Desenvolvimento Sustentável
- 05/09/2008 - Na segunda-feira (8), pescadores
da Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Amanã, no Amazônas,
voltam para os lagos do Pantaleão, área
de várzea com cerca de 16 mil hectares, com
23 lagos e 11 ressacas, formando 34 ambientes de
pesca de grande potencial pesqueiro. Dessa vez,
a pesca – a terceira desde setembro de 2007 – será
de tambaqui, peixe de grande valor comercial.
A pesca reforça os resultados
positivos do Acordo do Pantaleão, negociação
que durou pelo menos três anos com o objetivo
de integrar os pescadores profissionais e os que
vivem na reserva, garantindo dessa forma o uso sustentável
dos recursos pesqueiros da área. O pacto
estabeleceu, durante dois anos, a conservação
dos lagos para recuperação dos estoques.
O esforço valeu a pena.
A primeira pesca, de 25 de setembro a 5 de outubro
de 2007, registrou um total de 19.374 quilos de
pescada e tambaqui e R$ 31.766 arrecadados. Deduzidas
as despesas da operação, o lucro da
venda do pescado – cerca de R$ 24.800 – foi aplicado
na manutenção do Acordo e para a reforma
das três bases de apoio às operações.
O valor restante foi dividido entre os pescadores
participantes da despesca. A previsão para
a próxima incursão também é
positiva. Os pescadores estimam a captura de 20
toneladas de tambaqui.
O termo despesca é empregado
na aqüicultura para definir a operação
de retirada do peixe cultivado em viveiro quando
atinge o tamanho comercial.
Até o início das
negociações, em 2004, a região
era explorada também por pescadores urbanos
das cidades do entorno, como Tefé e Alvarães.
No entanto, como a área do Pantaleão
é situada numa reserva de desenvolvimento
sustentável e não havia acordo para
o uso por pescadores urbanos, a pesca ficava restrita
só aos seus usuários e moradores,
o que era motivo de conflito entre os grupos.
O Acordo teve o apoio do Instituto
de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá
(IDSM), que auxiliou os participantes com informações
técnicas, e do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama). Esse forneceu apoio técnico e recursos
financeiros, por meio do Programa de Manejo dos
Recursos Naturais da Várzea (Provárzea).
Por intermédio de convênios
com o Instituto de Proteção Ambiental
do Amazonas (Ipaam), o IDSM é responsável,
junto com as comunidades, pela gestão da
Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã,
onde está o Pantaleão, e também
pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá, ambas próximas à
cidade de Tefé (AM).
Assessoria de Imprensa – IDSM
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CNPq lança edital para
promoção e conservação
de recursos hídricos
Desenvolvimento Sustentável
- 05/09/2008 - O Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq/MCT)
vai apoiar ações de conservação
de água e do solo e de aumento da produção
de água em unidades rurais familiares. Os
projetos serão selecionados por meio de edital,
voltado ao incentivo a adoção de conhecimentos,
tecnologias e metodologias participativas para apropriação
integrada de práticas agrícolas, florestais
e sanitárias.
Estão disponíveis
R$ 10 milhões dos Fundos Setoriais do Agronegócio
e de Recursos Hídricos, e as propostas devem
ser encaminhadas ao CNPq até 22 de setembro,
contemplando temas como o restabelecimento das funções
hidrológicas dos ecossistemas; adoção
de técnicas agrícolas que promovam
o uso sustentável e conservação
da água; tecnologias para recuperação
e proteção de nascentes, matas ciliares
e áreas de preservação permanentes;
conservação e valoração
de serviços ambientais; e tratamento de efluentes
e destinação adequada de resíduos
nas propriedades agrícolas.
Poderão apresentar propostas
pesquisadores com vínculo empregatício
com instituições de ensino superior
públicas, comunitárias, confessionais
e filantrópicas, instituições
públicas de pesquisa e/ou extensão.
O coordenador do projeto deve possuir título
de doutor e ter seu currículo cadastrado
na Plataforma Lattes, para que seja possível
o preenchimento e envio da proposta ao CNPq, ter
produção científica ou tecnológica
relevante, nos últimos cinco anos, na área
específica do projeto de pesquisa e ser,
obrigatoriamente, o coordenador do projeto.
As propostas devem ser apresentadas
sob a forma de projeto e encaminhadas ao CNPq exclusivamente
via Internet, por intermédio do Formulário
de Propostas Online, disponível aqui.
Assessoria de Comunicação do CNPq
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Pesca sustentável garante
retorno para comunidades da Reserva Amanã
Amazônia - 05/09/2008 -
Na próxima segunda-feira (8), pescadores
da Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Amanã partem para os lagos do Pantaleão,
área de várzea com aproximadamente
16 mil hectares com 23 lagos e 11 ressacas, formando
34 ambientes de pesca de grande potencial pesqueiro.
Dessa vez, a pesca será de tambaqui, peixe
de bom valor comercial.
Essa será a terceira pesca
realizada desde setembro de 2007, e reforça
os resultados do Acordo do Pantaleão, negociação
que durou pelo menos três anos, e tem o objetivo
de integrar os pescadores profissionais e os que
vivem na reserva, garantindo dessa forma o uso sustentável
dos recursos pesqueiros da área. O pacto
estabeleceu, durante dois anos, a conservação
dos lagos para recuperação dos estoques.
O esforço valeu a pena.
A primeira pesca, realizada de 25 de setembro a
5 de outubro de 2007, registrou um total de 19.374
quilos de pescada e tambaqui, e um retorno de R$
31.766. Deduzidas as despesas da operação,
o lucro da venda do pescado – cerca de R$ 24.800
– foi utilizado para a manutenção
do Acordo e para a reforma das três bases
de apoio às operações. O valor
restante foi dividido entre os pescadores que participaram
da despesca. Para a próxima retirada, os
pescadores estimam pescar 20 toneladas de tambaqui.
Até o início das
negociações em 2004, a região
era explorada também por pescadores urbanos
das cidades do entorno, como Tefé e Alvarães.
No entanto, como a área do Pantaleão
é situada numa reserva de desenvolvimento
sustentável e não havia acordo para
o uso por pescadores urbanos, a pesca ficava restrita
somente aos seus usuários e moradores, o
que era motivo de conflito entre os grupos.
O Acordo teve o apoio do Instituto
de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá
(IDSM/MCT), que auxiliou os participantes com informações
técnicas, e do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama). Esse último forneceu apoio técnico
e recursos financeiros, por meio do Programa de
Manejo dos Recursos Naturais da Várzea (Provárzea).
Por intermédio de convênios com o Instituto
de Proteção Ambiental do Amazonas
(IPAAM), o IDSM é responsável, junto
com as comunidades, pela gestão da Reserva
de Desenvolvimento Sustentável Amanã,
onde está o Pantaleão, e também
pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá, ambas próximas à
cidade de Tefé (AM).
Assessoria de Imprensa do Instituto Mamirauá