Panorama
 
 
 

IBAMA MULTA PESCADORES QUE INVADIRAM A TERRA INDÍGENA KAPOT/JARINÃ, NO XINGU

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

Brasília (21/07/2008) - Indígenas da etnia Kaiapó flagraram cinco pessoas pescando dentro da área da Terra Indígena Kapot/Jarinã, no rio Xingu, no domingo dia 13 de julho. A pesca é proibida para os não índios tanto na margem direita, onde fica a reserva dos Kaiapós, como na esquerda do rio, onde está o Parque Nacional do Xingu. Ambas as reservas são devidamente sinalizadas em todo curso do rio Xingu, informando que a pesca não é permitida.

Os pescadores foram retidos pelos índios na aldeia Metuktire, no município de Peixoto de Azevedo/MT, até a chegada da Polícia Federal e do Ibama, solicitados pelos Kaiapós como condição para a liberação dos autuados.

Megaron Txucarramãe, administrador executivo da Fundação Nacional do Índio - Funai, em Colíder-MT, uma das principais lideranças indígenas juntamente com seu tio Raoni, chamou o Ibama e a Policia Federal, cujos servidores saíram de Sinop-MT no sábado (19), para atender a ocorrência. A voadeira que os autuados utilizavam ficou apreendida, bem como os petrechos de pesca, e cada um dos cinco foi multado em R$ 800 por pescar em local proibido. A Polícia Federal abrirá inquérito contra os invasores da Terra Indígena, todos responderão a processo criminal.

O analista ambiental José Maria Azevedo, um dos servidores do Ibama que foram à Terra Indígena, conta que pediu a Megaron para dizer aos Kaiapós que “estávamos imensamente agradecidos por prestigiarem o Ibama ao exigir que a Funai solicitasse a nossa presença, como condição para libertarem os pescadores, desde que nós, Ibama e PF, os levássemos”. Contudo, como não havia lugar no avião que levou a equipe à aldeia, o próprio Megaron se ofereceu para levar os pescadores a Colider de voadeira, o que os deixou tranqüilos, dado o grande respeito dos Kaiapós, uma tribo tradicionalmente guerreira, pelo líder indígena.

A simpatia dos Kaiapós se deve principalmente, na avaliação do analista ambiental Augusto Castilho, que também participou da ação, aos dois cursos do programa de Agentes Ambientais Voluntários realizados pelo instituto em 2004 e 2005. Segundo Castilho, os indígenas “pediram reiteradamente aos cinco pescadores que avisassem a todos na região para não pescar nem caçar na reserva, pois eles sempre se preocuparam em preservar o meio ambiente em sua terra, e não admitiam que fizessem na terra dos Kaiapós o mesmo que foi feito na terra dos brancos, onde derrubaram a floresta, acabaram com a caça e os peixes”
Christian Dietrich
Ascom/Ibama
Foto: Augusto Castilho

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MMA define data para terceiro leilão do boi pirata

Brasília (21/07/08) - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará no dia 28 de julho novo leilão para vender o gado apreendido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em área de preservação da Amazônia. Será a terceira tentativa de comercializar 3.046 bovinos, cotados a R$ 3,151 milhões no leilão realizado hoje.

Na avaliação do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama, três fatores contribuíram para a não comercialização do gado: o preço, o custo do transporte do rebanho devido à localização e o anúncio, feito por políticos da região, de que a retirada do gado não seria pacífica. “Toda a segurança necessária à retirada dos animais será dada ao ganhador do leilão”, afirma o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel. O gado continua sob a guarda do governo federal e se encontra em boas condições de saúde, inclusive com a vacinação em dia.

O boi levado a leilão foi apreendido durante a Operação Boi Pirata. Essa operação vem forçando pecuaristas a retirarem mais de 10 mil cabeças de gado da Estação Ecológica da Terra do Meio, no município de Altamira (PA), por receio de também serem punidos pela criação ilegal de gado na unidade de conservação. Esse movimento causou aumento da oferta e conseqüente queda do preço do gado na região.

O Ministério do Meio Ambiente e Ibama reavaliarão o preço, considerando as circunstâncias de venda e o valor praticado na região. O novo preço será anunciado nesta quinta-feira e deverá cair substancialmente.
Ascom/MMA/Ibama

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Ibama autua e embarga dois portos sem licença de operação em Itaituba, no oeste do Pará

Brasília (21/07/2008) - Fiscais do Ibama autuaram e embargaram por falta de licença de operação as atividades em dois portos de empresas de navegação no rio Tapajós, em Itaituba no oeste paraense. A ação ocorreu na semana passada e as multas somam R$ 20mil. As empresas já tinham sido autuadas pelo mesmo motivo em 2004, apresentaram defesa ao Ibama contra as autuações e continuaram funcionando.

As autuações de 2004 foram homologadas pela Gerência Executiva do Ibama em Santarém, e o escritório em Itaituba foi incumbido de verificar se as empresas haviam providenciado as licenças necessárias ao funcionamento nesse período de quatro anos. Como as licenças de operação não foram apresentadas, as empresas foram autuadas novamente e os portos tiveram as atividades embargadas.

Os responsáveis pelos dois portos embargados requereram continuar as atividades em portos de outras empresas, contudo uma visita da fiscalização do Ibama aos outros dois portos propostos como substitutos não constatou licenças para a sua operação, apenas protocolos requerendo o licenciamento na Secretaria estadual de Meio Ambiente-Sema. Os fiscais notificaram os proprietários dos portos para apresentarem as licenças de operação até a próxima quarta-feira.
Christian Dietrich
Ascom/Ibama

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Operação Rastro Negro Pantanal atinge rede ilegal de carvão e aplica R$ 15 milhões em multas

Brasília (18/07/2008) - O Grupo de Trabalho responsável pela operação Rastro Negro Pantanal executou ações de auditoria ambiental de investigação sobre ilícitos praticados por redes de infratores que forneceram carvão vegetal nativo para indústrias siderúrgicas do Mato Grosso do Sul em 2.007 e 2.008 e atingiu uma rede ilegal de fornecedores de carvão vegetal nativo. Foram autuados cerca de 60 carvoeiros e 10 proprietários rurais, as multas atingiram R$ 15 milhões e foram embargadas as atividades de carvoejamento, supressão vegetal e aproveitamento de material lenhoso em diversas propriedades.

Descobriu-se que 90% dos fornecedores de uma siderúrgica do MS já autuada pelo Ibama operavam na ilegalidade e transportavam cargas em excesso e sem cobertura legal, o que produziu uma fraude que alcançou a cifra 30.000 metros de carvão ilegais, que representaram impactos a 1.500 hectares de florestas nativas.

A rede é composta por carvoeiros que seriam orientados por consultores técnicos e jurídicos experientes e contava com o comportamento passivo de proprietários rurais, que se beneficiam com a abertura de áreas para pastagens a custo zero. O Departamento de Polícia Federal em Dourados confirmou a presença de organizações criminosas no mercado carvoeiro-siderúrgico do MS e recentemente promoveu ação que atingiu parte da rede detectada.

O GT criado pela diretoria de Proteção Ambiental do Ibama - Dipro, tem as suas ações apoiadas pela Polícia Federal em Dourados, e foi designado para concluir a operação Rastro Negro Pantanal. Uma articulação entre Ministérios Públicos e Departamento de Polícia Federal tratará de todos os crimes detectados. Até o presente momento a Operação Rastro Negro Pantanal produziu R$ 228 milhões em multas e conta com suporte direto de duas diretorias do Ibama.
Ascom/Sede

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Empresa multada em Linhares por poluição

Vitória (18/07/2008) - Uma empresa foi autuada na tarde de ontem por fiscais do Ibama em Linhares/ES. O crime ambiental cometido foi de lançamentos de efluentes, ou seja, poluição, no córrego mais conhecido como Rio das Pedras, localizado no Município de Linhares.

A multa foi de R$ 80 mil referente a detritos lançados nos rios entre os meses de julho e setembro do ano passado. Os analistas ambientais, responsáveis pela fiscalização, explicaram que a empresa não foi embargada porque possui um prazo para adequação cedido pelo órgão licenciador competente.

A empresa também foi notificada para apresentar no Ibama os relatórios atuais de lançamentos de efluentes, para análise do órgão. Esta fiscalização do Ibama foi motivada por uma denúncia através do Ministério Publico Estadual da Comarca de Linhares.

O prazo para Indústria estar se adequando as normas ambientais vai até novembro deste ano, caso não tenha modificado sua estrutura para atender as exigências feitas pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente - Iema poderá ser multada novamente e ter suas atividades suspensas pelo Ibama.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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