Meio Ambiente
- 10/12/2007 - 16:05
Estudo será apresentado nesta quarta-feira,
na Câmara Municipal de município
catarinense
O resultado de uma pesquisa sobre as águas,
realizada pelo Centro de Ciência Tecnológica
da Terra e do Mar (CTTMar) da Universidade
do Vale do Itajaí (Univali), demonstrou
que mesmo em uma pequena cidade, a presença
de esgotos urbanos e industriais pode trazer
diferenças significativas nos resultados
de análises das águas coletadas
nas zonas mais urbanizadas dos municípios.
O estudo será apresentado
para nesta quarta-feira (12), às 15h,
na Câmara Municipal de Vereadores de
Rio dos Cedros.
Com financiamento do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq/MCT), a pesquisa
foi realizada no município de Rio dos
Cedros, localizado no Vale do Itajaí,
em Santa Catarina. A pesquisa contou também
com o apoio da Prefeitura Municipal de Rio
dos Cedros e das Centrais Elétricas
de Santa Catarina (Celesc).
No lançamento, os
pesquisadores da Univali apresentarão
um seminário sobre a qualidade da água
no município com a mostra de boletins
eco-hidrológicos, gerados ao longo
do ano.
Os pesquisadores anteciparam
que os resultados demonstram que o risco de
comprometimento da qualidade da água
existe mesmo uma pequena cidade, quando não
trata seus efluentes: "Como Rio dos Cedros
é uma cidade pequena, não se
esperava que ela fosse capaz de poluir. Mas
mesmo a pequena quantidade já altera
os resultados de qualidade da água.
O que mostra a necessidade de tratamento"
defendeu Leonardo Rubi Rorig, coordenador
da pesquisa e professor do CTTMar/Univali.
O estudo apontou ainda que
na região dos lagos, em função
da construção de duas barragens,
em alguns pontos, onde se removeu boa parte
da floresta nativa, a qualidade da água
começa a ter problema: "O levantamento
mostrou que um dos lagos que apresenta maior
cobertura percentual de floresta nativa em
seu entorno mostrou qualidade de água
próxima do "excelente".
O outro lago, com cobertura
florestal mais escassa, com zonas agrícolas
e áreas de reflorestamento apresentou
qualidade de água apenas "boa".
Isso aponta para uma correlação
muito grande com a cobertura florestal"
concluiu o pesquisador.
(Com informações da Assessoria
de Comunicação da Univali)
+ Mais
Índice de desmatamento
na Amazônia cai 20%
Desmatamento - 10/12/2007
- 09:09
O desmatamento na Amazônia entre agosto
de 2006 e julho de 2007, estimado em 11.224
Km² pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe/MCT), caiu 20% em relação
ao período 2005-2006, registrando uma
queda acumulada de 59% nos últimos
três anos.
O número é
muito próximo ao menor já registrado
(11.030 Km², em 1991) desde o início
do monitoramento do desmatamento na região,
em 1988. O anúncio dos índices
de desmatamento ocorreu nesta quinta-feira
(6) em Belém, no Pará.
As taxas de desmatamento
da Amazônia são elaboradas com
base no Prodes - Projeto de Monitoramento
da Floresta Amazônica Brasileira por
Satélites, do Inpe. O sistema utiliza
imagens com maior precisão, tornando
possível constatar o que foi desmatado
entre o período de 1º de agosto
a 31 de julho do ano seguinte.
O Pará foi o único
estado que apresentou crescimento na taxa
de desmatamento para 2006-2007, de apenas
1%, chegando a 5.569 Km².
O estado de Mato Grosso
é o segundo com maior área desmatada
(2.476Km²). Contudo, apresenta uma queda,
segundo as estimativas do Prodes, de 43% em
relação ao período 2005-2006,
que foi de 4.333Km² de área desmatada.
Em seguida vem Rondônia,
com estimativa para 2006-2007 de 1.465Km²
de área desmatada. Porém o estado
apresentou queda de 29% em comparação
a 2005-2006 (2.062Km²). Pará,
Mato Grosso e Rondônia juntos foram
responsáveis por 85% dos desmatamentos
na Amazônia no período 2006-2007.
Mesmo com estimativas positivas
do Prodes para 2006-2007, confirmando o terceiro
ano consecutivo de queda nas taxas de desmatamentos
na região, o Ministério do Meio
Ambiente está atento para os números
do sistema Deter - Detecção
do Desmatamento em Tempo Real, também
do Inpe, que apontam uma tendência de
aumento dos desmatamentos nos primeiros três
meses do período 2007-2008 (agosto
a outubro).
Para impedir que essa tendência
se confirme por todo o período, o governo
federal prepara um conjunto de medidas a serem
adotadas já no início de 2008.
(Com informações da Assessoria
de Comunicação do MMA)
Assessoria de Imprensa do INPE