04/07/2008
- Como parte das comemorações pelo
seu bicentenário, o Jardim Botânico
do Rio de Janeiro vai inaugurar hoje (4) o prédio
do Museu do Meio Ambiente, após mais de um
ano de restauro patrocinado pela Petrobras e pelo
BNDES. O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente,
participa da solenidade de inauguração
às 19h.
O projeto do Museu ocupará
uma área de 800 metros quadrados em um prédio
histórico de dois andares, situado na entrada
da Rua Jardim Botânico, 1008 e abrigará
no futuro uma exposição permanente
sobre a questão ambiental no Brasil e no
mundo.
Com uma tecnologia de ponta, o
Museu vai apresentar desde o planeta Terra e seu
povoamento até a questão urbana e
do aquecimento global, passando pelos sete ecossistemas
brasileiros: Mata Atlântica, Amazônia,
Caatinga, Pantanal, Litoral, Pampa e Cerrado. Estima-se
que o espaço passe a receber um público
de 600 mil pessoas por ano, assim como o Jardim
Botânico, para visitar as exposições
em cartaz.
As mostras vão ocupar áreas
de diferentes tamanhos no prédio, distribuídas
no térreo e no 1° pavimento. Haverá
16 ambientes de exposição, hall de
entrada para informações ao público,
serviços e banheiros, além de uma
cafeteria e uma livraria no subsolo. No calendário
do Museu, estão previstas, para outubro e
novembro, a exposição Revolução
Genômica, atualmente no Parque do Ibirapuera,
em São Paulo, e a exposição
sobre o físico alemão Albert Einstein
para março de 2009.
Para abrir os trabalhos no novo
espaço cultural também será
inaugurada, na solenidade de hoje, a exposição
"O gabinete de Curiosidades de Domenico Vandelli".
Esse naturalista italiano criou o Jardim Botânico
e o Museu de História Natural de Coimbra
e influenciou d. João VI a montar um Jardim
de Aclimação de espécies orientais
no Rio de Janeiro, além da criação
do Banco do Brasil. A mostra, que abrirá
ao público no dia 5 de julho, terá
visitação gratuita de terça
a domingo, das 10h às 17h até 31 de
agosto.
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Mato Grosso do Sul finaliza proposta
de ZEE do estado
03/07/2008 - Daniela Mendes -
Em tempo recorde, 12 meses, o Mato Grosso do Sul
concluiu a primeira versão do seu Zoneamento
Ecológico-Econômico (ZEE) que agora
entrará na fase de audiências públicas.
De acordo com Roberto Vizentin, diretor de Zoneamento
Ambiental do Ministério do Meio Ambiente,
o ministério coopera com os estados na execução
do ZEE estadual, técnica e financeiramente.
No caso do MS foram investidos R$ 200 mil.
Segundo ele, o produto está
muito bem elaborado e estabelece uma estratégia
de espacialização dos investimentos,
das prioridades de desenvolvimento do estado, organizando
todas as potencialidades que tem para se desenvolver
em bases ecológicas, estabelecendo diretrizes
e recomendações de gestão dos
recursos naturais com destaque para a gestão
hídrica do estado.
"É um exemplo de como
o ZEE pode ser feito de forma hábil, na medida
em que isso se torna uma prioridade para o estado.
Lá o governador estabeleceu o zoneamento
como instrumento estratégico", disse
Roberto Vizentin.
Vizentin afirma que o zoneamento
está sendo realizado em duas frentes: umas
dos estados e outra, o macrozoneamento da Amazônia
Legal, que prioriza uma abordagem regional a partir
do olhar da União. "O ZEE da Amazônia
Legal é um facilitador do pacto federativo
aproximando os entes federados", acredita Vizentin
Na Amazônia Legal todos
os estados já iniciaram seus processos para
realização do ZEE. Rondônia
e Acre já concluíram o zoneamento.
Mato Grosso e Amazonas estão com as propostas
em análise pelas Assembléias Legislativas
e o Pará está na fase de detalhamento
do ZEE. Já o ZEE da Amazônia Legal
deve ser concluído no primeiro semestre de
2009.
+ Mais
Oficina discute diretrizes do
Programa de Revitalização do Tocantins-Araguaia
01/07/2008 - O Ministério
do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos
Hídricos e Ambiente Urbano/Departamento de
Revitalização de Bacias Hidrográficas,
realiza oficinas para construção das
diretrizes gerais do Programa de Revitalização
da Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins-Araguaia
(Protar). Nos dias 6 e 9 ocorre evento em Imperatriz
(MA). A primeira reunião foi realizada nos
dias 30 de junho e 1º de julho, em Belém
(PA).
"A realização
das oficinas estaduais é o primeiro passo
para a elaboração do Protar dentro
da nova estrutura do Programa de Revitalização
de Bacias Hidrográficas em nível nacional.
Uma segunda fase ocorrerá nos primeiros dias
de setembro de 2008, com a realização
da oficina de consolidação dos resultados
das seis oficinas que serão realizadas na
bacia", afirma Solange Ikeda Castrillon, gerente
do Departamento de Revitalização de
Bacias Hidrográficas.
As oficinas são direcionadas
às lideranças não-governamentais
da sociedade civil e representantes dos Estados
e dos municípios que integram a bacia hidrográfica
do Tocantins-Araguaia. "A estimativa do MMA
é que até o final de 2008, o PROTAR
terá definido o planejamento estratégico
essencial para a obtenção de recursos
e garantir sua continuidade", completa Castrillon.
Cinco eventos similares ocorrerão, ainda,
em Cuiabá (MT), 27 a 30 de julho; Goiânia
(GO) 4 a 6/8; Brasília (DF), 14 e 15/8; Palmas
(TO), 19 e 20/8