Os decretos
que instituirão as APAs serão o produto
final de um amplo debate.
Os decretos que instituirão as Áreas
de Proteção Ambiental (APAs) do Litoral
Sul, Litoral Centro e Litoral Norte serão
a resultante de uma ampla discussão do Governo
de São Paulo, por intermédio da Secretaria
do Meio Ambiente, e da sociedade civil. Após
a apresentação das minutas dos decretos
em três consultas públicas, nas cidades
de Iguape, São Vicente e Ilhabela, houve
pedidos de participação de forma mais
direta de entidades representativas dos pescadores
e ONGs.
O secretário Xico Graziano,
sensível a esses pedidos, determinou que
fosse ampliado e prorrogado o debate, com a exposição
das novas minutas, já incorporando sugestões
apresentadas durante as reuniões realizadas
em abril e maio de 2008. No período de 26
de maio a 27 de junho, a versão das minutas
apresentadas permaneceu disponível na Internet
para leitura e observações sobre o
tema.
Dezenas de manifestações,
encaminhadas por e-mail e cartas, além das
coletadas em encontros promovidos pela SMA com colônias
de pescadores, sindicatos e associações
foram acolhidas pelo Grupo de Trabalho que está
procedendo à compilação dos
dados para análise, e incorporando aquelas
que atendem aos interesses de todos que desejam
a preservação dos recursos marinhos
da costa paulista. Por e-mail foram recebidas 52
manifestações, destas, 35 apoiaram
a criação das APAs, com sugestões
positivas. As mensagens, em sua maioria, vieram
do Litoral e da Capital. No entanto, foram registradas
também manifestações do interior
do Estado e uma de Salvador, na Bahia.
Nove e-mails foram considerados
neutros, pois dirigiam perguntas sobre temas como
legislação ambiental, ou mesmo um
apelo para que não se esquecesse de “ecoeducar
seus filhos através do contato responsável
com esse ecossistema”. Em outros oito e-mails as
manifestações, em sua quase totalidade,
chegaram em forma de simples protesto, sem sugestões
de qualquer natureza.
A consolidação dos dados e elaboração
da nova versão das minutas, com encaminhamento
para os órgãos jurídicos, deverá
ser concluída até o final deste mês.
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Festival da Cerejeira é
atração no Parque Alberto Löfgren
15/07/2008 - O Festival da Cerejeira,
que já se tornou uma tradição
em São Paulo, aguardado com ansiedade pelos
que freqüentam o Parque Estadual Alberto Löfgren,
na Zona Norte da Capital, ganha este ano uma motivação
especial, pois integra as comemorações
dos 100 anos da imigração japonesa
ao Brasil.
Em sua quarta edição,
o evento foi marcado, no último dia 13 de
julho, com diversas atividades, como a missa a São
João Gualberto, santo protetor das florestas.
Depois, os presentes ao parque nesta data participaram
de exibições de taikô, músicas
e danças, oficinas de origami, ikebana e
bonsai, cerimônia do chá, terapia floral
e exposição de orquídeas, além
de degustarem pratos da tradicional culinária
japonesa. No encerramento uma apresentação
da Escola de Samba Unidos da Vila Maria motivou
todos os presentes.
Contudo a grande atração,
como em todos os anos, foi a florada das cerejeiras,
que coloriu toda paisagem em tons róseos
e que poderá ser apreciada até o final
do mês de julho. O Parque Estadual Alberto
Löfgren fica na Rua do Horto, 931, Tremembé.
A entrada é franca.
Texto: Cris Couto
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FEHIDRO libera R$ 10,8 milhões
para obras, estudos e projetos que beneficiarão
6,2 milhões de pessoas
11/07/2008 - O Fundo Estadual
de Recursos Hídricos – FEHIDRO liberou R$
10,8 milhões para obras, estudos e projetos,
beneficiando uma população de 6,2
milhões de pessoas, de 97 municípios
inseridos nos Comitês de Bacia Hidrográfica
(CBH) dos rios Turvo/Grande, Ribeira do Iguape e
Litoral Sul, Paraíba do Sul, Aguapeí
e Peixe, Baixo-Tietê, Alto Paranapanema, Pontal
do Paranapanema, Médio Paranapanema, Tietê-Batalha,
São José dos Dourados, Baixo Pardo/Grande,
Piracicaba-Capivari-Jundiaí e Pardo. Os 112
contratos, assinados pelo secretário estadual
do Meio Ambiente, Xico Graziano, possuem a contrapartida
de R$ 3,6 milhões. As obras, estudos e projetos
envolvem ações de recuperação
de matas ciliares, reciclagem e coleta seletiva,
controle de erosão, galerias de águas
pluviais, macro e micro drenagem, recuperação
de estradas rurais e educação ambiental.
Os contratos abrangem os municípios
de Ribeirão do Sul, Piacatu, Parapuã,
Inúbia Paulista, Iacri, Tupã, Clementina,
Juquitiba, Olímpia, Américo de Campos,
Santo Anastácio, Estrela do Norte, Pedregulho,
São José da Bela Vista, Patrocínio
Paulista, ituverava, Aramina, Franca, Rifaina, Restinga,
Valentim Gentil, Cedral, Altinópolis, Ariranha,
Guaimbê, Nova Luzitânia, Mirandópolis,
Sud Mennucci, Nova Castilho, Guapiara, Presidente
Epitácio, Itapetininga, Itararé, Pinhalzinho,
Salto Grande, Iaras, Óleo, Presidente Alves,
Avaí, Tarumã, Itaporanga, Taquarituba,
Arco-íris, Nova Guataporanga, Getulina, Pracinha,
Quintana, Álvares Machado, Bady Bassit, Bauru,
Cafelândia, Piratininga, Uru, Promissão,
Paraguaçu Paulista, Ubarana, Tarabai, Anhumas,
Presidente Bernardes, Regente Feijó, Emilianópolis,
Pontalinda, Três Fronteiras, Santa Clara D\'Oeste,
Quatá, Herculândia, Terra Roxa, Viradouro,
Colômbia, Bebedouro, Guaraçaí,
Pereira Barreto, Bilac, Rubiácea, Avanhandava,
Santo Anastácio, Mirante do Paranapanema,
Teodoro Sampaio, Piqueorbi, Euclides da Cunha Paulista,
Presidente Venceslau, Sertãozinho, Santópolis
do Aguapeí, Lutécia, Irapuru, mariápolis,
Júlio Mesquita, Monte Castelo, Paulicéia,
Rancharia, Echaporã, Andradina, Tremembé,
Miracatu, Pirangi, Assis e Flora Rica.
Texto: Valéria Duarte
