29 de
Julho de 2008 - Luana Lourenço - Repórter
da Agência Brasil - José Cruz/Abr -
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos
Minc, comenta os dados do desmatamento na Amazônia
em junho, que foi 20% menor do que a registrada
em maio, segundo dados do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe)
Brasília - O Instituto Nacional do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
e o Ministério do Meio Ambiente apresentaram
hoje (29) recurso ao Tribunal Regional Federal da
1° Região contra a liminar expedida ontem
(28) que proibiu a redução de 60%
do preço mínimo do leilão dos
“bois piratas”, apreendidos em junho na Estação
Ecológica da Terra do Meio (PA).
“Demos um preço, não
vendeu. Demos outro, não vendeu. O juiz quer
que o preço seja o mesmo do primeiro leilão.
Vamos ver se o juiz 'cai na razão' e deixa
a gente vender. O preço de mercado é
o preço que o mercado compra”, comentou o
ministro Carlos Minc. “Estou triste porque ainda
não consegui vender meus boizinhos”, brincou.
Segundo Minc, cinco compradores já demostraram
interesse no rebanho. Se a liminar for derrubada,
a expectativa do ministro é que os “bois
piratas” sejam vendidos na próxima terça-feira
(5), data do novo leilão.
+ Mais
MPF denuncia ex-proprietário
de "bois piratas" por desmatamento
30 de Julho de 2008 - Luana Lourenço
- Repórter da Agência Brasil - Brasília
- Depois de perder cerca de 3 mil cabeças
de gado da raça nelore, que serão
leiloados pela Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) na próxima terça-feira (5),
o ex-proprietário dos chamados “bois piratas”,
Lourival Novaes Medrado dos Santos, terá
que responder ação criminal, apresentada
hoje (30) pelo Ministério Público
Federal (MPF).
O MPF no Pará encaminhou
à Justiça Federal ação
em que o fazendeiro é acusado pela destruição
de 5 mil hectares de floresta na Estação
Ecológica Terra do Meio, região central
do estado.
De acordo com o procurador da
República Alan Rogério Mansur Silva,
autor da ação, foram destruídos
50,4 quilômetros quadrados de floresta nativa,
área equivalente a 25 vezes o território
do Principado de Mônaco, na Europa.
A ação de hoje complementa
uma série de denúncias do MPF contra
Medrado dos Santos e outros fazendeiros, que ocupavam
irregularmente a Estação Ecológica
da Terra do Meio, e que resultaram em determinações
judiciais de desocupação do local.
Em junho, a região foi alvo da Operação
Boi Pirata do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),
que resultou na apreensão do rebanho.
O procurador pede a condenação
de Medrado dos Santos por dano a uma unidade de
conservação. A pena para o crime pode
chegar a cinco anos de reclusão.
+ Mais
Pela quarta vez, Ibama vai tentar
leiloar "bois piratas" na próxima
semana
28 de Julho de 2008 - Luana Lourenço
- Repórter da Agência Brasil - Brasília
- Depois de três tentativas sem sucesso, o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) vai realizar
na próxima terça-feira (5) mais um
leilão dos chamados “bois piratas” - rebanho
de cerca de 3 mil cabeças apreendido em junho
em uma propriedade irregular dentro da Estação
Ecológica da Terra do Meio (PA).
Hoje (28), o Ibama tentou leiloar
os bois com deságio de 60% em relação
ao preço do leilão anterior, no último
dia 21, mas foi impedido por uma decisão
liminar do desembargador Olinto Herculano de Menezes,
do Tribunal Regional Federal da 1ª Região,
proibindo a redução do valor de lance
inicial. Segundo a assessoria do Ibama, a liminar
chegou à Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), que organiza a venda, uma hora antes do
início do leilão.
Em nota, o Ibama informou que
vai recorrer da decisão e justificou que
a redução do valor dos “bois piratas”,
de R$3,1 milhões para cerca de R$1,4 milhões,
“considerou a queda do preço do boi na região
de São Félix do Xingu, os custos para
manutenção e retirada do rebanho da
unidade de conservação, ajustando
o valor à realidade do mercado”.
Ainda de acordo com a nota, o
diretor de Proteção Ambiental do Ibama,
Flávio Montiel, afirmou que previsão
de deságio atraiu três compradores,
que chegaram a visitar o local no fim de semana,
mas que a decisão judicial “retraiu os interessados”.
+ Mais
Terceiro leilão do "boi
pirata" termina sem lances
28 de Julho de 2008 - Morillo
Carvalho - Repórter da Agência Brasil
- Brasília - Terminou há pouco, sem
sucesso, a terceira tentativa do governo de leiloar
os mais de três mil bois apreendidos na Amazônia,
durante a Operação Boi Pirata, realizada
em junho na Estação Ecológica
da Terra do Meio, no Pará. Mais uma vez,
não houve lances.
Para o Ministério do Meio
Ambiente e o Ibama, os fatores que atrapalharam
a comercialização dos bois, nas duas
outras tentativas, foram o preço – no último
leilão, aberto em 21 de julho, o valor de
todos os lotes somados foi de R$ 3,1 milhões,
R$ 800 mil a menos que no primeiro leilão
–, o custo do transporte do rebanho devido à
localização, e o anúncio, feito
por políticos da região, de que a
retirada do gado não seria pacífica.
O Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) informou, agora, que o lance inicial do
leilão foi mantido por determinação
do corregedor geral da Justiça Federal da
1ª Região, Olindo Herculano de Menezes.
Ele entrou com agravo de instrumento contra a proposta
do instituto de reduzir em 60% o valor inicial após
reavaliação de custo operacional para
a retirada do gado da área. Segundo ele,
o gado estaria abaixo do preço de mercado.