(09/01/2008)
Por precaução, frente à possibilidade
de escassez de água na Bacia Hidrográfica
do rio dos Sinos, o Conselho Estadual de Recursos
Hídricos (CRH), publicou resolução
que estabelece critérios para a operação
dos sistemas de bombeamento de água para
a irrigação.
Conforme o diretor do Departamento
de Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria
Estadual do Meio Ambiente (Sema), Ivo Mello, hoje
a situação no rio dos Sinos está
normal.
Caso venha a ocorrer uma situação
de seca, a resolução do CRH determina
que o bombeamento continuado somente será
permitido enquanto o nível do rio dos Sinos
se mantiver acima de 0,50 cm medidos a partir do
ponto inferior da bomba de captação
do Serviço Municipal de Água e Esgoto
(SEMAE) em São Leopoldo; de 0,60 cm do ponto
da COMUSA, em Novo Hamburgo, e de 0,70 cm da bomba
de captação da CORSAN, em Campo Bom.
Se o rio dos Sinos atingir esses
níveis de alerta, será adotado um
regime intermitente de operação dos
sistemas de captação de água
para a irrigação do arroz com 48 horas
de bombeamento e 48 horas de paralisação.
O início do regime intermitente será
a partir da zero hora do dia subseqüente àquele
em que forem registrados os níveis de alerta.
Persistindo o decréscimo dos níveis
do rio, decorridas 24 horas do início do
regime intermitente, deverão ser totalmente
paralisados os sistemas de bombeamento até
que o rio dos Sinos volte aos parâmetros estabelecidos
como alerta.
O SEMAE, a COMUSA e a CORSAN deverão
informar diariamente ao DRH da Sema e ao Comitê
de Gerenciamento da Bacia dos Sinos os níveis
do rio nos seus respectivos pontos de captação
de água para abastecimento público.
Caberá ao DRH informar
à Secretaria Executiva do Comitê Sinos
o início do regime intermitente de bombeamento
ou a paralisação total dos sistemas,
bem como o reinício das atividades.
A resolução do CRH
tem prazo de vigência até 15 de março
e está assinada pelo presidente do CRH e
Secretário Estadual do Meio Ambiente, Carlos
Otaviano Brenner de Moraes, e pelo secretário
executivo do Conselho, Paulo Renato Paim.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli
+ Mais
Meio Ambiente propõe projeto
para viabilizar turismo no Eco-Museu da Ilha da
Pólvora
(10/01/2008) A iniciativa da Secretaria
Estadual do Meio Ambiente (SEMA), por orientação
do Secretário Otaviano Moraes, em viabilizar
dois projetos culturais ao Eco-Museu da Ilha da
Pólvora é fruto da aproximação
do Estado com a Prefeitura de Porto Alegre, através
da Secretaria de Turismo, com a participação
da Fundação Zoobotânica, do
município de Rio Grande e a Superintendência
de Portos e Hidrovias (SPH).
Com direção do professor
Lauro Barcellos, o Eco-Museu poderá aderir
o projeto já desenvolvido no Museu Oceanográfico
Prof. Eliézer de Carvalho Rios, em Rio Grande,
sendo que a coordenação é feita
pela Universidade Federal de Rio Grande (FURG).
A principal intenção
é viabilizar, através do fluxo de
turismo no Eco-Museu, a cultura científica
e o turismo cultural na região, mobilizando
a comunidade tradicional de pescadores que habitam
nas proximidades, com educação e conscientização
ambiental, visto a importância de preservar
a fauna e flora da Ilha, enfatiza o Secretário
Adjunto da Sema, Francisco Simões Pires,
que coordena as articulações.
A Ilha da Pólvora tem 43
hectares com cerca de 50 espécies nativas
que fazem parte do Parque do Delta do Jacuí.
O ponto mais alto da ilha encontra-se a 60 cm /
70 cm acima do nível médio da Lagoa
dos Patos. O objetivo da nova área, de acordo
com o Diretos do Eco-Museu, Lauro Barcellos é
instrumentar ações de conservação
e manejo, preservando o valor biológico,
paisagístico, arquitetônico e cultural
da Ilha da Pólvora, transformando-a em área
para pesquisa e visitação pública.
A Ilha, além de ser um
espaço natural preservado, de grande riqueza
de espécies vegetais e animais. Durante muitos
anos, esteve desabitada, entretanto, foi devido
a presença militar, que o patrimônio
natural manteve-se intacto. No conjunto de ilhas
estuarinas da Lagoa dos Patos, ela se destaca, pela
proximidade do Museu Oceanográfico e por
sua biodiversidade.