Panorama
 
 
 

DO PRESIDENTE: IBAMA SERÁ CENTRO DE EXCELÊNCIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2007

Serviço Florestal capacita gestores estaduais da Amazônia Legal

Brasília (29/11/07) - Representantes dos estados da Amazônia Legal se reúnem hoje e amanhã, em Brasília, para participar de um seminário sobre a Lei de Gestão de Florestas Públicas e seus reflexos nas políticas federais e estaduais.

O objetivo do encontro é capacitar gestores públicos dos nove estados amazônicos para se familiarizaram com as diretrizes da nova lei e para que possam se utilizar delas para a conservação e uso sustentável das florestas. Os Estados são Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O encontro terá a duração de dois dias e também pretende encontrar formas de os estados partilharem entre si e com o Governo Federal estratégias de gestão e políticas para o setor florestal.

No primeiro dia, o Serviço Florestal apresentará suas estratégias para os próximos anos. Serão cinco painéis: Apresentação da nova lei, Plano Anual de Outorga Floresta – PAOF - do qual os estados participam da elaboração --, Programas de gestão das informações florestais, Cadastro Nacional de Florestas Públicas, Monitoração e Fiscalização.

No segundo dia, os estados terão espaço para compartilhar suas experiências. Encerrando o encontro, será discutida uma agenda de implementação da Lei de Gestão de Florestas Públicas nos estados.

PAOF -- O Plano Anual de Outorga Florestal é uma exigência da nova lei para dar transparência à gestão do setor. Ele indica, com um ano de antecedência, todas as atividades planejadas para o setor florestal, inclusive apontando as áreas passíveis de receber concessões.

Ele deve ser enviado ao Congresso Nacional no inicio do segundo semestre de cada ano para ser incluído na lei orçamentária. Os estados que tiverem planejadas ações no setor florestal também devem elaborar os próprios PAOF e enviá-los, em tempo hábil, para a inclusão no plano federal.

Serviço – O encontro será hoje e amanhã, no prédio do Cenaflor, em Brasília, que fica na sede do Ibama: SCEN, trecho 2, Bl. H. Para mais informações: (61) 3307-7204.
Luiz da Motta

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Ibama treina Agentes Ambientais Voluntários no Pará

Brasília (30/11/2007) - A Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro) do Ibama promove cursos de Agente Ambiental Voluntários (AAV) em três reservas extrativistas (Resexs) e num projeto de assentamento do estado do Pará. Na Resex Caeté-Taperaçú, município de Bragança, o treinamento termina hoje. Ao todo serão capacitados 120 AAVs. Os cursos nas Resexs Mãe Grande de Curuçá e São João da Ponta serão ministrados na próxima semana, de 03 a 07 de dezembro. No Projeto de Assentamento de Abaetetuba está previsto para o período de 17 a 21 de dezembro.

“Após o curso, os AAVs passam a ter uma visão mais aguçada e detalhada da questão ambiental. Eles estão prontos para desempenhar o papel de educadores na comunidade”, avalia Antonio Melo, Analista Ambiental, Coordenador do Programa dos AAVs no Pará. Além disso, de acordo com a Instrução Normativa 66 do Ibama e Resolução Conama 003, estão habilitados a identificar ilícitos ambientais e lavrar Auto de Constatação. Esse documento é encaminhado à fiscalização do Ibama que autuará os responsáveis.

Durante a capacitação os futuros agentes são dotados de conhecimentos básicos sobre meio ambiente, ecologia e desenvolvimento sustentável. Outros temas abordados são: educação ambiental e gestão comunitária dos recursos naturais. Os participantes são convidados a construir conjuntamente um diagnóstico dos principais problemas e potenciais sócio-ambientais locais. Ainda são apresentados conceitos importantes como o manejo sustentável de flora, fauna e pesca, ordenamento pesqueiro, legislação ambiental e procedimentos de fiscalização.

Um dos módulos prevê um dia de campo em que Atuação são dadas instruções sobre abordagem e postura do agente ambiental, verificação e análise de problemas e de potenciais infrações ambientais.
Kézia Macedo/Felipe Bello

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Do presidente a novos analistas: “Ibama será centro de excelência”

Brasília (26/11/2007) – Um instituto de excelência de fiscalização, licenciamento e autorizações de atividades potencialmente poluidoras e de uso sustentável da biodiversidade. Esta é a visão de futuro do Ibama descrito pelo presidente substituto da autarquia, Bazileu Alves Margarido Neto, nesta manhã, ao abrir a Semana de Ambientação da qual participam 52 novos analistas ambientais e oito procuradores.

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e presidente substituto do Instituto Chico Mendes, João Paulo Ribeiro Capobianco, que representou a ministra Marina Silva no evento, ressaltou a “alta credibilidade” do Ibama. Ele lembrou que o instituto ganhou este ano o prêmio Top of Mind da Folha de São Paulo pois pesquisa de opinião pública apontou o Ibama como a primeira marca de proteção ao meio ambiente lembrada pela sociedade. “Imagem conquistada por meio de realizações muito concretas e que deram credibilidade à instituição”, sintetizou.

Imagem que também ganha espaço dentro do próprio governo. Na semana passada, citou Capobianco, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fez “menção importante” ao Ibama, durante solenidade do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas em que estavam presentes oito ministros, inúmeros parlamentares, empresários, representantes das sociedade civil, da academia e dos movimentos sociais.

Depois de observar que a questão ambiental no Brasil é nova, o presidente Lula criticou a percepção de atores da sociedade, do próprio governo e do setor empresarial de que o licenciamento ambiental é um problema e atrasa o desenvolvimento. Esse tipo de visão, comentou o presidente, não percebeu ainda o papel do licenciamento.

Capobianco contou que o presidente Lula afirmou que nas cobranças de demora no licenciamento ninguém considerava que o Ibama não estava com equipe capacitada para atender as demandas com profundidade – que próprio órgão exige - num tempo um pouco mais ágil. Segundo o secretário, o presidente deixou claro o seguinte desabafo: “ou nós fazemos investimento na área ambiental e damos a importância que essa área possui para que ela possa agir com qualidade orientando as ações do desenvolvimento ou nós teremos conflitos sem solução”.

O pronunciamento de Lula provocou reação na mídia, que quis de Capobianco explicação para a nova postura. “O trabalho realizado pela área ambiental sob a liderança da Ministra Marina Silva e especialmente pelo Ibama é que deu credibilidade e que permitiu demonstrar que o licenciamento ambiental é uma ferramenta fundamental para orientar de forma adequada as ações de governo”, respondeu o secretário-executivo, reiterando essa posição na abertura da Semana de Ambientação.

Curso
Durante esta semana, os novos analistas poderão conhecer melhor o trabalho de cada setor do Ibama. O grupo já começou a trabalhar. Ao dar oficialmente as boas-vindas aos novos analistas, o presidente Bazileu Margarido disse que este período é “bastante rico” para o Ibama por causa da reestruturação e também porque a variável ambiental passa a ser considerada desde o princípio do planejamento de políticas públicas.

Bazileu também explicou que o Ibama vem num processo importante de agregação de novos valores. Em 2002 foi realizado o primeiro concurso com novos analistas ambientais ingressado no órgão em janeiro de 2003, o que trouxe uma nova capacidade que se somou ao trabalho que o Ibama vinha fazendo desde 1989, ano de sua criação.

No período de ingresso dos novos ambientalistas, providos do novo concurso feito em 2005, houve um importante movimento de reorganização da autarquia, com a criação do Instituto Chico Mendes que tem a função específica de administrar, implementar e criar unidades de conservação e conservação da biodiversidade. Em conseqüência disso, concluiu Bazileu, o Ibama tem de repensar a sua missão.

“O Ibama está se constituindo ao longo dos últimos anos num centro de excelência. Inicia-se agora um processo de especialização importante com a missão específica de controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras, controle e fiscalização do uso sustentável dos recursos naturais e avaliação da qualidade ambiental.”
Sandra Sato e
Felipe Bello

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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