Imperatriz
(11/08/2008) - A Operação Maria Fumaça
II realizada pela Gerência Executiva do Ibama
em Imperatriz/MA, em áreas de Projetos de
Assentamentos da União com fins de reforma
agrária, em regiões próximas
ao pólo Siderúrgico de Açailândia,
localizou áreas desmatadas, queimadas e carvoarias
sem licença.
Até o presente momento,
já foram lavrados cerca de R$ 179 mil em
multas, demolidos 179 fornos de carvão, além
da constatação de outros ilícitos.
A operação está em pleno andamento
sem previsão de conclusão.
Segundo informado pelo INCRA,
em tais projetos não são contempladas
as atividades de carvoejamento, conforme consta
no Plano de Desenvolvimento do Assentamento- PDA.
Com base nesta informação e na constatação
de material lenhoso sem origem legal e da falta
de licença ambiental, vem sendo feita autuação
dos infratores, embargo das áreas desmatadas
e demolição dos fornos.
Segundo o coordenador da Operação,
Luis Furtado da Silva, além de crimes ambientais,
foram constatados crimes agrários, como arrendamento
de lotes a terceiros, além de crimes trabalhistas,
como a existência de trabalhadores de outros
estados, sem carteira assinada e em péssimas
condições trabalho.
Foram realizadas, também,
ações junto a Reserva Extrativista
do Ciriaco, Unidade de Conservação
de uso sustentável, localizada no município
de Cidelândia. Dentro desta UC, foram apreendidos
cinco caminhões e uma pá carregadeira,
as quais estavam sendo utilizados para extração
ilegal de cascalho.
Para a realização
da operação, foram disponibilizados
13 fiscais do Ibama dos estados do Maranhão,
Paraíba, Rio Grande do Sul e Piauí,
além do apoio de oito Policiais do Batalhão
Florestal
Suzane Guedes Barbosa
Ibama/Imperatriz/MA
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Ibama multa município e
Companhia de Águas por poluir Córregos
no Espírito Santo
Vitória (14/08/2008) -
Fiscais do Ibama foram até o Município
de Pinheiros, atendendo à solicitação
do Ministério Público da cidade, para
verificar a denúncia de poluição
nos Córregos Jundiá e Vitorão,
ambos situados em perímetro urbano. O Município
de Pinheiros e a Companhia de Tratamento de Águas
do Espírito Santo-Cesan foram multados em
R$ 50 mil cada um, por crime de degradação
ambiental.No local, foram identificadas diversas
irregularidades. No bairro Nova Galiléia
onde devia ter sido construída uma estação
de tratamento de esgoto, existia um depósito
de detritos que vinham de toda a cidade e toda a
água suja que passava por ali era desembocada
diretamente nos córregos Jundiá e
Vitorão.
Segundo os fiscais do Ibama a
situação era tão calamitosa
que a própria população do
entorno destruiu este depósito porque não
suportava o fedor exalado dali. Também foi
constatado a existência de inúmeros
urubus que não saem do bairro por causa dos
detritos ali encontrados e disputam espaço
com a população.
Os córregos poluídos
são utilizados para irrigação
em lavouras de café e mamão por pequenos
produtores rurais da região. O que também
prejudica a lavoura e economia local. A fiscalização
do Ibama também constatou dificuldades na
coleta de lixo do município, onde lixões
ficam dividindo espaço com bairros residenciais
da cidade.
Mais ações de fiscalização
do Ibama serão realizadas na região
norte do Espírito Santo contra crimes de
degradação ambiental.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES
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Fiscais do Ibama retiram tapagens
de igarapés em Reserva Extrativista do Pará
Belém (14/08/08) - Fiscais
do Ibama com o apoio do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
e Centro de Proteção Ambiental da
Eletronorte desobstruiu a nascente dos igarapés
Mumuré, Rio da Pedra e Igarapé do
Tortinho que ficam na Reserva Extrativista Ipau-Anilzinho,
nordeste paraense.
A ação foi resultado
de uma ordem de fiscalização encaminhada
pelo Ministério Público Federal no
Pará, por meio do Procurador Felício
Pontes, que recebeu uma denúncia de que os
rios estariam obstruídos.
As tapagens foram destruídas
e a tela de arame foi apreendida. Após a
conclusão das desobstruções
dos igarapés, a equipe voltou ao local e
por meio de informações anônimas,
o Ibama chegou ao responsável pelo crime
ambiental, que foi autuado e pagará multa
de R$700,00 além de ter assinado termo de
apreensão pela tela de arame.
De acordo com o coordenador da
ação, Cláudio Rocha, o responsável
foi autuado por utilizar apetrechos de pesca proibidos
pelo órgão ambiental competente. “Tapagens
com talas, cipós, varas e tela de arame nos
igarapés não podem ser utilizados
para a pesca, porque agridem os animais e trazem
desequilíbrio ecológico. Isso porque,
quando uma tapagem é feita, todo tipo de
animal aquático é preso. Os pescadores
escolhem o que serve para eles e se desfazem dos
demais”, afirma.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA
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Fiscalização do
Ibama apreende lagostas e petrechos proibidos no
Ceará
Brasília (12/08/2008) -
Fiscais do Ibama atuando em duas ações
da operação Impacto Profundo, que
combate a pesca ilegal de lagostas no litoral do
Ceará, apreenderam 108 quilos do crustáceo,
e quase cinco quilômetros de redes caçoeiras,
proibidas. A ação foi realizada em
pontos de desembarque de pescados na capital e em
outros municípios do litoral leste do estado.
No litoral leste, nos municípios
de Mundaú, Flexeira e Baleia, foram apreendidos
3500 metros de caçoeiras e 68 quilos de lagostas,
em Fortaleza os fiscais recolheram 1200 metros da
rede proibida e 40 quilos do crustáceo. Em
Acaraú foram apreendidos 2500 metros de redes
caçoeiras. Os pescadores responsáveis
pelas lagostas e pelos petrechos fugiram e não
foram encontrados pela fiscalização.
A carne da lagosta é muito
apreciada e valorizada no mercado internacional,
o que aumenta a pressão da pesca, que quando
realizada com métodos proibidos ameaça
a já escassa população do animal
no estado, e em conseqüência a fonte
de renda de inúmeras famílias que
vivem da pesca do crustáceo.
Christian Dietrich
Ascom Ibama/sede