Panorama
 
 
 

BRASIL MOSTRA RESULTADOS PARA ÁREAS PROTEGIDAS DA CDB

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

13/02/2008 - A Secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito, proferiu uma das falas de abertura do segundo encontro do Grupo de Trabalho sobre Áreas Protegidas da CDB, que está ocorrendo nesta semana nas dependências da FAO, Roma. A secretária está representando a ministra Marina Silva.

Maria Cecília destacou os avanços do Brasil no cumprimento das metas do Programa de Trabalho de Áreas Protegidas, aprovado e adotado pela CDB, desde a COP-07. Dos principais avanços, deve-se ressaltar que, no período de 2004 a 2007, o Brasil criou mais de 40 milhões de hectares de áreas protegidas, entre federais e estaduais, contribuindo assim com mais de 50% dos esforços mundiais alcançados nesse período (conforme os dados disponibilizados pelo Secretariado da CDB).

Outros avanços dizem respeito à elaboração do Plano Nacional de Áreas Protegidas (reconhecido pelo Decreto 5758/2006) bem como sua implementação por meio do alcance de várias metas nacionais como a inclusão das terras indígenas e quilombolas no âmbito do Plano; a conclusão dos trabalhos de revisão das áreas prioritárias; a avaliação da efetividade das UCs federais; o estabelecimento de metas e estratégias específicas para as áreas protegidas costeiras e marinhas; o avanço de mecanismos financeiros de suporte às áreas protegidas; a conclusão do Cadastro Nacional de UCs, além de se destacar também os avanços ocorridos quanto a implementação do Projeto ARPA.

Destaque importante foi dado à criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, criado exatamente com o objetivo de implementar as áreas protegidas federais, as quais significam quase 9% do território nacional.

A Secretária finalizou sua fala destacando ainda a urgente necessidade de que seja estabelecido até 2010, no âmbito da CDB, um Regime Internacional para acesso a recursos genéticos e repartição de beneficios, com objetivo de prevenir a biopirataria e proteger os conhecimentos e práticas das comunidades indígenas e locais.

A delegação brasileira composta pelo MRE Itamaraty, pelo MMA por meio de sua Secretaria de Biodiversidade e Florestas e o Instituto Chico Mendes. Esta composição facilita e amplia a efetividade dos trabalhos no contexto dos trabalhos do WGPA.

Amanhã (14), acontecerá um side-event sobre as "Inovações ao financiamento e na gestão de áreas protegidas: a experiência brasileira no Brasil", quando serão apresentadas as nossas experiências sobre os estudos de sustentabilidade econômica e a aplicação de recursos advindos da compensação ambiental na criação e gestão das unidades de conservação bem como as experiências do Projeto ARPA na implementação de sistemas inovadores na gestão das unidades de conservação no bioma Amazônia.

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Política para resíduos sólidos será apresentada na conferência das cidades

13/02/2008 - Lúcia Leão - O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Luciano Zica, apresenta nesta quinta-feira (14) aos delegados da Conferência Mundial de Desenvolvimento das Cidades, reunidos em Porto Alegre, o projeto de Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tramita desde o ano passado no Congresso Nacional. Palestrante convidado, Zica vai focar sua exposição na importância do debate e da aprovação da Política que, segundo ele, foi construída em harmonia com a Lei dos Consórcios, a Lei do Saneamento Básico e a Lei de Crimes Ambientais e completará o arcabouço legal da sustentabilidade ambiental no País.

Zica espera receber significativa contribuição dos participantes da Conferência, seja na forma de declaração de apoio ao projeto, seja em sugestões para aperfeiçoá-lo, o que o Secretário vem buscando em diferentes fóruns qualificados, como setores do empresariado e cooperativas de coletadores. O amplo debate, para o Zica, é um pré-requesito da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Segundo ele, a lei cria, por meio do mecanismo da logística reversa, eixos bem claros que definem as responsabilidades dos diferentes segmentos da sociedade, como o setor produtivo industrial, o importador, o comerciante e o consumidor. Todos terão de dispor corretamente seu resíduo para a coleta e serão induzidos até mesmo a mudar seus padrões de consumo para reduzir a geração de resíduos.

A política estabelece ainda mecanismos de controle para a aplicação de recursos públicos, condicionando os financiamentos federais para a construção de aterrros sanitários e compra de equipamentos pelos municípios e o Distrito Federal à aprovação de planos de gestão integrada que implicam na criação de consórcios intermunicipais e melhoram a qualidade tanto dos investimentos no setor como do serviço prestado à população.

O Secretário vai aproveitar a palestra para mostrar que já está adotando as diretrizes da Política Nacional nos investimentos feitos pelo MMA na área de resíduos sólidos. A SRHU firmou convênios com sete estados da bacia do São Francisco, além do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, para realizarem planos estaduais de gestão associada de recursos sólidos.

A Conferência Mundial do Desenvolvimento das Cidades prossegue até sábado, dia 16, e reúne centenas de gestores públicos, acadêmicos, líderes comunitários e empresários e envolve dezenas de instituições de todo o mundo.

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Comitê vai promover economia sustentável

14/02/2008 - Lúcia Leão - A ministra Marina Silva instituiu, por meio de decreto publicado na edição de quinta-feira (14) do Diário Oficial, o Comitê Gestor de Produção e Consumo Sustentável (CGPCS), que terá foco e composição ampliados com relação ao seu antecessor, o Comitê Gestor de Produção Mais Limpa. Ao contrário do primeiro fórum, que era voltado especificamente para os processos industriais, o CGPCS se debruçará também sobre questões relativas ao comércio e ao consumo, envolvendo todos os segmentos e os diferentes atores no trabalho em prol da sustentabilidade econômica.

Cabe ao Comitê, de acordo com a portaria, elaborar e implementar o Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentável. Uma das ações já em curso é a Campanha de Consumo Consciente de Embalagens, que será deflagrada até o final de fevereiro em Brasília e chegará a todos os grandes centros de consumo do País com parceiros como a Coca Cola e a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Também já está estabelecida como diretriz do CGPCS priorizar o trabalho junto às micro e pequenas empresas.

O novo Comitê será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e terá representantes de 14 órgãos, entidades e organizações não governamentais, entre os quais seis ministérios, o BNDES e as confederações nacionais da Indústria e do Comércio. Os novos integrantes são a Fundação Getúlio Vargas, o Instituto Ethos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor e a ONG CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem.

A primeira reunião do CGPCS, com essa nova configuração, acontece nesta sexta-feira (15), a partir das onze horas, no Hotel St. Paul, em Brasília.

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Pará terá representação do BCDAM

11/02/2008 - O Ministério do Meio Ambiente - por meio do Departamento de Articulação de Ações da Amazônia - e o governo do Pará promoverão este ano um seminário para discutir a implantação de um centro estadual do Sistema de Bases Compartilhadas de Dados sobre a Amazônia (BCDAM) naquele estado. O evento incluirá um dia para apresentações de estudos, projetos e sistemas de informações já existentes no Pará; e outro para discussões em grupos temáticos. O BCDAM vem estimulando a criação de representações estaduais para ampliar a integração de informações entre os estados da Amazônia Legal e no interior de cada um deles.

Segundo estado da região a criar uma representação estadual - o Maranhão o fez em novembro de 2007, por ocasião da XIII Reunião do BCDAM, em São Luís -, o Pará pretende assim fortalecer o seu sistema de informações, passando a usufruir da experiência de cerca de cem instituições produtoras e usuárias de dados sobre a Amazônia.

O BCDAM - organizado há 10 anos pelo MMA para apoiar a coordenação e a implementação de suas políticas para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável da região - é um sistema cooperativo e interinstitucional que facilita o acesso e o compartilhamento de dados estatísticos e cartográficos sobre a situação socioeconômica e ambiental de cada microrregião deste território de dimensões continentais, assim como sobre os acervos científicos e tecnológicos existentes sobre ele.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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