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AMBEV APRESENTA À SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE MUDANÇAS PARA A “SKOL LITRÃO”

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Setembro de 2008

Representantes da Ambev, indústria que recentemente lançou a embalagem de cerveja “Skol Litrão”, apresentaram nesta terça-feira (16) à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos as ações que serão desenvolvidas para orientar os consumidores que a nova garrafa é retornável. Entre elas, a mudanças no rótulo e na campanha de divulgação - dando destaque para a palavra “retornável” - e o treinamento de 180 promotoras que estarão nos principais pontos de venda no Paraná informando que as garrafas não são descartáveis.

A iniciativa da indústria só aconteceu depois do secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, classificar a nova embalagem como “cacareco” ambiental e alertar a sociedade sobre os prejuízos que poderia trazer à natureza.

Segundo o secretário, o produto vinha sendo oferecido nos pontos de venda como embalagem descartável. “O rótulo da cerveja não esclarecia se a embalagem era retornável ou não. Os consumidores ficaram confusos com relação à correta destinação da embalagem da cerveja”, comentou Rasca. “Com estas mudanças e o início da troca das embalagens em mais de 20 redes de supermercados esta garrafa passa ser realmente retornável”, acrescentou.

A inclusão dos grandes geradores de resíduos nos processos de coleta e reciclagem dos produtos que disponibilizam no mercado – como determina a Lei Federal 6.938/81, que aborda, entre outros temas, a responsabilidade solidária na destinação final dos resíduos sólidos, e a Lei Estadual 12.493/99, que dispõe sobre a destinação final dos resíduos no Paraná – é uma ação do programa Desperdício Zero, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente.

Para o coordenador do programa, Laerty Dudas, a negociação feita com a Ambev deve servir de exemplo a outras empresas, para que adotem a política ambiental aliada às ações de venda. “As ações comerciais e de marketing das grandes empresas têm que estar alinhadas com as corretas políticas ambientais, inclusive em relação à preocupação com a destinação final dos resíduos, que no caso são as embalagens, para que todos ganhem com a preservação do meio ambiente”, concluiu.

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IAP e Ministério Público Estadual vão trocar informações para punir crimes ambientais

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Ministério Público Estadual uniram esforços para acelerar a punição dos infratores ambientais. Nesta terça-feira (16), o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, e o procurador-geral de Justiça do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, assinaram protocolo de intenções para integrar as instituições e agilizar a troca de informações, o que tornará mais rápida a conclusão dos processos encaminhados à Justiça.

Segundo Burko, a expectativa é reduzir para seis meses o tempo entre a autuação e a conclusão do processo – o que podia levar até cinco anos. Ele também destacou que este trabalho conjunto já era realizado por meio do envio ao Ministério Público das multas emitidas pelo IAP e Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, que dão origem a processos administrativos no Instituto, com o objetivo de embasar processos criminais e ações civis públicas para reparação dos danos causados ao meio ambiente.

“O Ministério Público necessita das informações do IAP para fundamentar os processos e ingressar com os processos ou ações que vão resultar na punição do infrator. Isso envolvia a troca de inúmeros ofícios e acabava por comprometer a agilidade dos processos”, explicou Burko.

Segundo o presidente do IAP, será implantado até o final deste ano um novo software para acompanhamento dos processos administrativos, que poderão ser consultados via internet pelos promotores do Ministério Público. “As diversas ações ambientais existentes no Estado serão unificadas, desburocratizando o acesso às informações e potencializando a proteção do patrimônio natural”, disse.

Para o procurador-geral de Justiça, a iniciativa conjunta vai trazer resultados positivos para a sociedade paranaense. “Sem dúvida vai propiciar que se possa unificar o conhecimento técnico do IAP com o conhecimento jurídico do Ministério Público não só na perspectiva da formulação de políticas públicas, mas principalmente na implementação desta política e das leis ambientais”, afirmou.

Além do acesso direto às informações, o protocolo de intenções também prevê a realização de seminários regionais visando esclarecer as atividades das duas instituições e a definição conjunta de ações prioritárias para implementar as políticas ambientais no Estado.

O coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Meio Ambiente do Ministério Público, Saint-Clair Honorato Santos, destacou a importância da cooperação. “Como todos trabalhamos prestando serviço à sociedade, é muito importante que as instituições estejam integradas, com políticas definidas e ações concretas. Essa união de forças tem como objetivo melhorar estes serviços”, concluiu.

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Governo doa detergente feito com óleo reciclado para Hospital Erasto Gaertner

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, doou nesta sexta-feira (19) ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, mais de 80 litros de detergente produzidos a partir da reciclagem do óleo de cozinha. A entrega foi feita durante a abertura do II Seminário de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde.

O detergente é proveniente da troca de 850 litros de óleo usado que foram entregues nos últimos três meses no ponto de recebimento instalado na sede da Secretaria. “Com atitudes simples e a participação da comunidade, o óleo vegetal teve um destino final adequado, a reciclagem, beneficiando o meio ambiente e também o hospital, que é referência no tratamento de câncer e precisa de colaborações como esta”, afirmou.

A diretora do hospital, Claudiane Ligia Minari, agradeceu a ajuda da Secretaria e elogiou o trabalho realizado pelo programa Desperdício Zero para estimular o recolhimento de óleo vegetal. “A Secretaria tem se mostrado incansável na busca por um meio ambiente melhor e vem fazendo isso de uma forma muito interessante, mobilizando toda a sociedade paranaense em suas ações”, afirmou.

“Ficamos muito gratos por receber este presente, que, além de colaborar com a qualidade da nossa natureza, vai possibilitar a utilização dos recursos que seriam gastos com detergente em benefício dos pacientes”, completou.

PREJUÍZOS – Durante a abertura do evento, o secretário Rasca ainda destacou os danos que o óleo de cozinha pode provocar ao meio ambiente, como a perda de qualidade dos rios - principais receptores do óleo descartado em ralos e bueiros, por exemplo.

“O potencial de contaminação do óleo é impressionante: um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água”, informou. Outro prejuízo causado pelo óleo é o comprometimento da vida aquática, pois a substância cria uma película na superfície que dificulta a entrada de luz e a troca de oxigênio.

“Isso sem falar do problema que pode acarretar para o tratamento dos esgotos. O óleo pode fazer com que haja entupimento dos encanamentos prejudicando o tratamento. E isso prejudica a própria residência, pois pode causar o retorno desse esgoto e a manutenção dos mesmos”, explicou.

TROCA - O programa de recolhimento de óleo de cozinha é uma iniciativa do programa Desperdício Zero, que incentiva a reutilização máxima dos resíduos – diminuindo, assim, o volume de materiais que chega aos aterros sanitários.

Em Curitiba, a Secretaria do Meio Ambiente realiza a troca do óleo coletado por produtos de limpeza da empresa Ambiental Santos, que aproveita o material para produzir detergente, água sanitária, sabão em pasta e pedra. Apenas empresas licenciadas pelo IAP podem fazer o recolhimento do óleo usado e assim fazer a troca por produtos fabricados a partir do próprio resíduo.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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