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ENCONTRO DISCUTE GERENCIAMENTO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2008

12/02/2008 - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) participa de 14 a 16 de fevereiro, no Panamá, do Encontro Regional da América Latina e Caribe da Abordagem Estratégica Internacional para Gerenciamento de Substâncias Químicas (SAICM). A iniciativa, acordada durante a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (2002), simboliza o esforço de mais de 100 países em tornar a gestão dos produtos químicos mais seguros para os seres humanos e para o planeta. Participam da estratégia governos, instituições internacionais, organizações não governamentais da sociedade civil e representantes da indústria.

A primeira reunião na América Latina tem como objetivo trocar experiências e avaliar a situação da implementação da estratégia da SAICM nos países, segundo informa o Diretor de Departamento de Qualidade Ambiental na Indústria do MMA, Rudolf de Noronha. Dois workshops precedem o encontro: um sobre a gestão de PCBs (bifenilas policloradas), substâncias orgânicas persistentes, a exemplo dos óleos usadores em transformadores, e outro sobre Governança para Segurança Química. Estão previstas, ainda, várias reuniões visando o gerenciamento de substâncias químicas, como o Quick Start Programme do SAICM e a discussão das posições da região para a próxima Conferencia Internacional para o Gerenciamento de Substâncias Químicas, em 2009.

As discussões ocorrem em momento oportuno. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) entre 70 e 100 mil produtos químicos estão no mercado e estima-se que 1,5 mil novos sejam criados a cada ano. Ao mesmo tempo, a produção química está sendo deslocada dos países desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento. No Brasil, as preocupações do governo nesse setor são com a gestão de áreas contaminadas, as emergências ambientais e substâncias como mercúrio, PCB (óleos usadores em transformadores, por exemplo) e emissões atmosféricas. "É uma agenda extremamente relevante", destaca Noronha.

De acordo com Noronha, a SAICM também tem o desafio de ser um guarda-chuva para as três principais convenções deste setor: a Convenção de Estocolmo sobre poluentes orgânicos persistentes (POPs), Convenção de Rotterdam sobre o Consentimento Informado Prévio e Convenção da Basiléia para o Controle dos Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e sua disposição.

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Equipes são capacitadas para gestão de resultados

12/02/2008 - Até sexta-feira (15), as equipes de 16 unidades de conservação apoiadas pelo programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) do Ministério do Meio Ambiente estarão reunidas no Parque Estadual do Cantão (TO) para receber capacitação especial. Trata-se de mais um encontro promovido pelo Programa de Gestão para Resultados (PGR/Arpa/MMA), que tem como referência o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública) do Ministério do Planejamento.

Desde o ano passado, o PGR - que prevê a realização de encontros mensais entre as equipes das unidades que participam do programa - tem levado adiante a meta de aprimorar a gestão da conservação da biodiversidade. Atualmente, participam as unidades de Parna Jaú, Esec Anavilhanas, Rebio Lago Piratuba, Rebio Rio Trombetas, Parna Montanhas do Tumucumaque, Parna Cabo Orange, Parna Viruá, Parna Serra da Cutia, Parque Estadual do Cantão, Parque Estadual Guajará-Mirim, Parque Estadual Corumbiara, Esec Maracá, Rebio Uatumã, Rebio Jarú, Resex Cazumbá Iracema e Resex Rio Jutaí.
Na reunião, serão promovidos processos de auto-avaliação e elaborados planos de melhorias com base nos sete critérios do Modelo de Excelência em Gestão Pública do programa do Ministério do Planejamento: liderança; estratégias e planos; clientes e sociedade; informações e conhecimento; gestão de pessoas; gestão de processos; e, por fim, resultados.

O Arpa, desenvolvido com recursos da União e de doadores (GEF, KfW e WWF-Brasil), tem como objetivo proteger os ecossistemas da Amazônia considerados cruciais à manutenção e integridade da região. A meta estabelecida pelo programa é a proteção de 500 mil quilômetros quadrados do bioma.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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