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IBAMA DO AMAZONAS PROMOVE DOAÇÃO DE BENS APREENDIDOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2007

Manaus (26/12/07) - O Ibama no Amazonas fecha o ano com doação de mais de 3.800 metros cúbicos de madeira apreendida, além de barcos e equipamentos. No edital de doação publicado no último dia 20, são divulgados os números dos 67 processos administrativos concluídos onde constam os bens que já estão prontos para a doação.

São cerca de 3 mil metros cúbicos de madeira em tora e mais de 800 de madeira serrada de diversas espécies. Só de madeira da espécie Assacu são 2.031 metros cúbicos de toras, seguido de Angelim em prancha com 357 metros cúbicos e Cedro com 311 metros cúbicos de madeira em tora. No total são mais de 30 espécies de madeira.

Além da madeira existem embarcações, motosserras, redes e equipamentos de pesca entre outros materiais, à disposição das instituições. Todo o material é fruto de apreensões feitas pelos fiscais do Ibama em operações de fiscalização ambiental no Amazonas.

O material está depositado em diversos endereços, entre eles a sede do Ibama os escritórios do órgão no interior do estado e dezenas de instituições parceiras que atuam como fieis depositários do material até conclusão dos procedimentos internos dos processos.

De acordo com a Instrução Normativa do Ibama nº. 57, de 13 de dezembro de 2004, após tramitação do processo iniciado com o Auto de Infração, quando são dadas ao infrator todas as possibilidades de ampla defesa, os bens apreendidos pelo Ibama recebem avaliação prévia e são alienados, podendo ser doados para instituições públicas, instituições beneficentes, filantrópicas e sem fins lucrativos, devidamente cadastradas do Ibama.

Para receber os bens, os interessados devem procurar a Comissão de Doação do Ibama, que funciona na sede do órgão, localizado na rua Ministro João Gonçalves de Souza, KM 001 da BR 319, Distrito Industrial, na sala 003, entre os dias 26 e 28 de dezembro. Além do cadastro prévio, as instituições interessadas devem apresentar projetos de aplicação dos bens, com previsão de prestação de contas do uso do material.

De acordo com a Instrução Normativa que regulamenta os procedimentos, os custos de remoção, transporte e beneficiamento do material doado é de responsabilidade das instituições recebedoras. O Ibama vai emitir Documentos de Origem Florestal para todas as etapas de remoção e transporte da madeira.

O Superintendente do Ibama no Amazonas, Henrique Pereira alerta para que as instituições cadastradas atentem para as exigências da legislação federal. “Esperamos, desta forma, além de cumprir integralmente a legislação ambiental, estarmos contribuindo para compensar socialmente as comunidades locais assistidas pelas instituições beneficiadas, que assim como o ambiente, são vítimas desses crimes ambientais que deterioram e reduzem a qualidade de vida de todos”.
Marcelo Dutra

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Ibama-PA define defeso do caranguejo

Belém (27/12/2007) – O Ibama do Pará definiu os três períodos de defeso do caranguejo-uçá (Ucides cordatus), em 2008 no estado paraense. O defeso ocorrerá de 25 a 29 de janeiro, de 23 a 27 de fevereiro e de 23 a 27 de março. Nestes períodos, serão proibidos a captura, o transporte, o beneficiamento, a industrialização, o armazenamento e a comercialização desses espécimes vivos, cujos estoques não tenham sido previamente declarados ao órgão ambiental.

A proibição alcançará, também, as partes isoladas do crustáceo (quelas, pinças, patas ou garras), e abrangerá todo o estado do Pará. O defeso serve para proteger a época da “andada” dos caranguejos, período reprodutivo em que os machos e as fêmeas saem das tocas e andam pelo manguezal para o “namoro”, ou seja, o acasalamento e produção de ovos.

A definição dos períodos de defeso foi tomada em reunião hoje entre representantes do Ibama, de outros órgãos públicos, de ONGs e de associações de marisqueiras. As datas do defeso em 2008 constarão de portaria, a ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial.

Durante o defeso, o caranguejo que for apreendido pela fiscalização do Ibama, quando vivo, será devolvido ao habitat natural. As pessoas físicas ou jurídicas que capturam, conservam e comercializam a espécie deverão fornecer ao Ibama, até o último dia antes do início de cada período de defeso da andada do caranguejo-uçá, a relação detalhada dos estoques. Em unidades, em caso de animais vivos, ou por quilo, na forma congelada ou pré-cozida, e também deverão indicar os locais de armazenamento.

O transporte interestadual da espécie, viva, deverá estar acompanhado, desde a origem do produto até o destino final, de Formulário de Guia de Transporte, obtido no Ibama.

Durante a reunião, coordenada pelo Ibama, estiveram presentes representantes da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará (Sema), a Delegacia Especial de Meio Ambiente da Polícia Civil (Dema), a Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura (Sepaq), o Centro de Gestão de Pesquisa Pesqueira do Litoral Norte (Cepnor), do Instituto Chico Mendes, e representantes das associações marisqueiras de Maracanã (PA) e de São Caetano de Odivelas (PA). Também houve a participação de representantes da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), de restaurantes de Belém (toc-toc) e de ONGs ligadas ao Meio Ambiente como a Novos Curupiras.

Para o chefe substituto da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama, Antônio Melo, a reunião de hoje foi importante para coibir ações ilegais nos manguezais do estado. “É importante divulgar as ações do Ibama, principalmente para que os marisqueiros, catadores ou caranguejeiros possam saber como agir nessa época de reprodução dos crustáceos. A partir do momento que se tem definido o período do defeso e as propostas de trabalhar as questões de sensibilização e educação ambiental nas áreas de ocorrência da espécie, estamos impedindo a ocorrência de novas infrações”, afirma Antônio.
Luciana Almeida

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Concluída operação em Porto de Moz no Pará

Belém (31/12/07) - Fiscais do Ibama apreenderam mais de 1600 metros de redes de pesca (16 panagens), 120 kg de pirarucu fresco, um papagaio, e ainda três cascos de tartarugas (que já haviam sido abatidas e consumidas) e um jacaré abatido, encontrados em posse de pescadores e moradores, em Porto de Moz, Oeste do Pará. O Ibama aplicou no total R$ 3,9 mil em multas.

A equipe, formada por três fiscais do Ibama, um do Instituto Chico Mendes e dois Policiais Militares, iniciou a operação no último dia 17, sob coordenação do chefe da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama, Alex Lacerdau, que segundo ele tinha o objetivo de combater ilícitos de pesca. “São ações que visam reprimir a pesca ilegal. Neste caso, foi na Resex Verde para Sempre, onde fizemos advertências por causa da pesca em período proibido pelo Ibama e também encontramos animais silvestres em cativeiro, o papagaio. Além disso, autuamos os responsáveis”.

Alex informou que no fim da operação as apreensões dos animais abatidos foram doadas a Colônia Z-64, em Porto de Moz.
Luciana Almeida

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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