois anos pelo movimento Slow Food. Também participaram do encontro representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Ciência e Tecnologia e da Cultura.

Essa é a primeira edição do Terra Madre fora da Itália. O evento reúne pequenos produtores, chefes de cozinha, representantes do governo e de organizações da sociedade civil para discutir um novo modelo de consumo que concilie a produção com práticas sustentáveis.

Krakhecke defendeu em sua exposição a criação de mecanismos de incentivo para o modelo sustentável de produção e pediu apoio dos participantes do encontro para a aprovação do projeto de lei que institui a Política Nacional de Serviços Ambientais que está em tramitação no Congresso Nacional. "Ela visa premiar quem adota práticas de sustentabilidade na agricultura familiar e comunidades tradicionais remunerando pelo serviço ambiental aquele que conserva", explicou o secretário.

Para ele, hoje vive-se num tempo em que cada vez mais a sociedade contesta o modelo de produção e consumo insustentável o que força todos os atores sociais a buscar modelos alternativos e de bases sustentáveis. "Nós do MMA estamos engajados nesse propósito trabalhando sempre em parceria com outros ministérios e também com os pequenos agricultores e comunidades tradicionais no sentido de garantir a viabilidade socioambiental daquilo que consumimos.", disse.

O Terra Madre Brasil acontece simultaneamente à IV Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário em parceria com o MMA e vários outros ministérios. Um estande do MMA foi montado na feira e fornecerá informações sobre as ações do ministério nesse segmento.

A abertura da feira está programada para as 17h de hoje com entrada franca para o público. Quatrocentos e oitenta expositores apresentarão, até domingo (7), na feira, como homens e mulheres estão qualificando a produção no campo, em cada bioma brasileiro. Há no evento espaços diferenciados para abrigar os biomas Amazônia, Cerrado, Pampa, Mata Atlântica e Caatinga.

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MMA promove encontro de intercâmbio da Carteira Indígena

10/10/2007 - Grace Perpetuo - Primeiro de uma série de eventos similares a serem promovidos em todo o País, o Encontro de Intercâmbio da Carteira Indígena para os povos indígenas do Nordeste e Leste será realizado entre os dias 16 e 19 deste mês, em Garanhuns (PE). Outros quatro encontros referentes à Carteira de Projetos Fome Zero e Desenvolvimento Sustentável em Comunidades Indígenas - ou simplesmente Carteira Indígena (CI) - serão realizados para os povos de São Paulo (de 29 de outubro a 1º de novembro, em São Paulo); da Região Sul (de 7 a 8 de novembro, em Florianópolis); da Amazônia Legal (de 28 a 30 de novembro, em Brasília); e do Mato Grosso do Sul (entre comunidades guarani e terena, de 11 a 30 de novembro).

Em comum, os encontros promoverão consultas regionais - durante os quais as comunidades indígenas apoiadas poderão trocar experiências e identificar as principais dificuldades enfrentadas na execução de seus projetos de CI. Participarão dos encontros lideranças das organizações indígenas regionais, membros da Comissão Nacional de Povos Indígenas (CNPI), em cada região, além de parceiros governamentais e instituições não-governamentais, entre outros.

"A hora é de trocar experiências e de refletir sobre o que foi feito, para definir elementos que aprimorem o atendimento às comunidades indígenas e fortaleçam a dimensão ambiental da Carteira Indígena", diz a coordenadora Lylia Galetti.

A Ca rteira Indígena é fruto de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, em dezembro, completará quatro anos de atuação junto a comunidades indígenas de todo o País. Ao longo desse período, foram aprovados pelo Grupo Gestor da CI um total de 235 projetos, com investimentos da ordem de R$ 10 milhões, em benefício de 60.098 indígenas em todo o Brasil.

Os projetos de CI estão voltados, principalmente, a atividades vinculadas à produção de alimentos (como plantio de roças, criação de pequenos animais e bovinos, beneficiamento de frutas, casas de farinha, piscicultura e apicultura, por exemplo), e, em menor medida, à geração de renda, com a produção agroextrativista e de artesanato. Com a implementação desses projetos, constatou-se uma redução na pressão sobre os recursos naturais das áreas indígenas, bem como um aumento na produção de alimentos e na renda de algumas famílias.

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Arpa promove encontro em Belém

09/10/2007 - Adriano Ceolin - Entre os dias 22 e 26 de outubro, será realizado em Belém (PA) o I Encontro do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). O evento tem como objetivos consolidar o aprendizado dos executores e doadores; estabelecer e fortalecer parcerias; avaliar e divulgar os principais avanços obtidos; além de identificar e divulgar experiências promissoras.

O encontro contará com a participação de equipes das unidades de conservação do País, pontos focais das organizações executoras, representantes dos doadores e da cooperação técnica, além de membros do Painel Científico de Aconselhamento (PCA), do Comitê do Programa e integrantes dos grupos de trabalho.
Também deverão participar representantes do Conselho Deliberativo do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), das equipes de compras, contratações e contas vinculadas. Deverão participar também membros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Ibama. A programação está disponível em www.mma.gov.br/arpa

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Arpa é um programa do governo federal em parceria com organizações não-governamentais, doadores e governos estaduais e municipais da Amazônia.

A execução é feita pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e os governos do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Tocantis

O Arpa tem como doadores o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Banco Alemão de Crédito para Reconstrução (KFW) e a ong WWF-Brasil, que também atua na cooperação técnica ao GTZ.
Em funcionamento desde 2002, o Arpa pretende criar, implementar e consolidar 37,5 milhões de hectares de novas unidades de conservação e consolidar 12,5 milhões de hectares de unidades existentes até o ano de 2012.

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MMA tem participação de destaque em II Congresso de Parques Nacionais

08/10/2007 - Adriano Ceolin - Representantes do Ministério do Meio Ambiente destacaram a participação do Brasil no II Congresso Latino-Americano de Parques Nacionais e Outras Áreas Protegidas, realizado entre 29 de setembro e 6 de outubro, em Bariloche, na Argentina. Além de membros do MMA, a delegação brasileira foi composta por representantes do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).
"Foi extremamente importante. Afinal, cerca de duas mil pessoas compareceram ao evento, onde pudemos compartilhar experiências exitosas", afirmou Maurício Mercadante, diretor do Departamento de Áreas Protegidas (DAP) do ministério.

A delegação brasileira marcou presença em quase todas as mesas de debate, com apresentação de trabalhos e programas desenvolvidos pelo MMA. No evento, a secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito, fez uma exposição sobre a criação de unidades de conservação na zona costeira. Ela destacou a necessidade de se aumentar a quantidade de áreas protegidas desse tipo, pois existem muitas espécies marinhas sobreexplotadas.

"A secretária fez um alerta sobre esse problema, que tem sido verificado em vários países", disse Silvio Souza Júnior, analista ambiental e também integrante do DAP. "Em média, todos os países da América Latina não possuem mais que 0,5% da sua zona costeira formada por unidades de conservação. E a meta mundial a ser cumprida é de 10%", ressaltou.

Integrante do Núcleo Zona Costeira e Marinha, Carolina Hazin participou do congresso e foi uma das palestrantes do MMA. Ela falou sobre a realização de consultas públicas para criação de áreas protegidas. "O modelo de consulta precisa ser mudado. Não deveria ser apenas uma audiência, mas sim todo um processo de educação e esclarecimentos sobre os benefìcios das áreas protegidas", disse.

Para Fábio França, gerente de projetos do DAP, o País tem de repassar os conhecimentos adquiridos. "Nossa participação poderia ter sido ainda melhor. Deu para perceber que o Brasil está na vanguarda em muitos aspectos. Estamos no momento de transmitir experiências e tecnologias", disse.

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Agenda 21 participa de encontro regional em Pernambuco

03/10/2007 - O Ministério do Meio Ambiente participará, nos dias 9 e 10 deste mês, na cidade de Ipojuca (PE), do 2º Encontro Regional da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais - que tem como principal objetivo reunir os processos de Agenda 21 dos estados do Nordeste (com exceção do Maranhão, que se articula com a região Norte). O ministério estará presente por meio da Coordenação do Programa Agenda 21 e da Coordenação da Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), ambas do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental (DCRS) da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC). Promovido pela Rede, o evento - que, por meio de palestras e trocas de experiências entre cada estado participante, pretende avaliar o status quo das Agendas 21 locais um ano depois da criação dessa nova estrutura de trabalho - tem apoio do MMA e dos governos estaduais envolvidos.

A Rede Brasileira de Agendas 21 Locais é fruto da iniciativa do MMA, do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS) e de outras organizações não-governamentais - que, juntos, aprovaram um conjunto de diretrizes e uma conseqüente Carta de Princípios para iniciar e nortear o processo de sua construção. Seu objetivo maior é fortalecer a implementação das Agendas 21 Locais, mediante o intercâmbio de experiências, a disseminação de informações e o estímulo a novos processos.
Fonte: Agenda 21/MMA

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Ministério participará da Feira de Agricultura Familiar

01/10/2007 - Grace Perpétuo - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) participará, de quinta-feira (4) a domingo (7), da IV Feira de Agricultura Familiar e Reforma Agrária - que, este ano, será norteada pelo tema Sustentabilidade e Diversidade. Será um dos 480 expositores e, em seu estande, que terá caráter institucional, oferecerá informações e material de divulgação sobre algumas de suas ações na área, especialmente aquelas vinculadas à Conferência Nacional do Meio Ambiente, Agenda 21 e Secretaria de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos.

A feira, que será realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (ExpoBrasília), em Brasília, é uma promoção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A entrada é franca. Entre os expositores, estarão agricultores familiares, extrativistas, aqüicultores, remanescentes de quilombos e indígenas de todas as regiões do Brasil. Eles apresentarão empreendimentos agroindustriais, artesanato e cultura de diferentes biomas. Os estandes estarão organizados por regiões brasileiras - Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Para revelar um pouco da exuberante produção nacional familiar e sustentável, estarão à mostra na feira produtos tão variados quanto mel, vinho, tucupi, salame e artesanato em capim dourado. O evento contará ainda com shows, atrações culturais e comidas típicas. Simultaneamente, será realizado o primeiro encontro de slow food no Brasil.. Na quinta-feira, a feira estará aberta das 15h às 22h; na sexta, sábado e domingo, das 10h às 22h. Mais informações: www.mda.gov.br.

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GT do Ozônio se reúne para discutir eliminação de HCFCs

02/10/2007 - Marluza Mattos - O Grupo de Trabalho do Ozônio se reúne na próxima quarta-feira (3), em São Paulo. Ele discutirá os primeiros passos para colocar em prática, no Brasil, a recente decisão da 19ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal de antecipar os prazos de eliminação dos hidrofluorcarbonetos (HCFCs) - gases que destroem a camada de ozônio, têm efeito estufa e são usados, entre outros fins, como fluidos refrigerantes em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado.

De acordo com a decisão, em 2013, os países em desenvolvimento deverão congelar os níveis de consumo desses gases, conforme os registros de 2009, e de produção, a partir dos registros de 2010. Dois anos depois, deverá haver um redução de 10% em relação a 2009/2010. Em 2020, a redução será de 35% e, em 2025, de 67,5%. Tudo para eliminar completamente os HCFCs em 2030.

Todos os setores da iniciativa privada que usam esses gases foram convidados a participar da discussão. No encontro, serão debatidos: a necessidade da realização de um diagnóstico refinado sobre o consumo dos HCFCs no Brasil; em quais segmentos a conversão das indústrias é prioridade; e como identificar as indústrias que poderão receber recursos do Fundo Multilateral do Protoloco de Montreal para financiar suas conversões. "É o início de um plano nacional para eliminação desses gases. O debate é importante porque as empresas não podem mudar sua produção da noite para o dia", explica o diretor do Departamento de Mudanças Climáticas da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ) do MMA, Ruy de Góes.

O GT do Ozônio é formado por representantes do governo, da sociedade e do setor de indústrias. A reunião é aberta e inicia às 14h, no auditório da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), na Avenida Rio Branco, nº 1492, em São Paulo.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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