Dia 06 de novembro será
realizado o 2º Fórum Brasileiro
da Água, em São Paulo. O debate
central será sobre a relação
do saneamento e saúde pública,
o quadro atual no Brasil e os cenários
futuros e suas implicações para
a sociedade brasileira. O evento é
promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro
para o Desenvolvimento Sustentável
(CEBDS), a Agência Nacional de Águas
(ANA), a WWF-Brasil e a Fundação
Avina, com patrocínio
da Amanco e da Revista Aqua Vitae.
Fórum é voltado
para as empresas, governo, sociedade civil,
comunidade acadêmica e demais interessados
no tema e tem como objetivo consolidar um
espaço multisetorial de debate sobre
os temas relacionados a água e contribuir
com a construção de um modelo
de desenvolvimento sustentável que
melhore a qualidade de vida da população
brasileira atual e das gerações
futuras.
A intenção
é apontar alternativas que visem o
atendimento as Metas do Milênio e a
Universalização do Saneamento
bem como discutir o papel dos diferentes atores
na busca dessas soluções. A
escolha do tema teve a intenção
de abrir o Ano Internacional do Saneamento,
2008, declarado pelas Nações
Unidas.
Como resultado do debate, será publicado
um dossiê com as principais conclusões
e soluções propostas durante
o evento. Para mais informações,
acesse: www.forumbrasileirodaagua.com.br.
Conselho Empresarial para
o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS):
O CEBDS integra uma rede global de mais de
50 conselhos nacionais que trabalham para
disseminar uma nova maneira de fazer negócios
ao redor do mundo. Tem como objetivo criar
condições no meio empresarial
e nos demais segmentos da sociedade para que
haja uma relação harmoniosa
entre as três dimensões da sustentabilidade
– econômica, social e ambiental.
Agência Nacional da
Água (ANA):
Autarquia vinculada ao Ministério do
Meio Ambiente, atua no gerenciamento dos recursos
hídricos e tem como finalidade implementar,
em sua esfera de atribuições,
a Política Nacional de Recursos Hídricos,
instituída pela Lei nº 9.433,
conhecida também como "Lei das
Águas" – instrumento legal que
permite a gestão participativa e descentralizada
dos recursos hídricos. É de
responsabilidade da ANA implantar os instrumentos
de gestão como a outorga preventiva
e de direito de uso de recursos hídricos,
a cobrança pelo uso da água
e a fiscalização desses usos,
e ainda buscar soluções adequadas
para dois graves problemas do P aís:
as secas prolongadas (especialmente no Nordeste)
e a poluição dos rios.
WWF-Brasil:
O WWF-Brasil é uma organização
nãogovernamental brasileira dedicada
à conservação da natureza
e ao uso sustentável dos recursos naturais.
Fundada em Brasília, no ano de 1996,
a instituição desenvolve projetos
em todo o território nacional. Também
integra a Rede WWF, uma das maiores redes
de conservação da natureza no
mundo, com atuação em mais de
100 países e o apoio de cerca de 5
milhões de pessoas, incluindo associados
e voluntários. O programa Água
para a Vida, do WWF-Brasil tem como missão
promover a harmonia entre o desenvolvimento
sócio-econômico e a gestão
e conservação dos ecossistemas
aquáticos.
AVINA:
A AVINA é uma organização
sem fins lucrativos que contribui para o desenvolvimento
sustentável na América Latina,
fomentando a construção de parcerias
entre líderes sociais e empresariais
e articulando agendas de ação
compartilhadas. Conta com 24 escritórios
no continente e está associada a mais
de 1.000 líderes sociais e do setor
empresarial, comprometidos com o desenvolvimento
sustentável da região.
Amanco Brasil:
A Amanco Brasil é a subsidiária
brasileira do Grupo Amanco, um dos líderes
mundiais em tubos e conexões. Com quatro
fábricas no País – única
empresa no segmento que possui tripla certificação
em todas as suas unidades fabris - e cerca
de 1,6 mil colaboradores, a empresa atua nos
segmentos predial, infra-estrutura e agricultura
(irrigação e Geomecânicoâ).
Com uma cultura aberta e motivadora, a Amanco
incentiva o crescimento e a criatividade de
seus colaboradores e mantém o compromisso
com a comunidade e com a utilização
correta dos recursos naturais e com o meio
ambiente. Em 2007, foi eleita, pelo sexto
ano consecutivo, como uma das “Melhores Empresas
para se Trabalhar no Brasil”, em pesquisa
realizada pelas revistas Exame e Você
S/A.
Revista Aqua Vitae:
Especializada na questão da água
e com um enfoque latino-americano, tem como
objetivo desenvolver um canal relevante para
expor soluções, analisar propostas
e fomentar o diálogo multisetorial
sobre o tema. A publicação promove
uma visão sobre a problemática
do recurso hídrico, abordando a questão
sob uma perspectiva integral. A revista quadrimestral
promovida pela Amanco também busca
despertar a consciência acerca da importância
do desafio latino-americano dentro do contexto
global. Assim, constitui-se uma tribuna relevante
para expor soluções e fomentar
a participação cidadã.
A Revista Aqua Vitae foi recentemente reconhecida
como a segunda melhor iniciativa empresarial
na América Latina e no Caribe por gerar
consciência sobre a importância
do desafio da região sobre a gestão
do recurso hídrico, dentro do contexto
global. A publicação recebeu
o Prêmio Latino-Americano e Caribe da
Água Placa Empresarial 2007 do Centro
da Água de Trópico Úmido
para América Latina e Caribe (CATHALAC).
O prêmio mantém um Comitê
avaliador composto por importantes organizações
internacionais como CARE Internacional, Escritório
Regional da UNICEF, Escritório Regional
da PNUMA, entre outros.
+ Mais
Congresso Nacional realiza
seminário sobre energia e mudanças
climáticas com apoio do WWF-Brasil
O Seminário "Consumo
e Produção Sustentável
de Energia Elétrica no Brasil"
será realizado no Auditório
do Interlegis, no Senado Federal, dia 08 de
novembro, das 9h às 18h. O evento é
uma realização da Comissão
Mista Especial de Mudanças Climáticas,
com apoio do WWF-Brasil e da Frente Parlamentar
Ambientalista.
O principal objetivo do
evento é ressaltar as potencialidades
e identificar oportunidades e barreiras para
a produção de energia renovável
não-convencional e eficiência
energética no país, com enfoque
nas mudanças climáticas. As
inscrições podem ser feitas
pelo site www.interlegis.gov.br.
Além do painel de
abertura "Mudanças Climáticas
e Energia: desafios e oportunidades no Brasil",
haverá o painel "Diferentes Cenários
de Energia Elétrica: demanda e oferta".
Depois, serão apresentados painéis
simultâneos sobre Eficiência Energética
e Energia Eólica e Biomassa e Solar
Térmica. Estes quatro painéis
serão norteados pela seguinte pergunta:
quais são as barreiras e oportunidades
para o desenvolvimento e aplicação
no Brasil? Confira a programação
prévia.
O Brasil e as Mudanças
Climáticas
Segundo os relatórios do Painel Intergovernamental
sobre Mudança do Clima (IPCC), órgão
vinculado à Organização
das Nações Unidas (ONU) e que
reúne cientistas de várias nacionalidades,
há certeza quase absoluta que as elevações
de temperatura verificadas ultimamente decorrem
das atividades humanas. Ou seja, os gases
de efeito estufa que a humanidade joga na
atmosfera estão causando as mudanças
climáticas.
O Brasil é o quarto
colocado no ranking dos maiores emissores
mundiais de gases causadores do aquecimento
do planeta, principalmente por causa do desmatamento
da Amazônia e das queimadas. No mundo,
a principal causa de emissão de gases
de efeito estufa é o setor de energia,
responsável por 37% de todas as emissões
de gás carbônico, o que significa
23 bilhões de toneladas de CO2 por
ano, mais de 700 toneladas por segundo.
Por enquanto, a matriz energética
brasileira é considerada uma das mais
limpas do planeta. Atualmente, 75% da energia
gerada no país vêm de hidrelétricas.
Entretanto, com os recentes leilões
nacionais de energia, as termelétricas
movidas a gás têm ganhado espaço.
Se o Brasil optar por seguir o modelo energético
das nações industrializadas,
isso pode se tornar um problema para o clima
mundial.
Em setembro de 2006, o WWF-Brasil
e parceiros lançaram o estudo Agenda
Elétrica Sustentável 2020. O
relatório aponta que as técnicas
de eficiência energética têm
o potencial de reduzir em até 38% a
demanda por eletricidade até 2020,
e juntamente com a expansão de energias
renováveis não-convencionais
- como biomassa, eólica e termosolar
–, podem representar uma economia de R$ 33
bilhões para o bolso dos cidadãos
brasileiros. Além disso, é preciso
que o Brasil continue investindo em energias
limpas e reverta a tendência de crescimento
de termelétricas baseadas na queima
de combustíveis fósseis.
A Agenda Elétrica
Sustentável indica uma série
de medidas que, se forem implantadas pelo
governo brasileiro, devem gerar de oito milhões
de empregos, estabilização das
emissões dos gases causadores do efeito
estufa e afastar o fantasma de novos apagões.
Algumas das medidas recomendadas incluem padrões
de eficiência, mais investimentos em
rótulos para eficiência energética,
como o Procel, instrumentos de incentivos
fiscais como subsídios ou isenções
e a adoção de padrões
mínimos para novas construções
como, por exemplo, a necessidade de instalação
de aquecedores solares de água.
+ Mais
Belém sedia última
edição de 2007 do curso de gestão
de UCs da Amazônia
Com o objetivo de apresentar
informações de base e dar orientações
sobre gestão de unidades de conservação,
começa, hoje, a última edição
de 2007 do "Curso Introdutório
de Gestão de Unidades de Conservação
da Amazônia”. Promovido pelo WWF-Brasil
e o Instituto de Pesquisas Ecológicas
(Ipê), o curso segue até o dia
8 de novembro, no Hotel Beira Rio, em Belém,
no Pará.
A partir de uma visão
integradora dos aspectos socioambientais,
o curso vai capacitar vinte e cinco profissionais,
entre membros de organizações
não governamentais envolvidas com essas
questões e gestores de unidades de
conservação do estado e da união,
a auxiliarem a consolidação
das áreas protegidas criadas pelo Programa
Áreas Protegidas da Amazônia
(Arpa).
Segundo Jasylene Abreu, técnica em
desenvolvimento de capacidades do WWF-Brasil
e uma das responsáveis pelo curso,
devido à grande procura por esse tipo
de capacitação, mais quatro
edições foram planejadas e serão
realizadas em 2008. Além disso, também
esta prevista a realização de
um curso a distância de caráter
extensivo e de nível mais avançado,
voltado especialmente para os gestores que
já participaram dos cursos introdutórios.
“Essa foi a solução que encontramos
para atender a todos os interessados que estão
localizados em vários estados amazônicos
diferentes. Aulas totalmente presenciais tornariam
a iniciativa muito cara e inviável”,
explicou a técnica.
O curso, criado há
cinco anos, foi também realizado nos
estados do Amapá, Acre, Amazonas, Mato
Grosso, Rondônia e Roraima com o apoio
do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente,
dos órgãos estaduais de meio
ambiente (Oemas), do SOS Amazônia, da
Secretaria Estadual de Florestas (SEF) e da
Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável do Amazonas (SDS/AM).