Energias Renováveis
- 17/10/2007 - Ministro Sergio Rezende recebe
cientistas e fala sobre mudanças climáticas
O ministro da Ciência e Tecnologia,
Sergio Rezende, recebeu nesta terça-feira
(16) do Secretário do Meio Ambiente
de São Paulo, José Goldemberg,
o estudo do InterAcademy
Council (IAC). O documento aponta sugestões
e medidas para o setor energético e
que devem ser adotadas pelos governos para
que o desenvolvimento econômico se faça
sem causar os impactos negativos sobre o meio
ambiente já diagnosticados, como o
efeito estufa, por exemplo.
O estudo, denominado "Iluminando
o Caminho" (Lighting the way: Toward
a sustainable energy future), será
apresentado internacionalmente no próximo
dia 22 por meio de teleconferência a
partir de Beijing, na China. O ministro Sergio
Rezende e o secretário José
Goldemberg são os representantes do
Brasil na apresentação.
O documento da IAC começou
a ser elaborado em 2005, foi liderado por
Brasil e China e custou US$ 1 milhão.
O secretário Goldemberg disse que o
G-8, grupo que reúne os oito países
mais industrializados do mundo, já
manifestou interesse em debater o documento
em sua próxima reunião, ainda
este ano.
Ubirajara Jr - Assessoria de Imprensa do MCT
+ Mais
Estudo identifica entraves
do setor energético e aponta soluções
Meio Ambiente - 17/10/2007
- O Secretário do Meio Ambiente de
São Paulo, José Goldemberg,
entregou nesta terça-feira (16) ao
ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio
Rezende, a versão final do estudo do
InterAcademy Council (IAC).
O documento faz um levantamento
da situação das fontes energéticas
utilizadas pelo homem e dos impactos negativos
que algumas delas causam sobre o meio ambiente,
como a emissão de gases tóxicos
na atmosfera.
O estudo, denominado Iluminando
o Caminho: Em direção a um futuro
sustentável para a energia, também
aponta as medidas que devem ser adotadas pelos
governos dos países desenvolvidos e
em desenvolvimento para a solução
dos problemas atuais e como prevenção
para os futuro que, como diz o levantamento,
serão inevitáveis que as matrizes
energéticas adotadas não forem
sustentáveis. A apresentação
internacional do documento será na
segunda-feira (22) por meio de teleconferência
a partir de Beijing, na China. O ministro
Sergio Rezende e o secretário José
Goldemberg são os representantes brasileiros
no evento.
O documento da IAC começou
a ser elaborado em 2005, foi liderado por
Brasil e China e custou US$ 1 milhão.
O secretário Goldemberg disse que o
G-8, grupo que reúne os oito países
mais industrializados do mundo, já
manifestou interesse em debater o documento
em sua próxima reunião, ainda
este ano.
Segundo o documento, os
padrões atuais de recursos energéticos
e de uso de energia se mostram prejudiciais
para o bem estar de longo prazo da humanidade.
Diz ainda que a integridade dos sistemas naturais
essenciais já está em risco
por causa da mudança climática
causada pelas emissões de gás
de efeito estufa na atmosfera. Em sua conclusão
o estudo recomenda investimentos e pesquisa
nas fontes de energia sustentável como
o etanol e biomassa, por exemplo.
O IAC
O InterAcademy Council (Conselho
Inter-Academias) é uma entidade que
congrega 15 academias de ciências de
vários países. Do Brasil a representante
é a Academia Brasileira de Ciências
(ABC). Em 2005 o IAC sugeriu a criação
de um grupo de especialistas com a finalidade
de avaliar a situação das fontes
de energia, os problemas que causam e apontar
os caminhos a serem trilhados para que não
a humanidade não chegasse a uma situação
limite de esgotamento é de caos ambiental.
Brasil e China encabeçaram
a lista dos países interessados em
promover e apoiar os estudos agora concluídos.
O secretário do meio ambiente do governo
de São Paulo, professor José
Goldemberg, foi o brasileiro escolhido para
integrar o grupo que tem também representantes
dos Estados Unidos, Quênia, Egito, Reino
Unido, Suécia, Canadá, Áustria,
Índia, Irã, Rússia e
Japão.
Ubirajara Jr - Assessoria de Imprensa do MCT
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Conferência sobre
mudanças climáticas debate ações
para América do Sul
Mudanças Climáticas
- 18/10/2007 - O último relatório
do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC, da sigla em inglês)
divulgado no início do ano, trouxe
a diminuição de incertezas quanto
à origem e tendência de aumento
da temperatura do planeta, além de
indicações mais precisas de
resultados do aquecimento global.
O tema será discutido
na III Conferência Regional sobre Mudanças
Climáticas: América do Sul,
a ser realizada entre os dias 4 e 8 de novembro,
em São Paulo. No evento, serão
mapeados os possíveis impactos do aquecimento
global na América do Sul para este
século e, ao mesmo tempo, pretende-se
analisar e avaliar as ações
- algumas já em curso - que possam
tornar o processo de adaptação
mais eficiente e com menor conseqüência
social.
Especialistas e representantes
das áreas acadêmica, governamental,
privada e do terceiro setor participam do
evento, procurando discutir os resultados
dos estudos mais recentes e avançar
em questões que envolvam o planejamento
de ações adaptativas e mitigadoras.
O envolvimento dos diversos
atores sociais objetiva o entendimento e o
estabelecimento de sinergias e parcerias que
permitam a formulação de políticas
públicas e a criação
de soluções científicas,
tecnológicas e comerciais sustentáveis
para as possíveis mudanças climáticas.
A Conferência é
coordenada pelo Instituto de Estudos Avançados
(IEA), da Universidade de São Paulo
(USP), e pela Academia Brasileira de Ciências
(ABC).
Para o evento foram aprovados
115 trabalhos científicos a serem apresentados
em forma de painel. Oito mesas redondas e
12 palestras foram programadas e discutirão
conhecimentos em temas, como: a ciência
das mudanças globais, impactos e vulnerabilidades,
processos de adaptação, como
evitar o aumento da concentração
dos gases de efeito estufa e o futuro do regime
climático global.
A conferência se realiza
em paralelo a uma exposição
tecnológica reunindo centros de pesquisa,
universidades, instituições
públicas da área ambiental,
Organizações Não-Governamentais
(ONGs) e a iniciativa privada.
Cada um dos quatro grupos
temáticos terá um dia dedicado
a discussões. Confira abaixo os temas
do evento e um resumo das discussões:
Dia 05/11
A Ciência das Mudanças Globais:
discute os avanços e descobertas mais
recentes das ciências (exatas, biológicas
e sociais) no campo das mudanças climáticas
globais; em especial o Fourth Assessment Report
(AR4) do IPCC (Intergovernmental Panel on
Climate Change – www.ipcc.ch).
Coordenadores: Carlos Nobre (Inpe/Cptec e
IGBP) e Jean Pierre Ometto (IGBP)
Dia 06/11
Impactos, vulnerabilidade e adaptação:
discute os possíveis impactos das mudanças
globais; as vulnerabilidades atuais e futuras
dos ecossistemas, das aglomerações
urbanas e do setor rural, das atividades econômicas
e das relações humanas com seu
meio físico, assim como as eventuais
adaptações às mudanças
globais.
Coordenadores: Márcio de Miranda Santos
(CGEE) e Marcelo Khaled Poppe (CGEE)
Dia 07/11
Evitando as mudanças climáticas:
discute as ações e tecnologias
de redução das emissões
e de captura de gases de efeito estufa; os
projetos de mitigação (MDL e
outros); as mudanças de paradigmas,
modelos de desenvolvimento e padrões
de consumo necessários para a solução
do desafio global, assim como o papel de cada
segmento da sociedade.
Coordenadores: Luiz Pinguelli Rosa (FBMC e
Coppe/UFRJ) e Emilio Lebre La Rovere, (Centro
Clima, Coppe/UFRJ)
Dia 08/11
O futuro do regime climático global:
discute os avanços nas negociações
internacionais da Convenção
Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC) e do Protocolo
de Quioto, assim como outras iniciativas regionais
para o estabelecimento de um regime climático
pós-2012.
Coordenadores: José Goldemberg (IEE/USP)
e Jacques Marcovitch (FEA/USP)
Paulo Escada - Assessoria de Imprensa do INPE
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Exercício Nuclear
em Angra simula a contaminação
de funcionário
Energia Nuclear - 18/10/2007
- Para testar e aprimorar procedimentos que
garantem a proteção da população,
está sendo realizado um acidente fictício
envolvendo um dos trabalhadores da usina Angra
2. O quadro simulado inclui uma série
de ações, como o risco de liberação
de radiação para o meio ambiente,
a decretação de situação
de emergência e o deslocamento do radioacidentado
para uma unidade de tratamento.
Parte dos residentes - em
um raio de cinco quilômetros em torno
das usinas, incluindo habitantes de ilhas
- será removida e abrigada em escolas
estaduais, municipais e no Colégio
Naval de Angra dos Reis. Vários procedimentos
foram realizados nesta manhã e, até
o momento, a avaliação do diretor
do exercício, Saul Zardo Filho, é
positiva: “As ações realizadas
mostram que o plano é consistente e
pode garantir a segurança da população”.
Vale destacar que cerca
de 600 profissionais das mais diversas áreas
estão envolvidos na operação,
e que sete observadores internacionais também
acompanham o processo. No período de
1994 a 2006 foram realizados 13 exercícios
de resposta à emergência nuclear
na Central Nuclear Almirante Álvaro
Alberto (CNAAA).
Eles contaram com a participação
de peritos e observadores nacionais e internacionais,
incluindo membros da Agência Internacional
de Energia Atômica (AIEA). Essa troca
de experiências tem permitido um aperfeiçoamento
contínuo do plano de emergência.
Assessoria de Imprensa do MCT