Panorama
 
 
 

ENCONTROS E DEBATES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS E AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2007

Recursos hídricos e zonas costeiras debatem integração

18/10/2007 - Suelene Gusmão - Representantes dos 17 estados costeiros do Brasil participam de 22 a 24 deste mês, em Foz do Iguaçu, do II Workshop Nacional do Gerenciamento Costeiro, promovido pelo MMA. Entre os objetivos do encontro está o de encontrar respostas para os desafios colocados pela integração da gestão de Recursos Hídricos e Zonas Costeiras e também o de debater estratégias e ações com relação ao Projeto Orla. O encontro de Foz do Iguaçu dá ainda continuidade às discussões iniciadas em setembro do ano passado durante a realização do I Workshop Nacional quando foram debatidas as diretrizes técnicas, políticas e institucionais para o gerenciamento costeiro nas esferas federal e estadual.

De acordo com o geólogo João Luiz Nicoladi, da Gerência de Qualidade Costeira e do Ar do MMA, à época, foram niveladas informações sobre as ações de gerenciamento costeiro em andamento no país e realinhadas as estratégias de reforço para as soluções de continuidade e fortalecimento do Gerco nas três esferas de governo, frente ao cenários da integração da gestão de recursos hídricos e zonas costeiras. "Atualmente, este tema é discutido no âmbito do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), com a participação de diversos atores ligados ao gerenciamento costeiro e marinho e presidido pela Gerência de Qualidade Costeira e do Ar, Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA", explicou Nicoladi.

Como forma de iniciar, na prática, a integração da gestão dos recursos hídricos e costeiros, ao final do II Workshop, será oferecido dentro do IX Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, que começa no dia 24, o curso "Integração entre Instrumentos de Gestão Costeira e de Recursos Hídricos". No curso serão debatidos assuntos tratados pela Câmara Técnica de Integração da Gestão das Bacias Hidrográficas e dos Sistemas Estuarinos (CTCOST), como por exemplo, questões específicas de zona costeira na elaboração de planos de bacia.

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Marina Silva defende integração entre ambiente urbano e recursos hídricos

16/10/2007 - Daniela Mendes - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu na manhã desta terça-feira (16), durante a abertura da XVIII Reunião do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), em Brasília, a inclusão da questão urbana na agenda de recursos hídricos do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Segundo Marina Silva, dentre as inúmeras mudanças feitas na estrutura do ministério no primeiro semestre, decidiu-se incluir a questão urbana como parte da linha de ação da Secretaria de Recursos Hídricos. "Temos toda uma agenda voltada para a gestão dos mananciais e isso dialoga muito fortemente com uma política que atenda às demandas dos ambientes urbanos e que, muitas vezes, a gente não trata como deveria tratar. Acho que estamos dando alguns passos importantes nessa direção", esclareceu a ministra.

Ela defendeu a participação popular nos processos de gestão de recursos hídricos. "Não há como pensar gestão de recursos hídricos, num País de dimensões continentais como Brasil, sem um forte processo de participação popular. Nesse caso, os comitês de bacia se constituem de fundamental importância", ressaltou.

Na reunião, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Luciano Zica, falou sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, encaminhada pelo presidente Lula em setembro para apreciação do Congresso Nacional. Zica explicou aos conselheiros os pontos fortes da política, como a logística reversa, um mecanismo que permite responsabilizar todos os segmentos da sociedade pela destinação dos resíduos. "Esse é um instrumento econômico, social e ambiental indispensável à boa gestão da política dos resíduos sólidos do Brasil", destacou Zica.

A reunião do CNRH encerra na própria terça-feira. Na pauta, constam propostas de moções e resoluções. O conselho é composto por representantes dos governos federal, estaduais e municipais, de entidades privadas e da sociedade civil.

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Encontro avaliará resultados do Arpa

19/10/2007 - Adriano Ceolin - Começa na segunda-feira (22) o I Encontro do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). O evento será realizado em Belém (PA), até o dia 26 de outubro. Os objetivos são consolidar o aprendizado dos executores e doadores do program; estabelecer e fortalecer parcerias; avaliar e divulgar os principais avanços já obtidos; além de identificar e divulgar experiências promissoras.

O encontro deve ser aberto pela secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito. Ainda no primeiro dia de evento, haverá palestras do coordenador do Arpa, Ronaldo Weigand, e do diretor do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, Maurício Mercadante.

"O encontro terá dois momentos. Primeiro, nós vamos promover um balanço dos avanços do programa no período entre agosto de 2006 e setembro de 2007", explicou a coordenadora-adjunta do Arpa, Danielle Calandino. "Depois, será realizada uma reunião com os representantes das unidades de conservação apoiadas pelo Arpa", acrescentou.

A programação do evento contará com palestras e debates. A primeira mesa redonda terá como tema "As Áreas Prioritárias e o Monitoramento da Biodiversidade". No segundo dia de evento, haverá discussões como "Planos de Manejo & Conselhos Gestores". Confira programação.

O Arpa apóia, atualmente, 60 unidades de conservação na Amazônia Legal e mantém estudos constantes para a criação de novas áreas. Trinta e quatro são de proteção integral. As outras 24 têm projetos de desenvolvimento sustentável. Confira no mapa.

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Arpa é um programa do governo federal em parceria com organizações não-governamentais, doadores e governos estaduais e municipais da Amazônia. A execução é feita pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e os governos do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. O Arpa tem como doadores o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Banco Alemão de Crédito para Reconstrução (KFW) e a ong WWF-Brasil, que também atua na cooperação técnica ao GTZ.

Em funcionamento desde 2002, o Arpa pretende criar, implementar e consolidar 37,5 milhões de hectares de novas unidades de conservação e consolidar 12,5 milhões de hectares de unidades existentes até o ano de 2012.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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