05/12/2007 - Lulu. Este
é o nome que será dado à
graciosa bebê chimpanzé, que
no próximo domingo (09/12) completa
4 meses de vida e que vem encantando frequentadores
de todas as idades no Zôo de São
Paulo. O nome foi o vencedor do concurso que
a Fundação Parque Zoológico
de São Paulo promoveu, pelo seu site
na internet, por cerca de duas semanas, com
os participantes podendo escolher entre quatro
opções. Lulu, que significaria
“pérola”, recebeu 50% dos votos, bem
à frente de Shakina (bonita), com 22%;
Núbia (mulher forte), com 19%; e Makida
(bonita, em etíope), que recebeu só
9% do total de 3.686 votos, do concurso encerrado
na sexta-feira passada.
A brasileirinha Lulu é
cria da portuguesa Rita, que a concebeu com
Xico, também português. O “casal”
de chimpanzés faz parte de uma família
composta de oito integrantes jovens e adultos
cedidos pelo Zoológico de Lisboa, a
título de empréstimo de um “casal”
de tamanduá bandeira. Antes de Lulu,
há quase sete meses, outra bebê,
Vitória, também 100% brasileira,
veio se somar à família.
A mais nova integrante do
Zôo de São Paulo vem promovendo
alegria e entusiasmo nos funcionários
e profissionais responsáveis pelo seu
tratamento. Após o período de
quarentena estabelecido para avaliação
clínica, a vida dos chimpanzés
é a mais saudável possível.
Recebem diariamente tratamento especializado
e cuidados veterinários de praxe, como
suplementos vitamínicos e manejo biológico,
prática utilizada na avaliação
diária do comportamento dos animais.
Na seqüência, alimentam-se com
tudo que têm direito: uma dieta composta
de cardápio variado, incluindo verduras,
frutas e carnes.
Assim como os bebês
humanos, os chimpanzés mamam por longo
período, atingindo às vezes,
um prazo que pode chegar até aos três
anos de idade. Somente a partir dos quatro
meses, quando aparecem os primeiros dentes
de leite, surge o interesse por alimentos
sólidos. Extremamente inteligentes,
os chimpanzés participam com desenvoltura
de um programa de enriquecimento comportamental
promovido pela instituição,
baseado em atividades lúdicas e de
condicionamento.
A primeira atividade abrange brincadeiras
variadas, já a segunda requer condicionar
os animais através do “reforço
positivo” gerado pelo ensinamento, premiando-o
com um item alimentar de preferência,
ou então, também, com um reforço
verbal de afeto.
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Oriundos da espécie
“Pan troglodytes”, os novos hóspedes
do Zoológico são, sem sombra
de dúvida, mais guerreiros do que os
demais primatas, sendo capazes de dizimar
um grupo de macacos rivais quando o assunto
diz respeito à hierarquia dentro de
um grupo que determina conquista de território,
disputa de cópulas e recurso alimentar,
cabendo ao líder a prioridade de dividir
o alimento com as fêmeas, filhotes e
demais indivíduos jovens do grupo.
A recém-nascida foi
bem recebida pelos três machos e seis
fêmeas mais velhos, que têm interagido
com a filhote. O espaço destinado aos
primatas tem redes com mangueiras para eles
se divertirem e os biólogos responsáveis
estão sempre estimulando os animais,
por exemplo inventando novos lugares para
esconder a comida.
O Zoológico de São
Paulo fica na Av. Miguel Stéfano, 4.241
– Água Funda. Funciona de terça
a domingo, das 9h às 17h. O ingresso
custa R$ 12,00 para adultos e crianças
com mais de 12 anos, e R$ 3,00 para crianças
de 7 a 12 anos. Menores de 6 anos não
pagam.
Texto: Wanda Carrilho
Foto: Fundação Parque Zoológico
de São Paulo
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Coordenadoria de Recursos
Hídricos debateu novos critérios
para repartição de recursos
do FEHIDRO
04/12/2007 - O secretário
de Estado do Meio Ambiente, Xico Graziano,
e a coordenadora de Recursos Hídricos
da Secretaria, Rosa Mancini, reuniram-se no
último dia 29/11 com os prefeitos municipais
que ocupam cargo diretivo junto aos 21 Comitês
de Bacias Hidrográficas do Estado de
São Paulo, com o objetivo de discutir
novos critérios para repartição
dos recursos do Fundo Estadual de Recursos
Hídricos – FEHIDRO, entre os integrantes
do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos.
Durante a reunião,
que ocorreu na sede da SMA, em São
Paulo, decidiu-se que os Comitês apresentarão
suas propostas para manutenção
ou alteração dos atuais critérios,
estabelecidos em 1998, até o início
de janeiro de 2008 e o que for acordado terá
vigência a partir de 2009. O FEHIDRO
é o braço financeiro do Sistema
de Gestão de Recursos Hídricos,
criado pela Lei 7.663/91 e regulamentado pelos
Decretos 37.300/93 e 43.204/98.
Os projetos financiados
pelo FEHIDRO são enquadrados conforme
as prioridades estabelecidas no Plano Estadual
de Recursos Hídricos – PERH e nos Planos
de Bacias Hidrográficas, que fornecem
as diretrizes, objetivos e metas para realização
de programas de proteção, recuperação,
controle e conservação da água.
Texto: Valéria Duarte