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FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL TERMINA NO NOROESTE DO ESTADO

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Outubro de 2007

A operação de fiscalização ambiental integrada Unaí terminou nesta quinta (18/10) após quatro dias de atividades em busca de irregularidades no uso do patrimônio natural e de orientações aos empreendedores sobre a necessidade regularizar a situação de suas atividades. Cerca de 60 agentes do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) percorreram onze municípios da região noroeste do Estado.

No total, as equipes visitaram 42 empreendimentos, dos quais 28 eram fazendas. Foram emitidos cerca de R$ 65 mil em multas, a maior parte delas relacionada a desmates e produção ilegal de carvão. 308 veículos foram inspecionados durante os quatro dias de operação e cerca de dois mil esteres de lenha e madeira foram apreendidos, em veículos e no interior de propriedades, o que corresponde a quase 400 caminhões carregados.

Os técnicos registraram os dados de caminhões que transportavam madeira e lenha e estavam abandonados em diferentes localidades. "O mecanismo permitirá a futura identificação destes veículos", afirma o supervisor regional do Instituto Estadual de Florestas no noroeste, Afonso Rodrigues Boaventura. "A identificação dos caminhões, principalmente dos que foram localizados nas estradas vicinais, serão subsídios para o mapeamento das rotas clandestinas do transporte de madeira", completa.

Cinco periquitos foram apreendidos pela Polícia Militar de Meio Ambiente e Trânsito em uma propriedade e entregues aos cuidados de técnicos do Ibama, nas proximidades de Arinos, para serem reintroduzidos na natureza.

Operação

A Operação Unaí foi coordenada pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) e teve a participação do IEF, da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e da Polícia Militar de Minas Gerais. As equipes aturam nos municípios de Unaí, Brasilândia de Minas, Arinos, Bonfinópolis de Minas, Buritis, Riachinho, Urucuia, Formoso, Natalândia, Uruana e Dom Bosco.

Afonso Boaventura observa que a operação é fundamental para ajustar o trabalho de fiscalização local. "É um norte para os ficais que atuam cotidianamente na região e no trabalho de orientação aos empreendedores", observa.

Último dia

Nesta quinta (18/10), 12 empreendimentos foram visitados pelas equipes de fiscalização. Em Arinos, uma empresa de extração e beneficiamento de calcário teve suas atividades suspensas. Segundo o analista ambiental da Feam, Leandro Carvalho, a empresa estava totalmente irregular, sem qualquer tipo de autorização para funcionamento ou sistema de controle ambiental. "A produção gerava uma poeira branca muito grande que espalhava como uma nuvem pela região", afirma. Os dois britadores foram lacrados e a empresa, multada em R$ 20 mil. Para retomar as atividades, o proprietário precisará iniciar o processo de regularização ambiental do empreendimento junto à Supram.

Em Unaí, outra empresa de extração de calcário apresentou irregularidades e será multada por disposição incorreta de resíduos sólidos. Segundo a analista ambiental Elisângela Tonon, os resíduos estavam espalhados pela área empresa e misturavam-se a óleo combustível. A multa pode chegar a R$ 5 mil.

Três postos de combustível de Brasilândia de Minas foram convocados para regularizar sua situação junto à Feam. Os empreendimentos já receberam multas e, segundo o analista ambiental, Gérson de Araújo Filho, não têm condições legais e ambientais para operarem. Os proprietários têm uma semana de prazo para iniciar o processo de regularização, sob pena de suspensão da atividade.
19/10/2007
Fonte: Ascom/Sisema

+ Mais

Operação busca inibir crimes ambientais no noroeste de Minas

O Governo de Minas iniciou nessa segunda (15/10) uma operação de fiscalização integrada na região de Unaí, no noroeste do Estado. A ação pretende orientar os moradores locais sobre o uso correto dos recursos naturais e coibir crimes ambientais como desmatamentos, tráfico de animais, mineração ilegal e uso irregular da água.

Cerca de 60 pessoas participam da operação, que é coordenada pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) e tem a participação dos órgãos que compõem o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema): Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e da Polícia Militar de Minas Gerais.

A operação acontecerá durante toda a semana e a previsão inicial era de que fosse realizada nos municípios de Unaí, Bonfinópolis de Minas, Brasilândia, Buritis e Arinos. As equipes, no entanto, também atuarão nos municípios de Riachinho, Urucuia, Formoso, Natalândia e Dom Bosco. Segundo o coordenador operacional da ação, capitão Nilson de Jesus Neves, a ampliação foi necessária devido ao grande número de desmatamentos ilegais para a produção de carvão existentes na região. Uma das táticas utilizadas na operação será reforçar a vigilância nas estradas vicinais. “Com a identificação dos caminhões, da origem e do destino da madeira e do carvão, faremos um mapeamento das rotas do transporte clandestino”, afirma o capitão Nilson.

Ação inicial - No primeiro dia da operação de fiscalização, as ações se concentraram no município de Unaí. A equipe identificou um desmate, uma queima de área e uma intervenção em Área de Preservação Permanente sem autorização. Os responsáveis foram notificados e devem ser multados.

Operação de fiscalização apreende produtos florestais no noroeste de Minas
O controle do desmatamento e o combate à produção de carvão proveniente de madeira de mata nativa têm sido os principais focos das ações da Operação de Fiscalização Unaí, realizada na região noroeste do Estado. Nesta quarta (17/10), terceiro dia da operação, cerca de 1,6 mil estéreos de lenha foram apreendidos em caminhões e propriedades rurais da região após extração sem autorização. A carga é equivalente a 166 caminhões cheios.

As equipes têm registrado as placas de diversos caminhões de transporte de madeira e carvão que permanecem parados em diferentes localidades. "É uma tática usada pelos caminhoneiros para fugir da fiscalização", afirma o supervisor regional do Instituto Estadual de Florestas (IEF) no Noroeste, Afonso Rodrigues Boaventura. Em Arinos, o juiz da comarca local expediu um mandado de busca para que os policiais vistoriassem um caminhão que, segundo testemunhas, estava abandonado há três dias. No momento em que a equipe de fiscalização se dirigia ao caminhão, o motorista foi surpreendido tentando remover o veículo.

"A nota que o motorista portava tinha muitos dados divergentes e o próprio motorista não era o identificado na autorização de transporte", observa o analista ambiental da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Leandro Carvalho. O caminhão, a carga e o motorista foram presos. Nos três primeiros dias, foram fiscalizados 256 veículos em busca de produtos florestais e animais silvestres.

Fogo

O uso do fogo para limpeza de terrenos sem autorização também tem sido um dos problemas identificados pelas equipes de fiscalização. Em Unaí, cerca de 50% de uma propriedade foi destruída pelo fogo iniciado pelo próprio dono e que se espalhou sem controle. O engenheiro do IEF, Dênio Ladeira Costa, observa que a multa para esse tipo de atividade é de R$ 140,00 por hectare. "Qualquer queima, por menor que seja e independente do tipo de vegetação, percisa ser notificada ao IEF", afirma.

Dênio Costa explica que o uso do fogo precisa, obrigatoriamente, observar certos cuidados para não correr riscos de perda de controle. "A prática deve ser feita, preferencialmente, em dias e horários mais úmidos ou na parte da manhã", observa o engenheiro. Ele lembra que o controle do fogo é de responsabilidade do proprietário da área.

Operação

A Operação Unaí é uma ação do Governo de Minas coordenada pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) para identificar irregularidades e estimular proprietários rurais e empreendedores a operarem de forma legal. Cerca de 60 pessoas do IEF, da Feam, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e da Polícia Militar de Minas Gerais estão divididas em equipes que atuam em onze municípios da região.

No terceiro dia da operação foram visitados 15 empreendimentos. Em Brasilândia de Minas, os donos de três postos de combustíveis foram convocados a procurar a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) para regularizar a situação. "Todos os postos já haviam sido autuados por problemas na documentação e nas condições ambientais dos empreendimentos, mas não tomaram providências", afirma o analista ambiental da Feam, Gérson de Araújo Filho. Os proprietários têm uma semana de prazo para iniciar o processo de regularização sob pena de suspensão da atividade.

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Arinos também recebeu a visita dos técnicos do Sisema. Embora não esteja funcionando por falta de licenciamento, a estação apresenta condições para atender aos habitantes da cidade. O analista ambiental da Feam, Leandro Carvalho orientou a prefeitura de Arinos a procurar a Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) Noroeste para regularizar a situação da ETE.

 

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (www.semad.mg.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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